segunda-feira, 29 de abril de 2024

Família


Esse é um dos assuntos que nunca irá sair de moda. Ela é foco de cuidados especiais da parte de Deus e foco também, de toda a atenção do mal e daqueles que trabalham para ele. Infelizmente, a sociedade, que no decorrer de sua história vai se afastando de Deus, não enxerga que esse tempo que o altíssimo concede a todos serve justamente para que as pessoas e suas famílias se convertam e vivam a felicidade de uma vida sobre os cuidados de seu criador.

Deus, que não promete facilidades, promete felicidades. Ele nunca nos mentiu sobre as dificuldades; que são muitas e aguardam cada família em qualquer canto que se possa imaginar. O mal não escolhe em que família entrar, ele não tem esse problema, o mal não abre mão de ninguém, ele se interessa por todos, não escolhe idade, sexo, profissão, etnia, status social, nada.

Todo mundo para o mal é farinha do mesmo saco. Sua família, minha família, qualquer família é alvo do inimigo. Sobre isso já se escreveu por aqui em outras oportunidades. Ademais, este site concentra seus artigos em grandes grupos de assuntos e entre eles um dos principais é a família. Tão querida, pensada e desejada por Deus, expressada nos moldes da sagrada família de Nazaré, levamos adiante por aqui todo o fervor, empenho e dedicação ao progresso material e espiritual das famílias.

O diabo sabe disso, que as famílias são muito queridas por Deus, e por isso não nos deixa em paz. Estuda cada uma, ataca o elo mais fraco, insiste sem descanso, se afasta depois retorna com novas abordagens e por aí vai. Ele é inimigo de momentos como o da foto desse artigo, sorrisos no rosto, reunidos para viver momentos de alegria despreocupados, na companhia de quem mais nos é caro... O demônio quer sempre o contrário do que Deus espera de cada família. Ele (Deus) quer a família lute, como a ajuda de Jesus Cristo, para se manter unida enquanto o diabo luta, com a ajuda dos seus demônios, para que ela se destrua. Mas, “se Deus é por nós, quem será contra nós”? e ainda, “nada nos separará do amor de Cristo”; eis aí dizeres bíblicos que nos garantem que se incluirmos sempre Deus como membro de nossas famílias, teremos a certeza de ter escolhido o lado certo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A sociedade e você


Assim que o mundo lhe descobriu através da sua certidão de nascimento, começa sua jornada em meio a multidão de humanos. Cheia de regras, regulamentos, normas e leis, a sociedade – grupo de pessoas reunidas para partilhar interesses comuns e administrar as diferenças de cada pessoa – vai lhe ordenando e apontando direções e conceitos. Você, que é cristão, e por isso decidiu seguir Jesus Cristo e todo o ensinamento que dele provém, também inserido aqui a santa palavra de Deus, sabe que é uma das tarefas diárias mais difíceis que você tem que executar.

Existem valores bíblicos que para você são imutáveis e te custam grandes dores vê-los sendo desafiados dia após dia pelas novas verdades e conceitos da sociedade. Para os interesses dela você é importante, mas para os seus, você é um número insignificante. Fala-se assim porque as ideologias tentam a bastante tempo sufocar a palavra de Deus e aqueles que o seguem. Infelizmente isso não é assunto novo, Jesus em sua passagem aqui na terra já tinha nos avisado de que seríamos perseguidos por causa dele e de sua palavra.

Então é assim, vivemos a realidade de não sermos queridos por aqueles que querem que vivamos afastados de Deus. Se queremos viver bem com estes, então teremos que ser amigos do mundo. Nada disso: “quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus – Tiago 4,4. Como lemos na bíblia, nas cartas apostólicas, tudo nos é apresentado, mas nem tudo nos convém. Justamente porque o que convém a santos (sim, caro leitor, falo de nós, os filhos de Deus, que caminham em busca da santidade ou do contrário não entrarão no céu) é uma vida bem diferente daquela que o mundo nos convida a levar.

Os filhos de Deus são convidados a outra coisa: ser imitadores de Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1). Eis aí a encruzilhada que nos oferece uma escolha. Dois convites com dois destinos bem diferentes.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Amigos difíceis


Ditados populares sobre amigos e amizades existem aos montes; nem é o caso de por aqui colocarmos alguns deles. Tenho certeza de que todo mundo conhece algum ou já ouviu falar e não lhe é estranho se ouvi-lo outra vez. Pois bem, sobre estes há de se separar o joio do trigo, pois existem os amigos e os amigos. Falaremos um pouco sobre o segundo grupo, o grupo dos amigos que, mesmo não intencionalmente – por causa da inveja e dos ciúmes – insistem em apresentar a você as dificuldades da vida. Como se já não bastasse enxergarmos com nossos próprios olhos, ainda existem aqueles que arcam com a tarefa principal em nos tirar da jogada.

Sempre estão a nos dizer que não podemos, que não conseguimos e por aí vai. Talvez isso aconteça com eles e para evitar que você os supere em felicidade e propósitos de vida, vão logo “enchendo sua cabeça de minhocas” para que você saia da reta, deixe o caminho livre, seja um a menos para disputar as conquistas que te esperam pela vida, nesta selva de pedra.


Todavia, a coisa ainda pode piorar, você pode cair na tentação de ouvi-los, concordar com eles e depois, para consagração de sua desgraça, acreditar em tudo e começar a falar a si mesmo que não pode, que não consegue, que é difícil e assim por diante. Pronto, piorou de vez, antes mesmo de começar alguma batalha na vida você já entra como derrotado. Esse foi o tema que semana passada, em uma escola estadual, levamos para os alunos do terceiro ano do ensino médio. A fala foi motivada porque uma aluna, em desabafo ao corpo docente da instituição, retratou justamente essa experiência: dos seus amigos, ao ouvirem o que ela queria fazer da vida, depois que terminasse essa etapa de seus estudos (disse que queria ir para a faculdade), ao que lhe disseram que é difícil, caro, falta tempo para quem tem família e uma série de outras barreiras. Perguntada sobre esse seu desânimo, ela contou que foram seus amigos que lhe disseram.


Ora bolas, mui amigos não concordam?! A professora lhe disse para refletir se de fato são os amigos que ela precisa e, por conta dessa situação, veio até mim e fomos até ela com essa aula toda especial, onde se falou dos desejos (que são passageiros) e dos anseios (gravados na alma e impressos no coração), de onde vem nossas motivações e direções, nascidas conosco e cultivadas no tempo certo. A propósito, entre eles está o principal dos anseios, diríamos o anseio chefe: o de um dia retornarmos para a glória dos céus, a pátria eterna. Então, por aqui, enquanto lutamos batalhas diárias para não perecermos pelos desafios da vida em sociedade, vamos ao memo tempo construindo nossos degraus rumo à porta estreita, a porta do céu. Tanto aqui, quanto ali, precisaremos do auxílio divino.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Termina o terror


Lemos na bíblia que devemos aproveitar os bons tempos e lembrar que os maus tempos existem, que eles retornarão para nos assombrar, mas que passarão. Por conta disso a perseverança nos é indicada como grande e importante arma no combate que se estende por toda a nossa vida. Não importa, mesmo que a coisa toda aconteça em forma de ciclos, nunca estaremos prontos para os imprevistos das emboscadas. E o mal, incansável perseguidor do gênero humano, mira suas fatalidades contra até os mais aguerridos combatentes de Cristo.

Cada dia nunca é somente mais um dia, o assombro espreita em qualquer canto, não importa se é dia de festa ou não, se existe alegria ou não, problemas ou a falta deles. Se existe alguém que não quer nem saber qual é nosso estado de espírito e emocional, esse alguém é o diabo. Ao contrário do personagem Michael Myers, que na franquia de filmes Halloween, assombra os personagens da trama em épocas específicas; por aqui, na realidade de carne e osso e espírito, nosso halloween é diário.

Mesmo quando nos parece haver o demônio desistido, nada disso, certamente está a nos estudar e aprender com suas tentativas que fracassaram. Ele não desperdiça recursos, mas também não deixa de empregar tudo que tem contra todos nós. Claro, sabemos muito bem que na parte invisível que nos cerca é grande e diária a batalha. Somos diariamente guarnecidos pelo exército celeste divino. As miríades de anjos estão incansavelmente por aí, fazendo o trabalho pesado. Do contrário já estaríamos perdidos.

Ademais, se estão colocados por Deus dessa maneira o passo a passo de nosso caminhar, regado e recheado de muito enfrentamento diário, por que cometeríamos tamanha tolice e tentar atravessá-lo sem toda a ajuda divina concedida e disponível para cada um que a queira? Pois é, como lemos nas cartas de Pedro, o diabo espreita como um leão esperando para dar o bote. Esse terror sempre nos assombrará e terminará no último suspiro; não podemos arrefecer e baixar a guarda. Ao menor sinal de descuido cairemos mesmo! Então sigamos em frente, alertas e com o olhar para cima, para onde devemos chegar, pois, assim não teremos medo do horror diário que nos assombra e não nos distrairemos pelo caminho, já que estamos buscando as coisas do alto, as coisas que não passam.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Perdoar


Pois é, Jesus nos avisou que se não perdoarmos as ofensas (pecados) cometidos contra nós, tampouco Deus nos perdoará. Ou seja, existe aí uma condição divina: perdoou, eu te perdoo; não perdoou, não lhe perdoo. Que coisa hein! E ainda vai mais longe a questão: quando o apóstolo Pedro perguntou a Jesus quantas vezes deveríamos perdoar alguém, o Cristo nos respondeu “sempre”. É o que quis dizer com a expressão matemática que ele usou, pois Pedro perguntou “até sete vezes?”, e o ressuscitado respondeu: “não até sete vezes, mas “setenta vezes sete”.

Claro, não é para se ter um caderninho e ir anotando na agenda; quando a pessoa pecou contra você quatrocentos e noventa vezes então pronto, não precisa mais a perdoar. Nada disso, que nos fique bem claro. Não haveria sentido divino em se perdoar apenas uma porção finita, uma parte de uma vida inteira. Se bem que seria curioso se fosse assim. Seria como uma grande chance para se cometer somente esse número de erros-ofensas. Depois disso, a misericórdia e o perdão divinos se afastariam do sujeito para sempre. Sendo assim, por aqui na terra não haveria mais necessidade de se perdoar alguém. Dá para se notar o quão absurdo é conceber a ideia.

Desta maneira, nos resta perdoar infinitamente. E Jesus vai mais longe, ainda quer que rezemos pelos que nos ofendem. Minha nossa viu! Bom, para que não houvesse dúvida foi exatamente o que ele fez quando pregado na cruz: pediu que Deus perdoasse aqueles que estavam fazendo tudo aquilo com ele porque não sabiam o que estavam fazendo. Será que somos assim quando erramos? Não sabemos o que estamos fazendo? A economia da salvação diz que se pecamos mortalmente estamos plenamente conscientes e avisados biblicamente. Parece não haver desculpas, estamos como lemos em Marcos: avisados sobretudo.

Então, nos parece que o que devemos é deixar as burrices desejadas de lado, as sem vergonhices também e partirmos para a brutalidade incondicional. Isso mesmo, decretarmos guerra aberta contra nosso inimigo número um e trilharmos o caminho deixado por Jesus Cristo, onde as quedas, caso existam, serão bem menores e rapidamente auxiliadas por Maria Santíssima e seu filho. No final, o que parece é que tentamos inutilmente agir sozinhos; padecemos por isso muito mais que padeceríamos se não tivéssemos largado a mão de Deus durante o retorno par ao céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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É quando fica mais difícil


Vale o lembrete de quão é difícil caminhar por esta terra. Tão difícil também, algumas vezes, parece entender porque Deus que diz nos amar, permite tantas dificuldades pela vida. Seja lá como for, as coisas são assim mesmo e reclamar não vai mudar nada. Em Malaquias 6,7 lemos que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo”. Em Isaías 45,23 ele diz que “minhas palavras não serão revogadas”. Então é assim mesmo, as coisas são como são e quem quiser ir ao céu que aceite os termos divinos.

Pois bem, sabemos que é assim. Que é difícil, mas, e quando fica mais difícil? O que fazer?

Algo até temeroso de se pensar, pois, se já é difícil a caminhada diária, caramba, como enfrentar dificuldades ainda maiores que as corriqueiras? Parece o diabo ter alguns ataques, algumas investidas especiais no combate contra seu inimigo. Ele é perito na arte do sortilégio e não deixa por menos, jamais, os filhos de Deus “em paz”. Pessoal, às vezes esquecemos que “paz” não provém de coisas más e sim de coisas boas”. Inclusive a paz verdadeira que vem de Jesus, que nos conforta mesmo nas dificuldades e provações.

Sendo assim, como sabemos muito bem, nosso tentador de plantão, que nunca desperdiça oportunidades, sabe que chutar pessoa caída é sempre mais fácil, quase promessa de sucesso completo. É quando fica mais difícil, tentamos, tentamos e tentamos e os aparentes insucessos vão abrindo portas para as empreitadas do mal. Já dizia Padre Pio que “quanto mais perto de Deus, maior é a tentação”. Por aí já percebemos o quanto somos, no mau sentido, valorosos para o demônio. Não nos quer perder a custo algum. E se é assim que é, para que então nos afastarmos dos cuidados divinos? Perder de vista a proteção divina compromete fatalmente a caminhada rumo ao céu. Então, justamente quando ficar mais difícil é hora de lembrarmos de Hebreus 12,4: lutarmos até o sangue a batalha contra o pecado”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Pressão contrária


Neste ano, durante a vigília pascal, no momento da homilia, o sacerdote ao catequizar os presentes na celebração, a respeito da importância do que Jesus fez por nós, significando por essas atitudes o quanto ele nos ama, entre suas palavras algumas frases me chamaram muita atenção e concordo com todas elas. Por isso, cabe aqui a oportunidade de comentar o ensinamento.

Na contrapartida do fato de Jesus nos amar, reside o fato do diabo não amar. Ora bolas, o leitor deve estar a se perguntar: isso é mais do que óbvio! Verdade! Concordo, mas, tem sempre o “mas”; até atrás daquilo que poderia ser muito claro para o cristão, o demônio se mete no meio e consegue causar todo tipo de confusão. Sempre com o objetivo de enfraquecer a alma tirando-a a tão valiosa e necessária fé. Seguia então o sacerdote a falar que Jesus nos ama e então disse que o diabo tenta a pessoa “sublinhando seus fracassos” para jogar na cara do sujeito que é mentira Deus lhe amar, pois se amasse não te abandonaria em seus fracassos e erros.

De fato, é assim mesmo, o diabo gosta de bater em cachorro caído, agonizando e sem forças para revidar, se defender ou se reerguer do tombo.

No entanto, isso funciona apenas para a alma desatenta (aquela que desobedece a Jesus Cristo e não vigia e ora sem cessar). O humilde e manso de coração, imitador do ressuscitado (1ª Coríntios 11,1), sabe que a culpa é dela e não de Deus. Quando errou e fracassou foi justamente por que escolheu abandonar o altíssimo, o três vezes santo. Esqueceu desgraçadamente que sem Jesus nada pode fazer (João 15,5) e tentou viver uma vida sem nenhum modo cooperativo divino. Claro, só poderia terminar chafurdando na lama dos pecados, lugar impróprio para as ovelhas do senhor. Pior ainda, já que sempre pode piorar, é quando sofremos, além da pressão diária que nosso inimigo número um exerce sobre nós incessantemente, a pressão contrária das pessoas ao nosso redor. Ficam sempre a nos acusar do mesmo delito periodicamente, constantemente, se esforçam para que nunca esqueçamos o que fizemos de errado, deixam bem claro que somos imerecedores das graças divinas. Pressionam até que a pobre alma pecadora se veja em dúvida, desprovida de fé e cai em sua fragilidade achando que, se é falado tanto assim sobre si, deve ser verdade e você não irá muito longe além de se jogar no inferno. Agindo assim, ajudam o demônio, nosso principal acusador, a nos forçar rumo a perdição. Como vemos, a luta contra o mal se vale de tudo, até de se infiltrar no campo alheio para atacar em todas as frentes possíveis. Vamos repetir? Por isso Deus pediu (Mateus 10,22) a perseverança até o fim, caso queiramos entrar no céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Aventuras inúteis


Bom, todo mundo sabe muito bem que o diabo precisa disfarçar suas intenções misturando verdades com mentiras para ludibriar as almas divinas que caminham por este vale de lágrimas rumo ao céu. Sutil, muito esperto e com séculos de sabedoria em sua bagagem, além de conhecer a santa palavra e toda a economia da salvação, nosso inimigo possui inúmeras “formações” na área comportamental. O ser humano é por ele desmiuçado em seus mínimos detalhes; até as mentes que se julgam muito inteligentes e sábias correm o risco da queda definitiva que resultará na condenação eterna.

Claro, sempre existirá a dúvida humana: por que Deus permite tudo isso? Nossa mente não tem permissão divina para alcançar no agora da humanidade as respostas que buscamos. De nós é cobrado a fé em tudo que o Deus “invisível” deixou por escrito através de seu Espírito Santo. Anterior a isso, seu porta-voz deu sua passada de três anos entre os mortais e aprimorou uma porção de verdades. Ainda assim, tudo é muito complexo e também por isso, nos foi apontada a direção do céu, regada a humildade, fé e sofrimento. Vai entender, ainda se diz que Deus é amor. Ô amor difícil esse hein! Não, nada disso! O amor ensinado por Deus abraça dores e sofrimentos, alegrias, tristezas, pesares e todo tipo de provação. Ou alguém acha que Jesus passou por tudo que passou aqui na terra por alguma coisa que não era amor?

Bem diferente do amor do mundo que quer afastar o ser humano de Deus, desapegando-o do olhar sobrenatural que todos devem ter em relação a sua essência, propósito e destino. Bem neste viés se intromete o diabo. Ele apresenta o mal, que corrói e corrompe a alma, em pratos saborosos e deliciosos. Não pode a besta infernal transparecer em seu convite que tudo está sob um véu maligno. Quem se juntaria a ele se fosse assim? Ao contrário, grande explorador da fraqueza humana, convida o homem para viver aventuras inúteis.

Nesta aparência, essas aventuras recheadas de inverdades disfarçadas vão, gota por gota, centímetro por centímetro, empurrando o desatento filho de Deus para a beira do abismo. Dali é questão de tempo para o passo final e irreversível. O bom, o gostoso, o prazeroso, o saboroso, o relaxante, tudo isso são coisas boas e justamente por terem essa natureza, o demônio se apropria delas e as coloca como ingredientes nas misturas maléficas que ele apresenta em suas ocasiões de pecado. Não é à toa que Jesus mandou vigiarmos constantemente e exorta que “quem está de pé, cuide para que não caia”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Ameaça moderada


No filme da franquia de cinema, Resident Evil 2: Apocalipse, um dos vilões do filme, o Nêmesis, possuía grande força e resistência para combates mortais. No filme, quando ele avistava alguém, em seu visor, após uma análise feita da pessoa, o resultado lhe informava qual era o nível de ameaça que o analisado oferecia. Pois bem, quando alguns personagens foram analisados, o retorno foi de que eles eram uma ameaça mínima; todavia, quando a personagem principal do filme foi analisada, por causa de sua condição geneticamente modificada, o resultado da análise retornou “ameaça moderada”. Então aconteceram os confrontos e depois de algum esforço a protagonista derrota o vilão.

Aqui neste artigo, vale-se dessa introdução para fazermos uma analogia ao nosso status, enquanto caminhamos por aqui, em relação ao modo como o diabo nos vê. Sempre me pergunto: como ele me vê? Represento para ele uma ameaça mínima ou moderada? Certamente, ao nos perguntarmos isso, iremos em um exame de consciência bem rigoroso e por causa de nossas quase constantes quedas, concluir que somos uma ameaça mínima.

Ele deve olhar para nós e pensar: esse aí já está no papo. Nem poderemos reclamar, nos afastamos de Deus, de Jesus Cristo, afrouxamos a fé, as práticas religiosas, o hábito da oração diária, nos aproximamos mais das doutrinas do mundo... Vai querer o que? Perde-se feio mesmo a batalha. Quem arrefece o esforço dessa maneira mal suporta uma simples ocasião de pecado. Chega a ser vergonhosa a facilidade com que o ser humano cai por terra ao menor sinal de tentação. Ô fraqueza das fraquezas permitidas por Deus no seio da natureza humana.

Bom, se é assim, devemos pensar que é porque ele quer exatamente o contrário. Quer que dele nos aproximemos, para sermos modificados geneticamente. Para que nosso coração se configure ao do Cristo. Para que ao nos enxergar o demônio veja que aqui não, aqui o combate vai ser duríssimo. Fique sabendo que estarei disposto (Hebreus 12,4) a lutar até o sangue contra o pecado. Como diz o apóstolo, devemos proclamar ao mundo e aos ouvidos do maligno que não nos separaremos jamais do amor de Cristo. E temos que ir além; que nem nos veja o inimigo como uma ameaça moderada, como fez o vilão no filme retratado, que nos veja como alguém fora do seu alcance, pois, se Deus é por nós, quem será contra nós?

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Chegou o dia


Enfim, este é o artigo de número dois mil deste pequeno site que tem a ousadia de se pronunciar defendendo a religião católica autêntica e tradicional. Tirando as demais páginas do site, que juntas acrescentam mais de nossa tão querida e amada doutrina, este pequeno texto comemora sim, uma pequena marca, mas, com quase dez anos de duração ainda estamos aqui, crendo em tudo que críamos quando ele começou e ainda era um pequeno blog. Hoje, embora de pequena estatura e sem intenções de alcançar grandes famas ou estrelatos, seguimos em frente felizes por compartilhar com muitas pessoas as verdades do evangelho de nosso senhor Jesus Cristo, sua mãe Maria Santíssima e a da santa palavra de Deus.

“Salve pelo menos um” – disse o Batman para o Flash no filme Liga da Justiça. Se ao menos o que temos aqui ajudar uma pessoa a se salvar, alcançamos o nosso propósito. “Quem quer ser o primeiro, que seja o último” – disse Jesus Cristo. E isso nos aponta a direção do céu, porque queremos a humildade durante nossa caminhada, sem louros da vitória a nos coroar por mãos humanas.

Ao final da página inicial, nossos estandartes iluminam a caminhada: 1ª Pedro 3,15: Estais sempre pronto a responder em vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão da vossa esperança. Atos 5,29: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens. Hebreus 12,4: Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. Pois bem, eis motivos verdadeiros que não se separam de nossas mentes e nos fazem não desistir.

Ademais, o site devotos de maria se encoraja em seguir em frente e não se amedrontar quando ofendem a mãe de Jesus e nossa mãe. Aqui, não existe covardia em proclamar em alto e bom tom que a toda cheia de graça é sim a eleita para nos trazer a salvação: seu filho Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, onde “ninguém” vai ao pai senão por ele. Alegres e confiantes de que “um filho de tantas lágrimas nunca é desamparado por Deus”, nos dizeres de um padre para Santa Mônica, que rezou por muitos anos pela conversão de seu filho, aqui estamos nós, caminhando pelo vale de lágrimas prontos para o que Deus exigir e ajuntar ao preço de se entrar no céu. Afinal, todo o esforço de uma vida terrena nunca será demais se o prêmio é a felicidade eterna no reino dos céus, que nas palavras do Cristo, nos foi preparado desde o início dos tempos. Obrigado a todos que por aqui passam, passaram e retornaram. Que a bênção de Deus Pai Todo Poderoso desça sobre você e toda a sua família, amém.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Dia de Santa Gemma Galgani


Hoje comemora-se o dia de Santa Gemma Galgani. Por aqui, quem vos escreve a tem como uma das minhas santas padroeiras. Pobre santa, deve ser de dar dó, caso isso fosse possível, contemplar os contínuos desgostos diários que eu a dou. Logo uma santa de vida tão radical pautada no evangelho, agraciada com grandes graças do céu, ter que ouvir meus lamuriosos pedidos que me colocam tão longe de onde ela está e de onde Jesus me quer, deve ser um cansaço e uma perturbação só.

Claro, muitos irão dizer que os santos, como ouvimos na missa e lemos no livro do Apocalipse, não se cansam de interceder por nós junto a Jesus; mas, convenhamos: me olhando e deparando com minha diminuta luz, tão ofuscada por minhas baixezas e fraquezas que tanto agradam ao mal, não é nada difícil crer que minha causa é das piores. Tanto, que me falta coragem (ainda bem, que não falta humilhar-me), para estender a mão para Maria Santíssima e seu filho. Pobre criatura, onde fui me meter; fui chafurdar na lama, lugar que as ovelhas não frequentam.

No entanto, Santa Gemma, que também é conhecida por sua pureza angelical, nos mostra que a empreitada que você e eu mantemos, realmente importa! E isso, aos olhos de Deus. Seu chamado foi extraordinário. Além de ter um relacionamento visível e tangível com seu anjo da guarda (que a incentivava dizendo que “serei seu guia seguro e companheiro inseparável”), Santa Gemma recebeu os estigmas de nosso Senhor e teve êxtases frequentes com visões de nosso Senhor, Nossa Senhora e São Gabriel da Dores.

Ela, que ainda jovem, nutriu em seu coração a devoção à mãe abençoada, tem isso em comum com você e comigo, caro leitor: devotos da santa mãe de Deus. Quando releio a história de sua vida, vejo o quão longe estou de ser santo. Porém, existe sobre ela grandes feitos e uma fala que serve de incentivo para todo cristão. Dizia a jovem menina: "Apesar de tudo e de todos, eu serei uma santa". Quem não gostaria de contar com uma amiga assim?

Santa Gemma Galgani

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 9 de abril de 2024

Todo mundo cansa


Já que és feito de carne e osso, capaz de somatizar para seu interior tudo que lhe acontece ao redor, de fato você está no grupo dos que enfrentam a dura batalha diária. A situação é bem antiga e remonta ao início da humanidade. Enquanto os primeiros seres vivos caçavam para sobreviver e eventualmente eram “caçados” por acerto de contas, os séculos foram evoluindo e mais formas de o ser humano ser “caçado” foram incluídas na caminhada diária e humana, inclusive a caçada diária que o diabo promove contra cada um dos filhos de Deus.

Alguns, cansados de serem presas vulneráveis, passaram para o lado dos caçadores; outros, ainda que conscientes de sua natureza imposta à duras penas, perseveram para continuar de pé até que se encerre essa etapa de suas vidas. Afinal, se debater só machuca mais ainda a ferida alma que padece na mente e no corpo também.

No entanto, Jesus Cristo, médico do corpo e da alma, nos ensinou que nunca nos deixará à sós; consciente do que fomos metidos, sabe que precisamos dele a todo instante. Que maravilha! Poder contar com tamanha ajuda. Melhor ainda: a ajuda das ajudas! O que fazem, no entanto muitos? O colocam no final da lista para se recorrer ou pior ainda, nem na lista o configuram. E então, tentam resolver problemas com naturezas superiores a capacidade que possuem caindo vertiginosamente no lamaçal de todo tipo de infelicidades. Ele nos falou para o procurarmos que ele nos ajudará, nos falou para persistirmos até o fim, nos garantiu que de nosso lado não sairá até o fim do mundo. Pois é, e parecem surdos os caídos e recaídos por não se achegarem a ele e estenderem a mão que pede ajuda. Não lhe dão nenhum crédito!

Já tardia a hora de mudar o comportamento. Que se pare então de pensar que a vida aqui nesta terra será ideal. Ao contrário: “o mundo não é um grande arco-íris; é um lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Você, eu, ninguém vai bater tão forte como a vida, mas não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer. Agora se você sabe do teu valor, então vá atrás do que você merece, mas tem que estar preparado para apanhar. E nada de apontar dedos, dizer que você não consegue por causa dele ou dela, ou de quem quer que seja. Só covardes fazem isso e você não é covarde, você é melhor do que isso.” Lembre-se, Jesus quer te ajudar! Não permaneça sofrendo longe dele!

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Atitudes perigosas


É bem assim como vemos nos quadrinhos, existem pessoas que nos surpreendem e mal esperávamos um comportamento daquela natureza. Eis o mal por cairmos na tentação de julgarmos livros pelas capas, pessoas antes de abrirem a boca e situações antes de conhecermos os motivos.

A coisa é bíblica e remonta ao período da peregrinação de Jesus pela terra. Foi ele quem disse que “quem não possui pecado que atire a primeira pedra” e ninguém lançou sobre Maria Madalena um ataque purificado de todo erro. O ser humano é assim, guia-se muito pelos sentidos e com isso coloca seu discernimento e razão em um patamar perigoso, suscetível a erros e deslizes.

Ouvimos alguém a falar algo, agir de certa maneira, posicionar-se deste ou daquele jeito e corremos a achar isso ou aquilo desta pessoa. Pior quando não guardamos para nós e queremos difamar a pessoa, levantar contra ela um falso testemunho. Se distantes dela, para que não possa se defender, mais covardes somos e pior é para nós perante Deus.

E com isso esquecemos que o Cristo nos ensinou que devemos tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados e nos ensinou também que não devemos fazer para o próximo aquilo que não queiramos que nos façam. Não é possível que seja esquecimento agir com o outro conforme queremos e não conforme queremos ser tratados. Tem que haver aí uma dose maligna na coisa toda, pois, se vivemos com o Cristo e morremos com ele, como lemos nas cartas de São Paulo, então deveríamos agir de forma bem diferente desse modelo mundano e egoísta. Afinal, é como o ditado popular que diz que “quem vê cara não vê coração”. O coração só pode ser “visto” por Deus. Nós enxergamos atitudes e justamente por isso não podemos manchar nossas vidas e nossa caminhada para o céu, com más.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 28 de março de 2024

Ofensas religiosas


As pessoas, principalmente quando querem justificar seus ideais e pontos de vista, classificam tudo com base em verdades e liberdades pregadas pelo mundo. Assim fica fácil porque dessa maneira tudo pode, tudo é permitido, inclusive, zombar da fé católica e dos valores e princípios cristãos; de tudo aquilo que Deus ensinou.

Não basta para esses se expressarem divulgando suas escolhas de vida. É preciso ser incisivo, bater no peito e demonstrar que o desrespeito só lhes é permitido. O contrário não. O cristão defender aquilo que acredita e demonstrar publicamente sua fé em Jesus Cristo cada vez mais tem sido alvo de contramedidas, até jurídicas.











Já estamos em tempos onde se criam leis para promover o que é contrário aos ensinamentos bíblicos e coibir e punir toda forma de manifestação cristã. É alarmante, e isso há algum bom tempo já. Não sabemos quando a hora do basta acontecerá. Tomara que não tarde, que logo o Cristo retorne ao mundo para separar o joio do trigo.

Sabemos em nossos corações que quem rirá por último rirá melhor, se é que podemos aludir o que se passa, que é grave, com o dito popular. Bom, é uma forma simples do povo, mas é possível enxergarmos uma verdade nisso, pois, lemos, por exemplo, em Eclesiastes, que Deus fará cada um prestar contas de todo ato, seja ele bom ou mau. Isso é um alívio; nos basta, em princípio, termos em mente a grande dica de Jesus (Mateus 10,22): temos que ser perseverantes até o fim, se pretendemos ser salvos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 26 de março de 2024

Armadilhas do oculto

Com o passar do tempo, uma coisa cada vez tem ficado muito clara sob todos os olhares; infelizmente não existem tantos olhares atentos assim ou se existem, não promovem, como Jesus pediu a todos, “uma luta até o sangue contra o pecado”. O esforço do mal e de todos que a ele servem, realmente, se a causa não fosse destruidora, mereceria aplausos. Se o lado do bem se mexesse uma fatia do que a parte maligna se move, o combate seria bem diferente.

Como é triste ver, ao longo dos anos, as verdades do mundo se espalharem com uma facilidade imensa. Por isso o cristão em toda santa missa pede insistentemente que Jesus apresse sua segunda vinda e coloque um ponto final nessa imundície toda que o mal derrama sobre a terra. Caro leitor, talvez você tenha ouvido falar do novo tratado das Nações Unidas sobre os chamados "Crimes contra a Humanidade". Ele está sendo preparado a portas fechadas por globalistas radicais e ONGs para declarar ilegal a oposição ao radicalismo LGBT, à mutilação sexual de crianças ou ao aborto. Até mesmo padres e pastores se tornariam criminosos por ensinar a Bíblia e a doutrina da fé tradicional. As elites das Nações Unidas planejam revelar e começar o processo de aprovação do chamado Tratado dos Crimes contra a Humanidade no dia 5 de abril.

A obsessão da ONU com questões de gênero, LGBT, aborto e questões trans chegou a um ponto em que eles querem rotular qualquer crítica ou opinião diferente como um crime contra a humanidade. Isso não é apenas sério - é extremamente alarmante. Se eles tiverem sucesso, você e eu não poderemos proteger publicamente nossos filhos e netos da promoção prejudicial da ideologia de gênero e da transexualidade em tenra idade. Nossos filhos estarão à mercê de ideólogos convencidos de que sabem melhor do que você e eu o que é bom para nossos filhos e netos. Nossas opiniões serão brutalmente silenciadas e ignoradas. Além disso, nossos padres e pastores podem enfrentar perseguição se ousarem questionar os dogmas de gênero.

Infelizmente isso também já chegou ao Brasil: o deputado federal Nikolas sofreu um processo por afirmar que a “ideologia de gênero é uma farsa”. Na época em que era vereador na cidade de Belo Horizonte (hoje ele é deputado federal), Nikolas afirmou que faria referência a ocupante de uma cadeira na câmara de vereadores, Duda Salabert (transexual) com pronomes masculinos, e que não a reconhecia como mulher. “Eu não estou falando algo que eu acho. Ele é um homem”.  Nikolas também se referiu a ela como “ele” em entrevista concedida em dezembro de 2020. “Ele é homem. É isso o que está na certidão dele, independentemente do que ele acha que é”. Nikolas foi processado e condenado por racismo, transfobia e “por falar o óbvio”. Pois bem, povo de Deus, as coisas estão afunilando. Cada vez mais será exigido de nós filhos de Deus, comprometidos com sua verdade única e imutável, um testemunho que vá, se preciso, além deste momento que vivemos. Se os mártires bíblicos e de toda a história da religião católica lhe veio à mente, você acertou! O céu é morada de santos, mas muitos deles, segundo lemos em Apocalipse, entrarão lá como mártires, por terem lavados suas vestes no sangue do cordeiro.

Fonte: Jefferson Roger

 

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segunda-feira, 25 de março de 2024

Não desista de procurar


Mateus 7,7-8 – “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”. Pois bem, foi Jesus quem disse isso. O problema é que as pessoas rapidamente não acreditam nessa fala porque esquecem que ela não está isolada. Precisa de nossa parte, ser colocado em prática a perseverança, muito recomendada pelo ressuscitado.

Afinal, nem é tão difícil entender; se pedíssemos uma só vez e recebêssemos, certamente seríamos como a personagem Veruska do filme da fábrica de chocolate de Willie Wonka. Seríamos, ao invés de filhos do altíssimo, pessoas mimadas muito distantes de merecermos entrar em seu reino.

Então é assim, não se desiste e pronto. Até porque sabemos muito bem e até mais do que bem, que nosso inimigo número um é tão perseverante quanto pode ser na luta contra a nossa vitória para chegarmos um dia ao paraíso. Pois é, desistir fácil, de nossa parte, é tudo o que ele quer. Por isso se fala da luta diária do cristão, que certamente irá terminar depois da agonia da morte para alguns e para outros depois do último fechar de olhos nesta terra.

Nunca é hora de desistir, mesmo quando pareça, pois, ao final da busca incessante e incansável, iremos achar o que estamos a procurar. Quem garante isso é nosso justo juiz, que nos aguarda para pronunciar o veredito final de nossa existência eterna.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 21 de março de 2024

Professor sofredor


Pois é, tem que ser por amor à profissão. Você precisa, na medida do possível, aliar a necessidade do trabalho ao gosto pessoal. De fato, poder fazer o que se gosta em seu trabalho é uma situação muito vantajosa para a saúde do corpo e da mente. Até porque, em muitas ocasiões, às vezes até parecem ocasiões intermináveis, mesmo fazendo o que se gosta a pressão contrária é muito grande. Chega até ao ponto de nos fazer questionar o que é que estamos fazendo de nossa vida e de nosso tempo.

Hoje, na quinta aula que iria ministrar em uma turma de curso técnico de desenvolvimento de sistemas, uma turma com quase trinta alunos, as coisas saíram um pouco dos eixos. Era a terceira aula. Até então, nas quatro primeiras aulas (durante as últimas duas semanas), um máximo de oito alunos compareceram; dedicados, maduros e comprometidos, de fato estavam ali para aproveitar a oportunidade de se aprender uma profissão e com isso projetar um bom futuro profissional. Cheguei até a imaginar que quando a totalidade da turma estivesse engajada em comparecer às aulas, tudo ficaria como está. Estava errado; até alguns alunos tinham me advertido que os faltosos eram pessoas de baixa índole comportamental. Comprovei na prática.

Entrando pela sala me senti como um espírito, completamente invisível a quase todos. Aos que me “enxergaram”, recebi olhares de ódio, de indiferença, de desprezo, de dúvida e de tristeza, só para elencar os principais. Foi uma sensação muito triste, não ser recebido com o mínimo de educação e consideração. Afinal, não lhes fazia favor algum, estava ali por vontade própria para compartilhar conhecimentos e ajuda-los a aprender o que lhes fosse querido para o bem pessoal e profissional. Infelizmente, o controle precisou ser retomado de forma militarizada e todos precisaram ser contidos com a autoridade e rigidez necessárias.

Com ares de um pequeno motim, uma pequena rebelião, custou para a aula começar; direção e pedagogia foram envolvidas e as coisas pelo menos não terminaram mais mal do que potencialmente poderiam terminar. O saldo desta aula foi de muito pesar. Claro! Alguns lamentaram e doeram-se por mim, vindo ao desabafo e solidariedade. Mas o ocorrido não poderia mais ser desfeito. Só por Deus mesmo, para onde caminha a geração destes adolescentes? E seus pais? Que papel estão a desempenhar? Nem tudo está perdido, salvam-se ainda alguns. Que Deus permita que os bons contagiem os maus e não o contrário. Afinal, não nos pediu o altíssimo que rezemos por estes que nos tratam assim? É o nosso papel como seus filhos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 19 de março de 2024

Elos que não se desfazem


Se tem uma coisa que é certeira são os elos. Para o bom português vale lembrar: não os chamemos de elos de ligação, porque, se são elos, só podem ser de ligação! Feita a introdução com essa pitadinha ortográfica aqui estamos nós a falarmos mais uma vez das lembranças. O pano de fundo para a arrancada inicial é o próximo filme da franquia dos Caça-Fantasmas. Uma nova história que irá reunir duas gerações de caçadores e para nós, telespectadores, muitas gerações de fãs do gênero. Quando nos sentamos em frente a um filme e assistimos os atores originais continuarem suas aventuras, a emoção realmente é diferente. Essa receita já foi percebida há algum tempo pelos produtores e ela, em minha opinião para lá de humilde, mas sincera, é de muito sucesso.

Pessoal, ouvir o barulho da arma ligando, o uniforme vestido, a sirene do ecto-1, o elenco indo para o confronto alinhados em caminhada, tudo é muito emocionante e claro, para muitas pessoas, os filmes estão também conectados com realidades pessoais muito marcantes. Puxando este gancho, por aqui, venho outra vez a falar de minha mãe, chamada por Deus há muito tempo, quase trinta anos. Vou vivendo esta vida sem sua presença física, vou me virando como posso sem ouvir sua voz, seus conselhos, suas correções e suas tristezas em me ver assim: caminhando tão mal por essa vida.

No entanto, elos não se desfazem assim tão facilmente. Inclusive nós, batizados e agora propriedades do Espírito Santo que habita em cada um, no coração, não podemos romper, pela parte que cabe a Deus, uma aliança assim forjada em sangue derramado. Mesmo porque, quer Deus que com ele moremos um dia em seu céu para todo o sempre. Claro! Temos que “pagar” para entrar lá (no próximo artigo falo sobre isso), mas o céu está lá e o convite foi feito. Um a um vamos ficando frente a frente com Jesus e ele vai determinando o destino final e eterno.

Ou nos esforçamos durante a vida para manter o elo com o nosso criador, vivendo como ele nos pediu e ensinou e cobra diariamente ou então, através de nosso mega esforço titânico e heroico, além de incansável, pois é, caro leitor, não é exagero, muitos de nós vivem dessa maneira, corremos por aí procurando a todo custo algo diferente e não paramos até que o elo se quebre. Que coisa é isso! Parece uma cegueira espiritual, que nos torna incapazes de ver a presença do sobrenatural em nossas vidas e com isso nos força a agir para nossa própria derrocada. Já passou da hora de acordarmos se assim vivemos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O preço da entrada no céu


É isso mesmo que você leu, caro leitor. E posso dizer que não é invenção nenhuma, a coisa é bíblica mesmo e só não vê quem não quer ou quem viu e gostaria de não ter visto; ou ainda pior, nem quer se arriscar a saber e ver porque já ouviu dizer que o preço deste ingresso é muito caro.

Parece um assunto desanimador e um tanto confuso. Se Deus, diz a bíblia, é amor, então porque vemos muitas passagens que o caracterizam como um Deus punidor, justiceiro, irado e com tantas características tão rígidas e meio militares? Pois é, a coisa é confusa mesmo e para piorar um pouco, quando Jesus veio entre nós, nos ensinou muitas coisas e, vamos dizer assim, “tentou pintar” um retrato diferente de como devemos ver a Deus e sua presença em nossas vidas. No entanto, não mudou nada em relação à essência divina.

Pessoal, não sei vocês, mas isso é muito difícil. Não digo difícil de acreditar que Deus exista, mas acreditar que nos ame como é propagado e ao mesmo tempo exija tanto de nós.  Principalmente quando o assunto é nosso retorno para o céu. Não iremos aqui listar e citar as inúmeras passagens bíblicas contidas nos dois testamentos que exaltam os sofrimentos por amor a Deus indo ao desprezo de nossas próprias vidas. Não é preciso, elas estão lá para confirmar que a presença de coisas ruins de toda natureza, sofrimentos, tribulações, desafios, provações, tudo isso está na receita divina que devemos seguir e até seguir por livre desejo, se quisermos um dia entrar no céu. Não falei, caro leitor, que a coisa é feia para nosso lado? Os mimados pelo mundo estão perdidos (Tiago 4,4), inimigos dos sofrimentos divinos extinguem diariamente a oportunidade da morada celeste. Bom, o assunto já ficou claro, mas para finalizarmos, cabe sempre algum trecho bíblico para endossar o que se escreve por aqui:

“Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” – Eclesiástico 2,1-6

Fonte: Jefferson Roger


 

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Resoluções perigosas


Talvez você não saiba, caro leitor, mas até enquanto dormimos e mesmo sobre os olhares bem despertos das famílias, a incansável agenda da morte, apontada com dedo em riste pelo Papa João Paulo II, sempre está a empurrar um pouquinho mais, mas bem homeopaticamente, suas intenções contra a vida e a família tradicional.

Vamos a um exemplo, vale sempre relembrar: Você deve ter acompanhado comigo esta polêmica dos banheiros… O governo desconversou, negou….mas… Como você deve saber, o Conselho Nacional de Direitos LGBT, que é um conselho criado pelo governo, publicou uma resolução em 22 de setembro de 2023, que inclui a demanda para que os estudantes possam usar banheiros com base em sua identidade de gênero. Apesar da negação do governo de qualquer envolvimento na criação dessa resolução, é importante entender os fatos.

Esse conselho opera sob a autoridade do Ministério dos Direitos Humanos e do Congresso, como estabelecido no decreto oficial assinado pelo atual presidente em 6 de abril do ano passado. O conselho é composto por 38 membros, metade dos quais são funcionários do governo, enquanto a outra metade representa organizações da sociedade civil que defendem os direitos LGBT. Ao contrário das alegações do governo, a resolução está vigente e não é apenas uma sugestão, mas uma determinação. A resolução até mesmo incentiva os pais a denunciarem escolas que não cumpram suas medidas.

Em resposta a essas preocupações, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou recentemente um projeto que proíbe o uso de banheiros com base na identidade de gênero nas escolas. O texto estabelece que as pessoas poderão usar somente o banheiro correspondente ao gênero indicado no nascimento, como enfatiza, para destacar a fala de um dos senadores que é contra a proposta: “acrescentemos que tal vedação em nada fere direitos de pessoas que não se identificam com seu sexo biológico, mas busca, sim, evitar a exposição de meninas e meninos a situações constrangedoras e embaraçosas. Não é desta forma que se mudará, para melhor, uma sociedade” Senador Zequinha Marinho.

E assim, vamos assistindo a aproximação do abismo; vale lembrar que Deus espera de nós uma luta contra o pecado que vai até o sangue (carta aos Hebreus). Ninguém, como lemos na carta bíblica de Ezequiel, será deixado de ser cobrado pela sua omissão frente ao pecado e ao erro. Já passou da hora de escolhermos e defender o lado escolhido, lutando contra aquilo que é contrário a tudo que Deus quer, ensinou, pede e espera de cada um.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 11 de março de 2024

Uma luta que cobra até o sangue

Isso mesmo, vamos colocar por escrito a realidade que qualquer pessoa pode comprovar na pele: a tarefa de fazer parte de uma família e de prosperar com ela. Sim, existem as dificuldades naturais que acontecem por causa das diferenças entre as pessoas e existem as dificuldades adicionais que acontecem por causa da interferência do mal em nossas vidas.

Que receita de peso não é mesmo! Sempre cercados por todo o tipo de desafio somos convidados a caminhar para frente e para cima. Este é o convite que Jesus Cristo nos fez. E ele levou tão a sério o seu pedido, que para demonstrar o quão sério isso foi para ele, aceitou passar por tudo que passou aqui na terra, durante os três anos que viveu entre nós, para demonstrar que ele não estava de brincadeira em momento algum.

Nossas almas custarem sangue! E ainda mais: deixou bem claro que “não existe amor maior do que aquele que dá a vida por seu irmão”. Caramba hein! Não podemos reclamar por termos um irmão assim, que se colocou entre o Pai Eterno e nós, para que consigamos um dia sermos felizes por todo o sempre nas moradas eternas. Pois bem, se as almas custaram sangue e se na bíblia está escrito que temos que ser seus imitadores (1ª Coríntios 11,1), o que é que as pessoas estão fazendo que ainda não estão dispostas a lutar por suas famílias até o sangue?

Que covardia! Será que é egoísmo? Quanta facilidade em se colocar a família em segundo, terceiro ou sei lá qual plano. Assim não dá né... É entregar o ouro para o bandido, dar-lhe a faca e o queijo na mão. Ele já tem tantos recursos para nos tentar ao pecado, por que facilitar para o diabo? Nada disso, família em primeiro lugar; não lemos na bíblia que devemos amar o próximo como a nós mesmos? E não lemos que devemos fazer ao outro aquilo que queremos que nos façam? E não lemos que devemos primeiro ter em mente os interesses dos outros? Pois é, ensinamentos bíblicos voltados para a realidade familiar existem aos montes nas sagradas escrituras. Não nos parece que é tida a família muito em alta conta por Deus ao ponto de querer que a sagrada família: Jesus, Maria e José, vivesse por aqui a nos dar exemplo de como as coisas devem ser? A coisa é séria e quem ainda não percebeu corre o risco de perder sua família para o mundo. Ao invés de ter derramado o seu sangue por ela, terminará derramando as lágrimas tardias, pelo “leite que já foi ao chão”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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Histórias por toda a parte


Se alguém discordar que nossas vidas são páginas e mais páginas de uma história, tudo bem, pensa-se cada um como quiser a respeito de sua vida. No entanto, não vamos a cada passo que damos, deixando marcas na vida das pessoas, lembranças, ensinamentos, legados e todo tipo de registro? Para nos lembrarmos e para que os outros lembrem?

Por toda a parte ficamos marcando território, demonstrando para o mundo, para a sociedade que nossa parte estamos fazendo. Podemos ser anônimos aos olhos de muitos, ainda mais depois que a população entrou num caminho vertiginoso de aumentar o seu número. Claro, depois da globalização e avanço tecnológico, o anonimato ganhou outra forma.

Os vídeos e postagens caseiras levaram para o mundo a privacidade de muitas pessoas. A faceta curiosa do ser humano contribuiu com sua dose de colaboração. As pessoas querem saber da vida dos outros, as pessoas comentam, seguem, aplaudem, falam mal e todo tipo de atitude é praticada por uma humanidade recheada por histórias e preocupada em fazer ser notada a sua própria.

Seja como for, isso ainda parece ser predominantemente bom. Você, ao olhar para a foto de sua família, é remetido para aquele momento e de lá até o momento em que vive, pode traçar mentalmente uma análise de tudo que se passou. Se você foi temente a Deus, irá lembrar de coisas boas, mesmo que as dificuldades tenham surgido e como sabemos, surgiram. Agora, se você não agiu como Deus lhe ensinou, pediu e cobra diariamente, vai olhar para a foto e irá sentir o peso lhe cair aos ombros. Talvez tenha dado desgosto, talvez tenha afastado quem está na foto de sua vida, quem sabe causou profunda tristeza em que está na fotografia. O que pensa você fazer? Se esconder como um avestruz? Ou vai transformar o que já é bom em algo melhor ou o que foi ruim em algo bom? Se está assim perante uma foto não perca a oportunidade: aprimore o que é bom e transforme em algo bom o que um dia não foi. Aposto que irá se sentir melhor e irá agradar a pessoa número um da fila de pessoas que te ama e sempre fica feliz por você fazer o que é certo: Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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