Arcebispo sobre as Clarissas: A excomunhão está em cima da mesa
As freiras declararam que Francisco é "um herege e usurpador" e que não há um Papa válido desde Pio XII.
Mons. Iceta referiu que a mudança de abadessa estava prevista para 29 de maio. Quer "construir pontes" e sentar-se com as freiras "quando as condições forem propícias", mas "de momento não são, com todo o tsunami mediático".
Está "particularmente preocupado com as irmãs mais velhas que não estão no seu melhor estado mental". Uma das freiras, a Irmã Amparo, abandonou a comunidade. Viu algumas coisas suspeitas, mas não sabia o que se passava no seu convento. A história que pode contar é muito fragmentária.
Há cerca de um ano que as freiras estão em contacto com o líder sedevacantista Pablo de Rojas, que, segundo o InfoVaticana.com, gosta de móveis, roupas e criados extravagantes e é amigo de uma celebridade homossexual local.
Mons. Iceta observa que as irmãs começaram subitamente a acreditar que todos os sacramentos que receberam são inválidos, exceto o batismo.
O bispo espera que "este estado de choque passe e que se criem as condições para o diálogo". No entanto, se as irmãs persistirem na sua posição sedevacantista, "o último passo é que se coloquem à margem da Igreja e que seja declarada a excomunhão".
Isto teria de ser feito freira a freira, "tendo em conta a possibilidade de perdão e de misericórdia". Mas primeiro, D. Iceta quer que passe algum tempo e que se tente algum tipo de encontro. Não acredita que as freiras sejam "motivadas por interesses económicos e comerciais".
Se as religiosas tivessem negado a presença real de Cristo no sacramento do altar, a virgindade de Nossa Senhora, a existência do inferno e promovido a Pachamama, os pecados homossexuais, o adultério, os abusos litúrgicos, as blasfémias, os sacrilégios, as heresias, o paganismo, o laxismo, o secularismo e o comunismo, ninguém se teria queixado nem falado em "excomungá-las".
Tradução de IA