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Amoris Laetitia transforma a indissolubilidade do matrimônio em um "fantasma"

O padre Giulio Meiattini, um beneditino da abadia de Madonna della Scala, em Noci - Italia, publicou o livro: "Amoris Laetitia? I sacramenti ridotti a morale" [Amoris Laetitia? Os sacramento reduzidos à moral].

Meiattini explicou a La Fede quotidiana (24 de fevereiro) que Amoris Laetitia desorienta as famílias cristãs em vez de confirmá-las na fé, pois o capítulo 8 introduz uma prática relativista e não considera, de maneira apropriada, a fundação sacramental da teologia moral.

De acordo com Meiattini, Amoris Laetitia preserva a indissolubilidade do matrimônio cristão apenas na teoria. À luz da interpretação de Buenos Aires, à qual Papa Francisco chamou de única interpretação oficial de Amoris Laetitia, e que Meiattini considera "escrita mal", é "impossível dizer que o princípio da indissolubilidade é respeitado."

"Pode-se insistir com palavras que a indissolubilidade do casamento é sacrossanta, mas se alguém permite acesso aos sacramentos àqueles que vivem em uma infidelidade notória e estável, a indissolubilidade se torna um fantasma", acrescenta Meiattini.

Para ele, teria sido "não apenas oportuno, mas obediente e educado" e "um sinal de respeito e vontade de ouvir" se Francisco tivesse respondido às Dubia dos quatro cardeais em relação a Amoris Laetitia.

Fotografia: © Lawrence OP, CC BY-NC-ND, #newsDgdcehpovf