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Discurso de Natal de Francisco: [Novamente] denigre o denunciante Viganò?

Papa Francisco iniciou seu discurso anual de Natal na Cúria Romana (21 de dezembro) com uma "calorosa saudação de boas-vindas" ao novo Substituto da Secretaria de Estado, o arcebispo Edgar Peña Parra, que teria se envolvido em casos homossexuais.

Não obstante, Francisco falou longamente sobre os abusos clericais, praticados por membros [principalmente homossexuais] da Igreja que não temem nem Deus nem seu julgamento, mas apenas serem desmascarados. Ele também fez um apelo para que se separem "os casos reais dos falsos, as acusações das difamações".

Francisco ainda mencionou aqueles que "se escondem atrás de boas intenções para apunhalar seus irmãos pelas costas e semear ervas daninhas, divisão e perplexidade" chamando-os de "aflição".

Neste contexto, ele evocou novamente "o Grande Acusador" como aquele "que traz divisão, semeia discórdia, insinua inimizade". Isso poderia ter sido uma referência ao arcebispo Carlo Maria Viganò, que revelou que Francisco estava diretamente envolvido em encobrir o escândalo McCarrick.

Finalmente, Francisco elencou como alegrias de 2018 o [falido] Sínodo da Juventude, a [fracassada] reforma da Cúria e os [modestos] esforços para uma maior transparência nas finanças do Vaticano.

No final, Francisco distribuiu uma cópia do poeirento "Tratado sobre a Teologia Ascética e Mística", de Adolphe Tanquerey (1932).

O usuário do Twitter "Catholic Sat" ressalta que havia uma dúzia de lugares vazios e que foi "a primeira vez neste Pontificado que as ausências deste evento anual foram notadas" [vídeo a seguir]

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