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Ingresso solene do novo Patriarca de Jerusalém no Santo Sepulcro. O novo Patriarca de Jerusalém, Dom Fouad Twal, acompanhado pelos franciscanos da Terra Santa e pelos máximos expoentes da Igreja local …Mais
Ingresso solene do novo Patriarca de Jerusalém no Santo Sepulcro.

O novo Patriarca de Jerusalém, Dom Fouad Twal, acompanhado pelos franciscanos da Terra Santa e pelos máximos expoentes da Igreja local, além dos representantes de todas as ordens religiosas da diocese, atravessou as ruas de Jerusalém para fazer seu ingresso solene na Basílica da Ressurreição. Junto à pedra da unção, foi recebido pelo Custódio da Terra Santa, Frei Pierbattista Pizzaballa, o qual deu as boas-vindas ao novo prelado, fazendo-se, assim, intérprete e porta-voz da alegria dos fiéis de toda a diocese, que vieram numerosos para acolher o próprio pastor. O trecho evangélico no centro da celebração tem início com as palavras: “Não temais!”. Nas narrações da Ressurreição, assim como no da Anunciação em Nazaré, e do nascimento em Belém, os grandes eventos evangélicos têm início com esta palavra: Não temais. O Frei custódio concluiu então o seu discurso de boas-vindas expressando as afetuosas felicitações de um caminho sereno e fecundo. No seu primeiro discurso, o novo Patriarca recordou a santidade e a beleza daqueles lugares santificados pela paixão de Jesus, convidando todos os fiéis a não temer qualquer adversidade, porque justamente aqueles lugares nos demonstram quanto seja breve a distância entre o Calvário e o túmulo vazio, quando seja portanto certa a nossa ressurreição na glória depois de qualquer Cruz colocada nas costas. Referindo-se às riquezas espirituais da diocese, o prelado usou palavras de apreço, entre outros, para os franciscanos da Terra Santa, fiéis custódios daqueles lugares que, entre infinitas dificuldades da história, com amor custodiam os locais desde 1300. Concluindo, o Patriarca lançou um apelo aos chefes das nações em conflito, a toda a comunidade internacional e aos fiéis das três religiões monoteístas, além das várias confissões cristãs, para que o mais rápido possível se encontre uma solução pacífica dos conflitos, se façam portadores de esperança e de paz e para que se possa continuar e aprofundar o diálogo entre as partes, para reforçar a nossa solidariedade na caridade.