China: Papa Francisco está aprendendo da pior maneira possível
O Vaticano vendeu seu acordo de setembro com a China como um pacto que promoveria a "unidade", descartando preocupações de que constituía uma "venda" a um governo comunista.
Mas no mês passado, o monsenhor Shao Zhumin, bispo de Wenzhou, que ainda não foi reconhecido por Pequim, desapareceu. Para o site TheAtlantic.com, este é um sinal de que Pequim não aliviará sua pressão sobre a Igreja, mas sim usará o acordo para pressionar ainda mais o controle.
Sophie Richardson, diretora chinesa da Human Rights Watch, financiada por oligarcas ocidentais, disse:
"Efetivamente, o Papa deu [ao presidente chinês] Xi Jinping um selo de aprovação quando a hostilidade desse último à liberdade religiosa não poderia ser mais clara".
Fotografia: © Mazur/catholicnews.org.uk, CC BY-SA, #newsYnsblnhvgo