Santa Face de Manoppello: Padre Domenico da Santa Face
Santa Face de Manoppello: Padre Pio e Padre Domenico

Padre Pio de Pietrelcina e os fenómenos de bilocação relacionados com a sua morte
As vidas paralelas do Padre Pio e do Padre Domenico da Santa Face
por Antonio Bini

Padre Domenico capturado em filme no cortejo fúnebre de Padre Pio enquanto ainda permanece em Manoppello

A vida do Padre Pio de Pietrelcina, marcada por tantos episódios extraordinários, atraiu massas de devotos, da Itália e do exterior, ao santuário dos Capuchinhos de San Giovanni Rotondo. Tive o privilégio de ser batizado por ele a 6 de janeiro de 1952. Padre Pio - é difícil para mim chamá-lo de outra forma, embora ele tenha sido declarado santo - também casou os meus pais a 28 de outubro de 1950, às 5 da manhã, como atestam os documentos, para evitar a multidão de peregrinos que, desde as primeiras horas do dia, aguardavam para encontrá-lo ou mesmo apenas para vê-lo. Só depois da morte dos meus pais eu percebi, gradualmente, o valor daquele presente que eu mantive escondido, talvez até de mim mesmo, até há alguns anos atrás. Naquela época, o meu pai não possuía carro, mas tinha alugado um para chegar a San Giovanni Rotondo de Abruzzo. Ainda não havia autoestrada e a viagem levou algumas horas devido ao mau estado das estradas. Mas tais dificuldades não eram nada comparadas com os desafios que foram superados para obter a disponibilidade do sagrado capuchinho.

Padre Pio celebra o casamento de Fernanda e Vitantonio Bini, San Giovanni Rotondo 28 de outubro de 1950

Lembro-me do forte carisma do Padre Pio, a presença de tantos peregrinos que esperavam horas para que ele aparecesse de uma das duas aberturas laterais no altar da velha igreja que estava ligada ao convento - e as filas imensas para o seu confessionário. Até as crianças permaneciam extasiadas e silenciosas, quase com medo da sua presença. A última vez que o vi, alguns meses antes da sua morte, ele acompanhou a missa na parte superior da nova igreja e estava visivelmente em sofrimento. Muitos estavam lá com compaixão pelo seu sofrimento e preocupação com a sua saúde.
(...)
Alguns anos depois, “redescobri” Padre Pio enquanto aprendia mais sobre a Santa Face [de Manoppello]. Quando em dezembro de 1998, como gestor de um projecto de comunicação para o Jubileu de 2000, fui chamado a participar de uma conferência sobre essa singular imagem de Cristo; eu ainda não sabia muito sobre ela porque, mesmo tendo já ouvido falar, não me pareceu particularmente interessante, na medida em que as publicações e os guias, quando se referem a ela, desrevem-na como se fosse uma pintura normal.
Nesta ocasião, escutei com interesse o relatório do Padre Heinrich Pfeiffer, professor de arte cristã na Universidade Gregoriana de Roma, que após anos de estudo delineou a sua hipótese sobre o véu, que ele considerava a verdadeira face de Cristo, a de Verónica (vero ícone). Alguns dias depois, voltei ao Santuário de Manoppello para recolher o que havia sido escrito sobre a Santa Face, querendo estudar em profundidade a história do véu. O então Padre Guardião, Padre Germano, disse-me que eu poderia levar todos os números duplicados das revistas e publicações dos arquivos. Entre os documentos que eu tinha excluído estava o testemunho sobre a vida de um membro do mosteiro dos capuchinhos - o Padre Domenico da Cese - que falecera a 17 de setembro de 1978, em consequência de um acidente de trânsito em Turim, onde fora para visitar o Santo Sudário.
Pude, então, conhecer o estreito relacionamento espiritual entre Padre Pio e o Padre Domenico. Eles tinham-se conhecido em 1940, em San Giovanni Rotondo, quando o capuchinho de Abruzzo estava a deixar as suas funções de capelão militar na Albânia durante a Segunda Guerra Mundial. Daquela época em diante, a vida de Pe. Domenico tornou-se, de facto, paralela à de Padre Pio, mesmo nos estigmas.

Pe. Domenico nasceu a 27 de Março de 1905 em Cese, perto de Avezzano, teve uma infância marcada por eventos singulares, como a sua previsão do terremoto que devastou Abruzzo a 13 de Janeiro de 1915, com trinta mil mortos. Ele próprio fora salvo por um homem cuja face ele reconheceu muitos anos depois em Manoppello: o próprio rosto santo.
Encontrei também testemunhos sobre o caso da bilocação do Padre Pio diante da relíquia de Manoppello, em 22 de Setembro de 1968, no alvorecer do último dia da sua vida terrena. Teria sido o próprio Pe. Domenico que, tendo aberto de manhã cedo as portas da igreja, encontrara o famoso capuchinho em oração no coro atrás do altar, oferecendo o sofrimento a Jesus. Disse-lje: "Estou a chegar ao fim. Ora por mim. Ver-nos-emos no Céu". Foi o próprio Pe. Domenico relatar que, anos antes, ao contar ao Padre Pio o seu encontro com a Santa Face, o santo de Pietrelcina observado: "É o maior milagre que temos".
Este episódio foi confirmado com facilidade e simplicidade pelo irmão Vincenzo D'Elpidio, durante anos seu devo amigo, ainda hoje procurado por muitas pessoas ligadas ao Pe. Domenico, muitas das quais testemunharam - num livro recente - as suas memórias e experiências de fé, que deram origem a histórias de humanidade ordinária e extraordinária, uma expressão não só da cultura rural difundida na Itália dos anos cinquenta aos anos setenta, mas também do mundo dos negócios e dos profissionais e de muitos homens e mulheres religiosos também, todos unidos pela busca de encorajamento e esperança de que o capuchinho, com a sua poderosa aparência física e a espessa barba branca, era capaz de prover. Foram inúmeras as pessoas que se dirigiram a ele, inclusive enviadas pelo próprio Padre Pio, "para poupá-las da viagem a San Giovanni Rotondo". Outro capuchinho, o Pe. Guglielmo Alimonti, discípulo do Padre Pio e conhecido por fundar mais de 400 grupos de oração do Padre Pio, escreve que o Pe. Domenico era “um filho digno de São Francisco e um sacerdote santo”, declarando que pretendia abster-se de testemunhar "os sinais carismáticos, que estavam sob os olhos de todos e lhe causaram sofrimento e humilhação". No testemunho de outro capuchinho, o Pe. Leone Campana, ele aparece referido como um frade alvo de maledicência por alguns outros capuchinhos, embora fosse amplamente considerado como um religioso exemplar, se não mesmo um santo.
O Pe. Domenico sofreu sofrimentos e humilhações, assim como o Padre Pio, mesmo que não atingissem os níveis de perseguição do Santo Ofício e não despertassem a atenção dos meios de comunicação. Também no caso de Pe. Domenico, surgiram suspeitas entre alguns irmãos invejosos devido ao constante influxo de peregrinos dirigidos unicamente ao pobre capuchinho, que ouvia confissões incansavelmente, de manhã à noite, que consolavam e fortaleciam na fé tantas pessoas necessitadas de uma palavra de encorajamento e esperança, que recebia e escrevia todos os dias dezenas de cartas dirigidas àqueles que buscavam a sua ajuda. Ele dirigia estes pedidos de oração à prodigiosa Santa Face. E há muitos a referir o seu fervor ao transmitir a singularidade desta imagem. Para muitos, ele era o "Padre Domenico da Santa Face".

A coletânea publicada com testemunhos começa com uma oração pela beatificação do Pe. Domenico Cese escrita pelo bispo de Sora, Luca Brandolini que, com profunda devoção refere "os humildes capuchinhos que tiveram o privilégio de compartilhar visivelmente a paixão de Jesus e o dom de ser capaz de ler as profundezas das almas para aliviar a sua dor e reconciliá-las com Deus". A oração é de 18 de fevereiro de 2006.
Em Agosto de 2012, o nome do Pe. Domenico foi incluído entre os "veneráveis e/ou 'servos de Deus' " no livro "Sulle Orme dei santi: Santorale cappuccino" (Nas pegadas dos santos: santoral capuchinho), publicado em San Giovanni Rotondo, com prefácio do Ministro geral OFM Cap. Mauro Johri, mas trata-se apenas um erro com sabor amargo, pois o processo de beatificação ainda não foi iniciado, apesar da relevante documentação reunida sobre a vida extraordinária deste humilde capuchinho amante da Santa Face.
O Pe. Domenico era um simples frade, não era um estudioso. Num livro de Enrico Sammarco, intitulado "Ricordando il Volto Santo", ed. Porziuncula, Assis, 1972, o autor descreve a homilia do capuchinho, destacando a insistência com que ele chamava, "repetidamente, a atenção dos ouvintes para a Santa Face.” Numa outra ocasião em que voltou a passar lá, Sammarco recorda o debate que começou em torno da Santa Face, afirmando que os argumentos de Pe. Domenico eram baseados “apenas em especulação piedosa”, enquanto a abordagem racionalista do autor “preferia seguir os argumentos fornecidos pela realidade histórica".
Sammarco, utrapassadas as hesitações iniciais, confessa ter sido conquistado pela Santa Face, a que chamou "milagre vivo". O seu ensaio também é interessante porque, pela primeira vez, se revelou um campo de conflito e controvérsia entre os estudiosos do sudário - Sammarco foi um dos primeiros a conhecer e estudar a Santa Face - em relação à relíquia de Manoppello. Essas posições, que com a difusão mais ampla do conhecimento da Santa Face se tornariam cada vez mais difíceis, eram evidentemente conhecidas pelo Pe. Domenico, que queria ir a Turim para a exposição do Sudário, de 27 de Agosto a 8 de Outubro de 1978. E foi, justamente, em Turim que o Pe. Domenico viria a falecer a 17 de Setembro, em consequência de um acidente de trânsito, que segundo o testemunho de um padre romano, Dom Aldo Bollini, cuja data havia sido prevista por si.
Neste contexto, a declaração dada pelo Sr. Francesco Chionni de Rieti, que levara o capuchinho no seu próprio automóvel para Turim, dá-nos muito que pensar.
Chionni, já falecido, estava lá para ajudar o Pe. Domenico nas últimas horas de vida. Ele escreveu que o frade, deitado doente na sua cama de hospital, perdoou e consolou o jovem que o atingiu com o seu carro e ofereceu "este sacrifício pelo Sudário de Turim". É impressionante como ele se jugava o responsável pela desprezo a que até então o vasto leque de sindologistas votavam a Santa Face, de que ele era o defensor humilde e tenaz no pequeno santuário ao pé de Maiella, naquela época quase desconhecido.
À luz do que aconteceu na extraordinária difusão do conhecimento da Santa Face nos últimos 10-15 anos, e depois da peregrinação a Manoppello feita por Bento XVI, devemos pensar naquele sacrifício e nos que, muitas vezes tratando-se mesmo de homens e mulheres religiosos, tomam posições que vão além da simples crítica daqueles que acreditam e estudam a Santa Face (e, portanto, a própria Santa Face), que é, naverdade, um fenómeno extraordinário, tal como o Sudário, representando, juntos, diferentes aspectos de uma única realidade.
Em junho de 2011, a revista Il Volto Santo di Manoppello descreve, num artigo meu, o encontro em Manoppello que contou com a participação de cerca de duzentos devotos do Pe. Domenico para iniciar a investigação do processo diocesano de beatificação do capuchinho, convidando todos os que não pudessem estar presentes na reunião a enviar os seus testemunhos, cartas e documentos.
Entre as pessoas que responderam ao convite, o Sr. Francesco Bernardino Farchioni, residente em Rieti, relatou em 29 de Agosto de 2011 um episódio incomum que ocorreu durante o funeral do Padre Pio. O Sr. Farchioni no dia do funeral veio com o seu amigo Francesco Chionni para Manoppello e os dois estavam prestes a partir para o San Giovanni Rotondo juntamente com o Pe. Domenico, que não aceitou o convite. Nesse momento, Farchioni e o seu amigo Francesco Chionni desistiram da ideia de continuar asua jornada, permanecendo em Manoppello. Algumas semanas depois, os dois amigos voltaram para visitar o Pe. Domenico. Durante a sua estadia, chegaram várias camionetas de peregrinos. Algumas mulheres vieram ao Pe. Domenico, que estava a conversar com os dois jovens de Rieti em frente ao santuário, para perguntar por que é que ele não respondera à sua saudação quando estava no funeral do Padre Pio. Nesse momento, o Pe. Domenico pediu desculpa, dizendo que tinha de sair para ouvir algumas confissões e abençoar os grupos de peregrinos. Quando regressou, o Sr. Farchioni perguntou: "Pe. Domenico, mas no dia do funeral nós estávamos aqui. Agora tem de me explicar isto!" O capuchinho ficou em silêncio. Após nova insistência, o Pe. Domenico respondeu evasivamente, "Francesco, queres saber tudo!" Farchioni absteve-se de tentar chegar ao fundo da questão, também por sugestão do seu amigo Chionni que, dez anos depois, acompanhou o Pe. Domenico na trágica peregrinação ao Sudário de Turim.
Este testemunho certamente poderia ser classificado entre os muitos episódios incomuns que são atribuídos à vida do Pe. Domenico. Então, nas últimas semanas, ouvi rumores sobre o facto de que o Pe. Domenico teria sido visto e reconhecido num documentário recente sobre a vida do Padre Pio.

Graças à sobrinha do Pe. Domenico, Caterina e seu marido, consegui trechos de um vídeo. Mas a qualidade era muito pobre e eu não tinha os elementos informativos sobre o canal de televisão, o título, o realizador, etc. Depois de muita pesquisa, consegui saber que se trata de um documentário de Nicola Vicenti intitulado "Padre Pio: La Storia di un santo”, que foi para o ar a 11 de Junho de 2010 no canal de televisão RAI 3. O documentário é o resultado de um trabalho extraordinário de pesquisa e reunião de materiais documentais, fotográficos e videográficos, vindo de vários arquivos e colecções.
A visualização das sequências individuais de imagens permite confirmar a presença do capuchinho na procissão fúnebre, enquanto se move lentamente do Santuário para o centro da cidade, entre duas filas de multidões, com mais de cem mil pessoas vindas de todos os lados de Itália e também do exterior para San Giovanni Rotondo. Uns poucos frames de filme, capturados pelo Instituto Luce, são suficientes para ver o capuchinho, que acompanha a procissão com grande atenção, quase cercado pelos Carabinieri, enquanto numa sequência posterior, se pode ver o mesmo frade no momento em que ele está a abandonar a procissão dos capuchinhos.

Sobre a bilocação de Pe. Domenico
Eu já tinha o testemunho da sobrinha do Capuchinho, Caterina Petracca, que tinha um interesse constante pelo seu tio, que confirmou que era o Pe. Domenico, mas "que não poderia ter estado em San Giovanni Rotondo". No entanto, achei necessário ter outra confirmação de outras pessoas que conheciam muito bem o Pe. Domenico. Especialmente significativo, na minha opinião, é o testemunho do fotógrafo Gianni Cati, que esteve associado ao Santuário e ao Pe. Domenico durante anos, e que começou em 1965 a documentar a Santa Face, expondo numa exposição realizada em Pescara em Setembro de 1977, por ocasião do Congresso Eucarístico, que contou com a presença do Papa Paulo VI.
Sem dizer o motivo do pedido, eu conheci o ex-fotógrafo a 1 de Fevereiro de 2013. Ao ver as imagens do cortejo fúnebre do Padre Pio, ele, imediatamente e sem hesitação, disse que era Pe. Domenico. No entanto, o capuchinho não tinha saído de Manoppello, onde sofria profundamente com o doloroso fim da história humana do amado Padre Pio, com quem ele vivera em comunhão a sua vida sacerdotal. Depois de mais pesquisas, pude constatar que o único sobrevivente da comunidade dos capuchinhos que estava em Manoppello em Setembro de 1968, o Pe. Enrico Carusi, agora faz parte do convento de Nossa Senhora das Sete Dores de Pescara.
No dia 13 de Janeiro de 2013 finalmente pude conhecer o Pe. Enrico. Apesar da sua idade avançada e de problemas de saúde, o capuchinho lembra-se da época em que era guardião da comunidade, negando que o Pe. Dominic tivesse viajado a San Giovanni Rotondo para assistir ao funeral do Padre Pio. Ele afirmou, no entanto, que o funeral contou com a presença de outro capuchinho pertencente à fraternidade de Manoppello, o Pe. Constantino Puglielli, que como pastor da paróquia de San Callisto na aldeia vizinha de Ripa Corbaria organizou a peregrinação de um grupo de paroquianos.
A revista do Il Volto Santo (n. 2/1968), publicada em Dezembro, continha um artigo sobre a morte do Padre Pio, sem qualquer referência à participação do santuário, ou simplesmente a do Pe. Domenico, no funeral do santo de Pietrelcina.
Os meus pensamentos voltam-se finalmente para Setembro, uma década mais tarde, no funeral do Pe. Domenico, que se realizou no seu santuário e foi celebrado pelo Bispo de Chieti, juntamente com sessenta sacerdotes, na presença de tantos devotos e filhos espirituais. Naquela ocasião, o então superior do Santuário, padre Luciano Antonelli, expressando "desalento, angústia e desorientação", pela perda súbita aludiu "àquelas reflexões secretas sobre os sinais da providência, que nem sempre estamos dispostos a reconhecer e entender", referindo-se às dimensões da vida humana e da fé que nem sempre são explicadas pelos parâmetros usuais que são usados para medir a nossa vida cotidiana.
Por meio de testemunhos, confirmações e documentos limito-me a investigar e reconstruir os fenómenos da bilocação do Padre Pio diante da Santa Face, no final da sua vida terrena, e do seu irmão Pe. Domenico da Cese, em San Giovanni Rotondo; entrego a interpretação destes episódios à sensibilidade de cada leitor.

Aparição do Padre Domenico entre os anjos. Ex-voto “pelas graças recebidas”, que se encontra na capela do cemitério da pequena cidade de Cese onde está enterrado o Pe. Domenico. Na pintura está escrito “o santo Frei Domenico da Cese apareceu a Budano Lelia desta maneira com os anjos - 28-5-1994.

URGENTE IL MESSAGGIO PER L´UMANITÀ / MARCELO LAGO / Lux Tenebrarum / INVITO A PRENDERE SERIAMENTE GLI EVENTI ATTUALITÀ. Arriva la morte. Rimarranno sorpresi senza nemmeno pensarci. Gli inseguitori arriveranno inaspettatamente e come una pestilenza invaderanno attraverso l'aria e la terra. Nel loro desiderio di conquistare l'Europa, arriveranno in diversi paesi. DEVONO ESSERE PREPARATI AD AFFRONTARE NON SOLO LA FURIA DELLA NATURA. Il non credente preferisce rinnegare le Profezie piuttosto che accettare ciò che sta già sperimentando e ALTRO