O que pensa o Bispo de Joinville? Entrevista concedida neste dia 16 de fevereiro de 2013 ao jornal da cidade, abordando temas como: dogmas, Igreja Católica, renúncia do papa Bento XVI, o futuro da …Mais
O que pensa o Bispo de Joinville?
Entrevista concedida neste dia 16 de fevereiro de 2013 ao jornal da cidade, abordando temas como: dogmas, Igreja Católica, renúncia do papa Bento XVI, o futuro da Igreja e o próximo papa.
A preocupação com a lei seca, em virtude dos padres e bispos tomarem vinho, onde até a diocese de Curitiba tomou a frente em substituir o vinho pelo suco de uva. E devido ao escândalo causado e pelo protesto dos fiéis, voltaram atrás com o vinho.
Sobre o celibato, o bispo dá a entender, que isso pode ser mudado: "discutido mais abertamente, inclusive de homens casados, que possam se tornar sacerdotes".
Que melhorou a velocidade da missa ao passo que foi introduzido os ministros. "São homens casados, que não poderão ser padres em princípio agora, né. [...] Apenas não consagram a Eucaristia e não podem confessar. O resto eles fazem tudo já."
E pensar que chegaríamos a esse ponto de ouvir de um bispo que o celibato; aos 6 minutos do vídeo: "não é um dogma de fé, de fato. É apenas um costume arraigado dentro da Igreja Católica, desde o início da Igreja."
Leia-se abaixo a verdadeira instrução que consta na Sagrada Escritura:
- Dimensão escatológica: “estes são os que não se contaminam com mulheres, pois são virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro por onde quer que se vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas à Deus e ao Cordeiro”. (Apocalipse 14,4).
São Paulo aconselha o celibato – (I Coríntios 7,1-8; 25,32; 35-38) Receberão uma grande recompensa os que se mantiverem no celibato. “Pedro começou a dizer-lhe: Eis que deixamos tudo e te seguimos. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo, ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por causa de mim e por causa do Evangelho, que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, com perseguições, e no século vindouro a vida eterna”. (Marcos 10,28- 29).
Conclusão
Quando Jesus formava seu ministério, ele dizia aos Apóstolos: “Largue tudo que tem e segue-me.” Ora, sabemos que os apóstolos não levaram mulheres, filhos e bens materiais para seguir Jesus.
O que diz os Concílios?
Já o Concílio de Elvira, na Espanha (310 A.D), no Cânon 33, ao tratar da continência sacerdotal, apresenta o celibato como uma norma que deve ser mantida e observada e não como uma inovação. E o fato de não ter havido nem revolta nem surpresa mostra que essa era a realidade.
O mesmo se dá no Concílio da Igreja da África, por volta de 390 e sobretudo no Concílio de Cartago, também no norte da África, (ano 419), do qual participou nada menos do que Santo Agostino. Esses Concílios lembram a práxis eclesiástica da obrigação do celibato, afirmando que tal praxe é de tradição apostólica.
O que nos diz o Cardeal Stikler?
Mais do que tudo, o Sacerdócio do Novo Testamento é uma particpação no Sacerdócio de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote. E, portanto, o Padre tem uma ligação misteriosa e especial com Cristo, em cujo nome e por cujo poder ele oferece o sacrifício incruento (in persona Christi). Portanto, é dessa ligação sobrenatural com o Salvador que vem a razão mais profunda do celibato sacerdotal.
O que existe hoje, aponta o Cardeal, é uma crise de identidade no clero, da qual decorre a crise do celibato. É preciso restaurar a verdadeira identidade do sacerdote, para que ele compreenda as razões profundas de seu celibato e, poratanto, de sua vocação.
Entrevista concedida neste dia 16 de fevereiro de 2013 ao jornal da cidade, abordando temas como: dogmas, Igreja Católica, renúncia do papa Bento XVI, o futuro da Igreja e o próximo papa.
A preocupação com a lei seca, em virtude dos padres e bispos tomarem vinho, onde até a diocese de Curitiba tomou a frente em substituir o vinho pelo suco de uva. E devido ao escândalo causado e pelo protesto dos fiéis, voltaram atrás com o vinho.
Sobre o celibato, o bispo dá a entender, que isso pode ser mudado: "discutido mais abertamente, inclusive de homens casados, que possam se tornar sacerdotes".
Que melhorou a velocidade da missa ao passo que foi introduzido os ministros. "São homens casados, que não poderão ser padres em princípio agora, né. [...] Apenas não consagram a Eucaristia e não podem confessar. O resto eles fazem tudo já."
E pensar que chegaríamos a esse ponto de ouvir de um bispo que o celibato; aos 6 minutos do vídeo: "não é um dogma de fé, de fato. É apenas um costume arraigado dentro da Igreja Católica, desde o início da Igreja."
Leia-se abaixo a verdadeira instrução que consta na Sagrada Escritura:
- Dimensão escatológica: “estes são os que não se contaminam com mulheres, pois são virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro por onde quer que se vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas à Deus e ao Cordeiro”. (Apocalipse 14,4).
São Paulo aconselha o celibato – (I Coríntios 7,1-8; 25,32; 35-38) Receberão uma grande recompensa os que se mantiverem no celibato. “Pedro começou a dizer-lhe: Eis que deixamos tudo e te seguimos. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo, ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por causa de mim e por causa do Evangelho, que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, com perseguições, e no século vindouro a vida eterna”. (Marcos 10,28- 29).
Conclusão
Quando Jesus formava seu ministério, ele dizia aos Apóstolos: “Largue tudo que tem e segue-me.” Ora, sabemos que os apóstolos não levaram mulheres, filhos e bens materiais para seguir Jesus.
O que diz os Concílios?
Já o Concílio de Elvira, na Espanha (310 A.D), no Cânon 33, ao tratar da continência sacerdotal, apresenta o celibato como uma norma que deve ser mantida e observada e não como uma inovação. E o fato de não ter havido nem revolta nem surpresa mostra que essa era a realidade.
O mesmo se dá no Concílio da Igreja da África, por volta de 390 e sobretudo no Concílio de Cartago, também no norte da África, (ano 419), do qual participou nada menos do que Santo Agostino. Esses Concílios lembram a práxis eclesiástica da obrigação do celibato, afirmando que tal praxe é de tradição apostólica.
O que nos diz o Cardeal Stikler?
Mais do que tudo, o Sacerdócio do Novo Testamento é uma particpação no Sacerdócio de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote. E, portanto, o Padre tem uma ligação misteriosa e especial com Cristo, em cujo nome e por cujo poder ele oferece o sacrifício incruento (in persona Christi). Portanto, é dessa ligação sobrenatural com o Salvador que vem a razão mais profunda do celibato sacerdotal.
O que existe hoje, aponta o Cardeal, é uma crise de identidade no clero, da qual decorre a crise do celibato. É preciso restaurar a verdadeira identidade do sacerdote, para que ele compreenda as razões profundas de seu celibato e, poratanto, de sua vocação.
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