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LIVRO: O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - CAPÍTULO XIII OS SANTOS E A SANTIDADE - Pe. Júlio Maria. O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - ( PDF ) Áudio Português INTRODUÇÃO CAPÍTULO I O DESAPARECIMENTO …Mais
LIVRO: O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - CAPÍTULO XIII OS SANTOS E A SANTIDADE - Pe. Júlio Maria.

O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - ( PDF )
Áudio Português
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I O DESAPARECIMENTO DA IGREJA
1. Qual o mentiroso? 2. Asserção ridícula; 3. A santidade continua; 4. A mentira protestante; 5. Os protestos dos protestantes; 6. A obra de Jesus Cristo; 7. Conclusão.

CAPÍTULO II UM RETRATO AUTÊNTICO
1.Primeiros anos de Lutero; 2. A Vocação de Lutero; 3. Estudos Incompletos de Lutero; 4.Viagem a Roma; 5. Os dois grandes erros de Lutero; 6. Conclusão.

CAPÍTULO III A QUEDA DE LUTERO
1. O estado de alma e a conversão de Lutero; 2. Os escrúpulos de Lutero; 3. Conclusão.

CAPÍTULO IV A ENTRADA EM CENA
1. A questão das indulgências; 2. A declaração de Guerra; 3. Primeira reação da Igreja; 4. Lutero e o Papa; 5. A discussão de Leipzig; 6. Furores de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO V A CONDENAÇÃO DE LUTERO
1. O desesperado; 2. Novas doutrinas heréticas; 3. A Bula de Condenação; 4. Os insultos de Lutero; 5. A excomunhão de Lutero; 6. Perante o Conselho de Worms; 8. Conclusão.

CAPÍTULO VI LUTERO EM WARTBURGO
1. A pretensa missão de Lutero; 2. Aparições do Diabo; 3. Tentações impuras; 4. A liberdade evangélica; 5. Saída de Wartburgo; 6. Fingimento hipócrita; 7. Conclusão.

CAPÍTULO VII SANGUE E LAMA
1. A guerra dos campônios; 2. Lutero e o povo; 3. Lutero autoridade; 4. Adversários do Reformador; 5. O feminismo de Lutero; 6. Raptores e raptadas; 7. Catarina de Bora; 8. O “casamento” de Lutero; 9. O “casamento” de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO VIII OS ALICERCES DAS SEITAS PROTESTANTES
1. Os primeiro projetos; 2. Constituição do protestantismo; 3. Propaganda e Violência; 4. Adversários do reformador; 5. O monge e os fanáticos; 8. Os falsos amigos de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO IX OS AUXILIARES DE LUTERO
1. O fogoso Zwínglio; 2. O iconoclasta Carlostadt; 3. O infame Calvino; 4. O sanguinário Henrique VIII; 5. Outros colaboradores; 6. Conclusão.

CAPÍTULO X ÚLTIMAS LUTAS DO REFORMADOR
1. Na fortaleza de Coburgo; 2. O ódio ao Papado; 3. Bigamia de Felipe de Hesse; 4. Louco ou possesso. 5. Conclusão.

CAPÍTULO XI ÚLTIMOS DIAS E MORTE DE LUTERO
1. O homem terrível; 2. Desgostos e remorsos; 3. Última viagem; 4. A morte misteriosa; 5. Outras opiniões; 6. O enterro de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO XII A CONTRA REFORMA
1. O Concílio de Trento; 2. A sagrada Escritura e a tradição; 3. pecado Original; 4. A Justificação; 5. Os sacramentos em geral; 6. A eucaristia; 7.Penitência e Extrema Unção; 8. Ordem a Matrimônio; 9. Purgatório e indulgências; 10. O culto dos santos; 11. Decretos disciplinares; 12. Conclusão.

CAPÍTULO XIII OS SANTOS E A SANTIDADE
1. Os Papas; 2. As ordens religiosas; 3. Os santos dessa época; 4. Os sábios da época; 5. Conclusão.

CAPÍTULO XIV OS SUCESSORES DE LUTERO
1. Os Batistas; 2. Os presbiterianos; 3. Os metodistas; 4. Os quakers ou tremedores; 5. A fragmentação protestante; 6. Seitas, seitas, seitas; 7. Seitas excêntricas; 8. Conclusão

CAPÍTULO XV O PROTESTANTISMO
1.Julgados por si mesmos; 2. A sentença de morte; 3. Um morto ainda vivo; 4. O simulacro de religião; 5. A mixórdia protestante; 6. A moral protestante; 7. Conclusão.

CAPÍTULO XVI UMA VISTA GERAL
1. Grandes e grandes; 2. Lutero; 3. O grande erro; 4. A interpretação individual; 5. Retratações de Lutero; 6. Fatos significativos; 7. Juízo de um anglicano; 8. Conclusão

OS SANTOS E A SANTIDADE
Há na Igreja Católica um fenômeno que não se estuda nem se penetra bastante, e que é, entretanto, a grande, a irrefutável e palpável prova de sua DIVINDADE: SÃO OS SANTOS.
Exclusivamente o Catolicismo, entre todos os grupos religiosos, possui SANTOS.
Que é um santo?
É uma pessoa que, durante a vida, chegou a praticar heroicamente todas as virtudes, e depois da morte manifesta esta heroicidade, fazendo milagres em favor dos seus irmãos na terra.
Demonstrando a sua ignorância, os protestantes acusam a Igreja Católica de FAZER santos.
A Igreja não faz santos; declara, apenas, que tal homem, operando milagres, mostra ser santo; e, depois de examinar e verificar tais fatos miraculosos e extraordinários, ela CANONIZA o santo, inscrevendo-o no cânon ou lista dos seus heróis vitoriosos.
Só Deus pode fazer milagres e comunicar este poder a seus amigos.
Quando um homem realiza milagres atesta ser amigo de Deus; e Deus, dando tal poder a um homem, aprova-lhe a doutrina e a vida, de modo que o milagre provém da divindade e torna digno de crédito quem o executa.
Não há no protestantismo um só homem, nem mesmo Lutero, o seu fundador, que tenha feito milagres. A Igreja Católica, pelo contrário, conta aos milhares os seus santos. É a prova irrefutável e visível de seu caráter divino.
Ninguém dá o que não tem.
Se a Igreja Católica produz santos, é porque tem consigo a santidade, é porque é santa.
Se o protestantismo não produziu um único santo, desde Lutero até hoje, é porque não possui santidade.
SANTIDADE e DIVINDADE são dois termos que se confundem.
O DIVINO manifesta-se pelo milagre e prova-se pela santidade.
O Concílio de Trento foi a promulgação da santidade da Igreja, contra a implacável guerra de infâmias, acusações movidas pelo “reformador”. Veremos agora como esta santidade, tal um fagulha divina, foi penetrando e iluminando o mundo.
Este fato constitui uma das páginas mais fulgurantes da invencível instituição de Cristo.
É este fato que vamos averiguar neste capítulo.

1. OS PAPAS
A primeira irradiação da santidade da Igreja é o papado, que tem sido demais combatido e caluniado pelos inimigos da Igreja.
Lutero o sabia por demais, e, em conseqüência, acumulou contra a Santa Sé e os seus ocupantes, os Pontífices Romanos, todos os trovões e os relâmpagos de sua raiva e de suas falsidades.
O certo é que, no tempo da reforma, houve uma sucessão admirável de Papas ilustres e santos.
Leão X, da ilustre família dos Médicis, amante da paz e das ciências, logo ao aparecer o protestantismo, descobriu-lhe o veneno e a perversidade e lançou contra o seu fautor os primeiros anátemas.
Adriano VI (1522-1523), piedoso e ativo ao mesmo tempo, dedicou-se de corpo e alma à extinção da nova heresia, à derrota dos turcos e à reforma dos abusos que penetravam na Igreja. Clemente VII sacrificou-se em prol da cristandade do novo mundo.
Paulo III (1534-1549) Em meio de mil dificuldades teve a honra de abrir o Concílio de Trento.
Júlio III (1549-1555) prosseguiu com todo zelo a condenação da heresia.
Paulo IV (1555-1559), eleito aos oitenta anos, mostrou um ardor e atividade incansáveis, abrangendo todas as necessidades da Igreja.
Pio IV (1559-1566) continuou e terminou o Concílio de Trento, aprovou seus decretos e promoveu-lhe corajosamente a execução, coadjuvado poderosamente pelo seu sobrinho São Carlos Borromeu, arcebispo de Milão.
S. Pio V (1566-1572) mandou publicar o Catecismo do Concílio de Trento, reformou o Missal e o Breviário; milagrosamente foi informado por Deus sobre a vitória de Lepanto.
Gregório XIII (1572-5385) reformou a Calendário e dirigiu os destinos da Igreja como um santo e um sábio que era.
Sixto V (1585-1590) FOI UM Pontífice admirado por sua ciência e santidade; ordenou a revisão dos livros santos e deu aprovação à nova edição da VULGATA.
Clemente VIII (1592-1605) terminou o século, emprestando ao jubileu secular de 1600 um brilho denotador da pujança da Igreja, resplandecente de vida e santidade. Todos estes insignes Pontífices ocuparam a cátedra de Pedro no tempo do infausto reformador. Não podia haver sucessão mais refulgente e, por isso, foi tão atacada.

2. AS ORDENS RELIGIOSAS
Enquanto à frente dos destinos da Igreja a divina Providência colocava Pontífices de alto saber e de profunda virtude, suscitava no seio da imortal instituição um verdadeiro exército de ordens e congregações religiosas, destinadas a combater os hereges, restabelecendo a verdade no mundo inteiro, reformando as diversas categorias da sociedade combalida.
No intuito de restituir ao clero a sua primitiva pureza, a Igreja estabeleceu diversas congregações de clérigos regulares, cujo fim particular, pelo amor ao estudo e à regularidade, era combater as más doutrinas e instruir os povos.
Entre estes institutos sobressaem com particular brilho: Os TEATINOS, ou clérigos de São Caetano, fundados por São Caetano de Thiene e o bispo Pedro Caraffa, em 1524, sujeitos à mais extrema pobreza.
Os CAPUCHINHOS, REFORMA DOS FRANCISCANOS, POR Meteus Bassi, em 1528, dedicados ao mais exato cumprimento de sua regra. Tomaram o seu nome do capuz usado por eles; têm barba comprida e chegaram a ser independentes em 1619.
Os BARNABITAS, fundados em Milão, por Santo Antônio Zacarias. O seu nome lhes veio do mosteiro de S. Barnabé, cedido aos primeiros religiosos. Paulo III intitulou-os: clérigos de S. Paulo.
Os ORATORIANOS, ou Congregação do Oratório. Foi fundada em Roma, por S. Felipe Nery, e confirmada em 1574.
Os OBLATOS, congregação de clérigos seculares, vivendo em comum, fundada por São Carlos Borromeu, em 1578.
Os CLÉRIGOS REGULARES MENORES, fundados por S. Francisco de Caracciolo e João Adorno, em 1588.
Os JESUITAS, Ordem religiosa especialmente mandada por Deus para embargar a marcha do protestantismo e reparar os estragos ocasionados pela REFORMA.
Teve por fundador Santo Inácio de Loyola, nascido na Espanha em 1495. Paulo III, em 1540, abençoou a aprovou as Constituições da COMPANHIA DE JESUS, solenemente reconhecidas mais tarde, no Concílio de Trento (Sessão XXV. e. 16).
Sua missão particular é combater o erro, por meio de vasta e profunda erudição. A obra da instrução e educação da mocidade é um dos seus fins principais, com a propagação da verdadeira fé nos países católicos, protestantes e infiéis.
Até hoje a Companhia de Jesus tem sido sempre a auxiliar mais poderosa e dedicada da Igreja Católica.
A estes Institutos vêm juntar-se outras congregação de menos importância sem dúvida, mas igualmente benfazejas. Citemos entre outras:
A CONGREGAÇÃO DE SOMASCA, estabelecida em 1528, por S. Jerônimo Emiliano, para a educação dos órfãos.
As URSULINAS, fundadas por Santa Ana de Bréscia, …