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Comunhão de Joelhos e na Língua - Memoriali Domini. Após o Concílio Vaticano II houve por parte das autoridades da Igreja, a começar pelos próprios Papas João XXIII e Paulo VI, uma completa renúncia …Mais
Comunhão de Joelhos e na Língua - Memoriali Domini.

Após o Concílio Vaticano II houve por parte das autoridades da Igreja, a começar pelos próprios Papas João XXIII e Paulo VI, uma completa renúncia à autoridade. Bispos e Sacerdotes seguiram a mesma linha. A Igreja “...prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade” como disse João XXIII no discurso de abertura do Concílio. Essa renúncia à autoridade tornou claro que não havia mais obrigações impostas pelas leis da Igreja, as obrigações seriam somente impostas pela consciência e da sua relação com a lei moral.

Um exemplo (dentre muitos que podemos achar) foi a reforma do Santo Ofício pelo Motu Proprio, Integrae Servandae de 7 Dez, 1965 de Paulo VI e a abolição do “Index dos Livros Proibidos” pela subsequente notificação: Post litteras apostólicas de 14 Jun, 1966 ( link )

A notificação declara que o Index dos Livros Proibidos permanece moralmente vinculante, mas que não tem mais a força da lei eclesiástica com sua censura. A razão para isso foi que o Papa presumiu que os fiéis Católicos POSSUÍAM UMA MATURIDADE RELIGIOSA E INTELECTUAL PARA SE GUIAREM POR CONTA PRÓPRIA. Pode-se ler no documento “A Igreja confia que tal maturidade existe nos fiéis cristãos”. Pela decadência moral em que vivemos podemos ver o quanto os fiéis souberam se guiar pela luz de suas consciências e o quanto essa mentalidade de não se condenar, mas usar de misericórdia, funciona. Só para se ter uma idéia, o livro mais vendido na atualidade é uma trama sobre sadomasoquismo.

Aqui apresento mais um documento com esse teor de completa renúncia à autoridade. O Papa Paulo VI discorre sobre o perigo de profanação e mudança da verdadeira doutrina que representa a comunhão na mão, declara que a forma tradicional deve ser mantida, questiona os Bispos do mundo inteiro a respeito, que na maioria esmagadora responderam ser contra a comunhão na mão, mas ingenuamente (será que foi ingenuidade?) confia na maturidade dos Católicos, que com certeza saberiam discernir o que é certo, e com extrema “misericórdia” permite que onde a prática da comunhão na mão já tivesse sido introduzida, sem qualquer solicitação de aprovação pela Santa Sé , CONTINUE.

Desde a festa de Corpus Christi de 2008 o Papa Bento XVI tenta arrastar o clero e os fiéis Católicos maduros com o exemplo: (link)

Que os Católicos verdadeiramente maduros repudiem essa prática danosa para a Fé e exijam de seus Párocos e Bispos a comunhão de joelhos e na língua. Ou procurem uma paróquia onde a comunhão seja dada na forma tradicional.

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“Uma mudança (da comunhão de joelhos e na língua para a comunhão na mão) em uma matéria de tal importância, com base em uma tradição mais antiga e venerável, não afeta somente a disciplina. Carrega certos perigos consigo que podem surgir de uma nova maneira de administrar a Santa Comunhão: o perigo de uma perda de reverência para com o augusto sacramento do altar, de profanação, de adulteração …Mais
“Uma mudança (da comunhão de joelhos e na língua para a comunhão na mão) em uma matéria de tal importância, com base em uma tradição mais antiga e venerável, não afeta somente a disciplina. Carrega certos perigos consigo que podem surgir de uma nova maneira de administrar a Santa Comunhão: o perigo de uma perda de reverência para com o augusto sacramento do altar, de profanação, de adulteração da verdadeira doutrina” (Paulo VI, Memoriali Domini, 1969)

“É a missão da Congregação para o Culto Divino e Sacramentos trabalhar para promover a ênfase do Papa Bento XVI nas práticas tradicionais da liturgia, tal como a recepção da Comunhão na língua e de joelhos” (Cardeal Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Sacramentos, 2009)