Jesus, nossa Páscoa!
Santa Sexta-feira da Paixão do Senhor
Vivência da Semana Santa, o Tríduo Pascal e o ápice do Ano Litúrgico, a Páscoa da Ressurreição
Por Felipe Marques – Frat. Laical São Próspero
Indicações de leitura católica para a Quaresma e para o ano todo — livros excelentes com desconto
A EDITORA E LIVRARIA SANTA CRUZ está com uma bela campanha, de livros
excelentes voltados às práticas de devoção nesta Quaresma. Somos clientes
deles há tempos e sempre os recomendamos, sem ganhar nada em troca, porque
gostamos do serviço que prestam: são justos nos preços, pontuais na entrega e,
principalmente, muito felizes na escolha dos seus títulos.
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Os títulos escolhidos para a leitura na Quaresma
são todos indicadíssimos (veja aqui a lista completa), com destaque para
"O Combate Espiritual e o Caminho do Paraíso", do Padre Lourenço Scupoli , mas, além desses, recomendamos
especialmente o clássico
"O Combate da Pureza", escrito pelo Padre Hoornaert na década de 1920, quando a linguagem
da Igreja era clara (e que continua hoje mais atual do que nunca): uma obra
necessária para os nossos dias, que trata de um assunto sobre o qual muitos
jovens (e não só eles, infelizmente) nos consultam: como guardar a virtude da
castidade em uma sociedade cada vez mais erotizada, que eleva a gratificação
sexual ao nível de sinônimo de felicidade, com infinitos estímulos que se
traduzem em tentação constante?
Outra indicação realmente muito especial é a obra "A República Maçônica: Como Produzir a Corrupção Universal", um compilado de documentos reunidos pela Editora em forma de livro, que tem como finalidade principal alertar o fiel católico sobre os grandes males das sociedades secretas, em particular a Franco-Maçonaria. Esta obra se divide em três partes: na primeira trata sobre a Alta Venda e o Carbonarismo, duas das mais tenebrosas lojas maçônicas do início do século XIX. Na segunda parte, estão reunidos os documentos que procedem da Suprema Alta Venda, que no ano 1846 foram apreendidos pela polícia dos Estados Pontifícios e, mais tarde, publicados com a expressa aprovação do Papa Pio IX: são documentos que demonstram os planos verdadeiramente diabólicos contra a Igreja Católica, a Cúria Romana, os padres, as famílias cristãs e a juventude. Na terceira e última parte, constam os documentos pontifícios que condenam sem cessar a Maçonaria e suas ramificações, sendo o primeiro publicado já em 1738, por Clemente XII.
Há ainda duas últimas indicações especiais que fazemos questão de compartilhar, e com estas, de certo modo, retornamos a este tempo santo da Quaresma, mas são livros úteis para todo o ano e para toda a vida do cristão: um é o "Devocionário: Alimento da Alma Devota", que é um dos mais vendidos da editora, pela sua qualidade e precisão (o sumário com as orações e devoções pode ser consultado aqui), o outro é a "Coleção de Novenas", que não traz só uma série de novenas reunidas, mas uma seleção muito particular de Santos de predileção e que é um testemunho vibrante da nossa herança portuguesa, que venera Sto. Antônio e S. Sebastião como heróis nacionais. Provavelmente compilada com a ajuda do próprio Bispo de Mariana, D. Silvério Pimenta, que a aprovou em 1897, é um instrumento ímpar para conhecer melhor não só a história de alguns Santos, como também melhor compreender o espírito católico que formou a nação brasileira. As meditações propostas em cada uma das 45 novenas do livro são, além de inspiradoras, formativas.
Teríamos ainda muito para indicar, porque a loja inteira está
repleta de títulos excelentes, tanto para uso próprio quanto para presentear
alguém, e os livros têm ótima qualidade tanto nos projetos gráficos quanto
na revisão e nos materiais de capa e miolo. Vale a pena fazer uma
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Quaresma: um tempo único para a conversão
A PALAVRA QUARESMA vem do latim Quadragesima. Essa prática, que vem desde o século IV, designa o período de 40 dias que antecedem a Festa maior do cristianismo: a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrada na Páscoa Cristã.
Quarta-feira de Cinzas e início da Quaresma
Missa de Sempre ou Missa do Século XVI? – História da santa Missa dita 'Tridentina'
VEIO EM BOM MOMENTO o prof. Lucas Lancaster nos oferecer uma palestra de esclarecimento, em vídeo, a respeito deste tema sobre o qual já nos debruçamos e esclarecemos por aqui, há algum tempo. Afinal, em termos históricos e de história da liturgia, é correto dizer que a Missa dita tridentina é a Missa de Sempre, como sempre foi entendia e celebrada pela Igreja, ou essa Missa remonta ao século XVI? É correto afirmar que se trata um rito já em uso na Igreja desde os seus primórdios ou foi elaborada pelo Papa São Pio V?
Para aprofundar esta questão, com indicação de fontes e farta referência bibliográfica, leia o nosso artigo "'Missa de Sempre' – Faz sentido essa expressão?", acessando este link. Segue abaixo o vídeo do prof. Lancaster.
Por que a Igreja guarda o domingo e não o sábado?
'As Três Marias e o Túmulo', Peter von Cornelius (1815/1822) |
“Mais porque mudarão o santo sábado do senhor para o domingo dos pagão, deus santificou e abençoou o sabado pará guardamos.”
Agradecemos pela pergunta, caríssimo Ednardo, porque nos dá oportunidade de esclarecer uma questão que de tempos em tempos retorna em diversas oportunidades, inclusive em outras publicações que se prestam ao esclarecimento da Sã Doutrina cristã e católica.
A força dos símbolos
Como foi que passamos disto... |
...para isto?! |
Como era o culto da Igreja primitiva?
Nossos símbolos sagrados: a beleza perdida
HÁ COISAS QUE me entristecem profundamente no ser católico de hoje, em vista ao que foi ser católico ontem. Não falo por saudosismo e nem por algum sentimento de nostalgia, como o de algumas pessoas que, eternamente iludidas, consideram sempre melhor tudo o que havia no tempo passado do que aquilo que existe no presente. Não se trata disso. Eu falo de um sentimento de perda, que é real e bastante concreto.
O rito tridentino é dogma de fé? A Liturgia e a autoridade do clero posta em xeque
RECEBEMOS DO LEITOR Wesley Marcos Vicente, ao nosso artigo intitulado "'Missa de Sempre' – Faz sentido essa expressão?" o comentário que reproduzimos abaixo, seguido de nossa resposta, a qual julgamos que possa vir a ser útil para outros. O Bom Deus, pela intercessão da Santíssima Virgem, preserve-nos de ensinar ou induzir a qualquer erro.
O estudo de vocês é muito bom e profundo. Contudo, cabe ressaltar algumas perguntas.
A primeira: O Papa São Pio V criou um dogma quando determinou que o rito tridentino? Respondo: Não. Pois, sabemos todos que um dogma deve ser universal em relação a geografia (imutável em todo o mundo), tem que ser uma verdade atemporal (desde sempre, ou desde que Deus a criou ou a permitiu). Explico: Vocês mesmo tentaram com contorcionismo interpretativo dizer que o que ele determinou com "SEMPRE" não é bem assim ("Não quer dizer que exatamente aquele rito, com todas aquelas mesmas normas"), pois existem inúmeros ritos espalhados pelo mundo inteiro, como também a liturgia sofreu muitas mudanças ao longo do tempo ("Não se pode negar que houve um desenvolvimento da liturgia no correr dos séculos"). Então, se não é dogma, não vejo o porquê deste alvoroço em tratar a missa nova como válida, pois se vamos aceitar a reunião de milhares de bispos em um concílio e, no fim, ser apresentado um documento, aceito por todos, e adicionando uma reforma litúrgica como legítimo, não temos o que discutir, entretanto, se vamos considerar este concílio como "fumaça do demônio", então para o mundo que eu quero descer, pois não há nada mais herético e protestante que não acatar a decisão de bispos legalmente constituídos em um concílio legalmente instituído com documentos legais.
Segunda: O autor deste artigo te qual autoridade e formação? Acredito eu que ele é liturgista, teólogo, filósofo, historiador e sacerdote, pois achei muito pretensioso quando disse: "a chamada "missa nova" pode ser considerada um desvio completo e radical desse mesmo desenvolvimento orgânico presente em toda a história da Igreja". No texto cortado o autor determina que aquilo que foi legalmente constituído é radicalmente errado (Missa nova), enquanto o que outra Missa que também foi legalmente constituída é radicalmente verdade. Como ele identificou esse "erro" e esta "verdade"? Sabemos que aquilo que não é dogma pode ser modificado (como vimos na primeira pergunta), sabemos também que muitos outros pontos da vivência da Igreja sofreram alterações e evoluções ao longo do tempo, não vou aprofundar, mas a adoração Eucarística (com Jesus exposto) começou no segundo milênio, o monaquismo moldou a Europa, mas apareceu à posteriori, a forma de aplicar e exigir os sacramentos também foi sendo aperfeiçoado, etc. Então vejo uma certa rebeldia e precipitação por parte dos autores e dos tradicionalistas, talvez por isso alguns foram excomungados.
Por fim, temos uma hierarquia a seguir, e devemos seguir, enquanto um papa não declarar o contrário, precisamos seguir as determinações dos concílios e do magistério da igreja. Não sejam protestantes e por um conjunto de cismas abandonem a Igreja e a sua santa hierarquia.
Não estou defendendo abusos litúrgicos, mas temos que ser coerentes com o evangelho e com a sã doutrina.
Paz e bem,
Wesley Marcos Vicente
Páscoa da Ressurreição do Senhor e nossa
Santo Sábado de Aleluia
Perguntas e respostas simples e diretas sobre a Quaresma: penitência, jejum, abstinência e obrigações dos cristãos
A QUARESMA É O PERÍODO de quarenta dias de penitência que faz a Igreja em memória dos 40 dias e noites que Nosso Senhor passou jejuando no deserto antes de iniciar o seu Ministério, os quais precedem a Festa da Ressurreição do mesmo Cristo.
21/1/2023 | Cardeal Zen sobre restrições à Missa tradicional: "Por que humilhar o Papa Bento XVI?"
O BISPO EMÉRITO de Hong Kong, cardeal Joseph Zen, criticou firmemente as restrições do Papa Francisco à Missa tradicional em latim, bem como o Sínodo do Papa sobre a sinodalidade.
'Missa de Sempre' – Faz sentido essa expressão?
“O MOTU PRÓPRIO “TRADITIONIS Custodes” (não sem motivo apelidado 'Carcereiros da Tradição', que é uma tradução possível do seu título), publicado em 21 de julho de 2021, gerou uma confusão enorme em torno do tema “Missa Tridentina” nos ambientes católicos, que perdura até hoje. Consideramos por bem esclarecer alguns pontos importantes que envolvem a questão e costumam permanecer subentendidos, incomodando os mal entendedores (para os quais meia palavra não basta).
Uma dessas coisas é a expressão “Missa de Sempre”, que a muitos incomoda pelo fato de ser, geralmente, mal usada e/ou mal compreendida. Qualquer pessoa que conheça minimamente a diversidade de tradições litúrgicas da Igreja sabe bem que há diversos ritos verdadeiramente católicos – alguns que caíram em desuso e outros que permanecem há mais de mil anos, como os das igrejas da Índia (siro-malabar e siro-malankar); da África (com o rito copta ao norte, etíope na região ao sul do Saara) e zairense; no Oriente Próximo há os ritos bizantino, maronita e siríaco; no Ocidente temos os ritos ambrosiano, cartuxo, moçárabe e outros – além, é claro, do rito romano. Outro exemplo é a Divina Liturgia de São Tiago, uma das mais antigas, que até hoje é celebrada pela Igreja Greco-Católica Melquita.
A partir dessa visão panorâmica, pode soar estranho falar em “Missa de Sempre”, porque o rito romano não é o mais antigo dentre esses listados acima. E se não é o mais antigo, o que significa então dizer “Missa de Sempre”? Mais: se existem diversos ritos, por que, então, tanto se critica a chamada "missa nova" de Paulo VI?
Gänswein: "A Traditionis Custodes provocou uma dor no coração de Bento XVI"
Maus padres podem oferecer falsos sacrifícios no Altar, durante a Missa? Quando e como a Eucaristia e os demais Sacramentos são validamente ministrados?
VEIO O ESTUDANTE de nosso Curso permanente de Teologia integral, Maurício Araújo, trazer-nos uma pergunta (em nosso grupo de estudos via WhatsApp) para a qual a resposta se faz importantíssima a todo aquele que procura observar retamente à Sã Doutrina da Igreja Católica e Apostólica. Segue:
"Em absoluto, acrescentamos e agregamos (...) com o consentimento e a autoridade de todos, que qualquer bispo ou diácono que haja sido ordenado na Igreja Católica e depois se haja levantado contra ela (...) se celebram intentam contra o único sacrifício divino, oferecendo sacrifícios falsos no altar (...) É necessário que os sacerdotes e ministros que servem ao altar e aos sacrifícios sejam íntegros e imaculados" (Epístola 72,2). (Cipriano de Cartago)
(Citado em Nabeto, Carlos Martins. A Igreja de Cristo. Série Citações Patrísticas. Vol. 4. Ed. 1ª. 2004.)
Caríssimos, esta citação de Cipriano de Cartago, como pode acontecer?
Como um sacerdote, ao se colocar contra a Igreja, pode fazer um sacrifício falso no altar?
Isso tem a ver com Docetismo?
Alguém saberia me dizer?
Aberrações do Sínodo de 2023 e a 'moda litúrgica antiquada' que incomoda Francisco: 'rendinhas da vovó'
O vídeo foi postado, e nele está dito praticamente tudo o que eu tinha a dizer sobre o caso (o Lorenzo costuma fazer isso), e mais muitas outras coisas importantes. Então, eu me limito, por ora, a compartilhá-lo aqui (abaixo), rezando para que sejam úteis ao maior número possível das almas que acompanham o meu trabalho. Rogo aos fiéis católicos que não esmoreçam, mesmo sendo assim perseguidos e humilhados: se tudo parece já irremediavelmente perdido, a santa Igreja infalivelmente triunfará, no final.
AS POSIÇÕES DEFENDIDAS pelos bispos alemães, como o fim do celibato obrigatório, a ordenação de mulheres e a bênção sacerdotal a duplas do mesmo sexo, agora são endossadas por duas das mais importantes Dioceses da Espanha: Barcelona e Saragoça.