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Freira descreve simplicidade do mosteiro em que o Papa Bento habitará

NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com

15 de fevereiro de 2013

Freira descreve simplicidade do mosteiro em que o Papa Bento habitará
MADRI, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Uma das freiras que viveram no mosteiro onde o Papa vai passar a residir diz que sua escolha mostra a sua "grande simplicidade", porque "não é um obra de arte ou nada comparável a outros edifícios do Vaticano".
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MANCHETES DO DIA

VATICANO
A agenda do Papa Bento XVI até o último dia de seu pontificado
Freira descreve simplicidade do mosteiro em que o Papa Bento habitará
Como se chamará o Papa?: Joseph Ratzinger manterá o título de Bento XVI explica porta-voz Vaticano
Renúncia do Papa Bento XVI não se opõe à decisão do Beato João Paulo II, assegura teólogo
A Igreja defende importância do trabalhador rural, afirma o Papa Bento
AMÉRICA
Cantor que presenciou a renúncia de Bento XVI afirma: Ele o fez pelo bem da Igreja
Igreja na Colômbia sobre diálogos com as FARC: Não temos nada a fazer em Havana
Bispos da Nicarágua convidam a 40 horas de oração pelo Papa
CONTROVÉRSIA
França: Assembleia Nacional aprovou o "matrimônio" gay e adoção de menores
Cuba: Berta Soler é presa junto com outras trinta Damas de branco
VIDA E FAMÍLIA
Jack Nicholson e Andrea Bocelli unidos pela vida e contra o aborto
Católico em Dia
Evangelho:

Santo ou Festa:

Santos Faustino e Jovita (Mártires)
Um pensamento:
Me dem um ponto de apoio e levantarei o mundo.
Aristóteles

VATICANO

A agenda do Papa Bento XVI até o último dia de seu pontificado
VATICANO, 14 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, detalhou na manhã de ontem a agenda do Papa Bento XVI até o dia 28 de fevereiro, último dia de seu pontificado.
No sábado, 16 de fevereiro às seis da tarde, está prevista uma audiência privada e pessoal com o senador e ex-primeiro ministro italiano Mario Monti.
O Padre Lombardi explicou que no dia 12 de fevereiro, na Embaixada da Itália, se realizou o encontro anual com as instituições do país, no qual participou o presidente da República Giorgio Napolitano, junto ao presidente do Conselho de ministros Monti.
Nesse encontro, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, conversou com cada um deles de modo pessoal e lhes comunicou o convite, de parte do Papa, para ter uma audiência privada com eles antes do término do seu pontificado.
Três líderes políticos se reunirão com o Papa nestes dias: O Presidente da Romênia será recebido em 15 de fevereiro e o Presidente da Guatemala se reunirá com o Santo Padre no dia seguinte, dia 16.
Dois grupos de bispos italianos, um da Ligúria e outro da Lombardia, também serão recebidos em audiência como parte de sua visita ad limina, entre os dias 15 e 16 de fevereiro, respectivamente.
Por essa razão, o Papa Bento XVI receberá o presidente Giorgio Napolitano quando este regresse de sua viagem aos Estados Unidos, no próximo 23 de fevereiro às 11:30 a.m., logo depois do término dos exercícios espirituais de Quaresma do Santo Padre e da Cúria do Vaticano que começarão no dia 17.
Na segunda-feira 18 de fevereiro pela manhã, o Santo Padre se reunirá com alguns cardeais em audiência privada.
Na quarta-feira, 27 de fevereiro, será a última audiência geral do Papa, ocasião durante a qual Bento XVI receberá, conforme afirmou o Cardeal Agostino Vallini, Vigário do Pontífice para a diocese de Roma, os fiéis locais que irão para saudar o Santo Padre.
Em 28 de fevereiro, último dia do pontificado, às 11:00 a.m. na Sala Clementina do Palácio Apostólico, os cardeais saudarão o Papa de modo pessoal e o Pontífice se despedirá de todos eles.
Ao redor das 5:00 p.m. está prevista a partida de Bento XVI em helicóptero com destino às Vilas Pontifícias de Castelgandolfo. Assim, às 8:00 p.m., como estabeleceu o mesmo Pontífice, vai iniciar o período de Sede Vacante.
Por esta razão, explicou também o Pe. Federico Lombardi, para o mês de março, as visitas ad limina Apostolorum previstas, as audiências gerais e especiais assim como as pregações das sextas-feiras de Quaresma serão anuladas.
O sacerdote jesuíta indicou que não estão previstos encontros com outros políticos ou novas audiências além das já programadas. Naturalmente, precisou, o Papa sempre é livre de decidir qualquer mudança.
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Freira descreve simplicidade do mosteiro em que o Papa Bento habitará
MADRI, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Uma das freiras que viveram no mosteiro onde o Papa vai passar a residir diz que sua escolha mostra a sua "grande simplicidade", porque "não é um obra de arte ou nada comparável a outros edifícios do Vaticano".

"Sua decisão de retirar-se foi uma surpresa para mim, mas ele é muito corajoso, embora frágil e idoso", disse uma freira da Ordem da Visitação de Santa Maria ao grupo ACI, que pediu anonimato pela da sua vida de clausura.

"Mas esta decisão é a prova de que ele tem uma mente muito lúcida", afirmou ela, acrescentando que "o nosso amor próprio não nos permite ver as nossas próprias limitações, ao contrário do que o Papa Bento XVI fez."

"Se eu o amava antes", declarou ela, "agora eu o amo ainda mais."

As irmãs levam uma vida simples, sem pessoal de serviço. Elas passam o tempo rezando e, para seu aniversário de 400 anos de fundação, fizeram vestes litúrgicas para que o Papa Bento doasse para as igrejas mais pobres.

"Uma semana antes de sairmos ele nos perguntou: 'o que o Papa faria sem vocês' e nos pediu para continuar orando por ele", disse a freira.

"A decisão nos fez chorar, mas ele tem sido muito corajoso", acrescentou.

O mosteiro, chamado Mater Ecclesiae, tem uma área de cerca de 400 metros quadrados e situa-se ao oeste da Basílica de São Pedro.

Ele contém uma capela, uma sala de coro, uma biblioteca, uma porão, um terraço e uma sala de visitas que foi adicionada em 1993.

Quando o Papa Bento XVI anunciou no dia 11 de fevereiro que iria deixar o papado e viver no convento, a especulação começou a circular sobre quando ele tomou sua decisão, uma vez que renovações no edifício começaram em novembro de 2012.

De acordo com a freira espanhola, que atualmente reside em um convento em Madri, o prédio não foi reformado em 18 anos e precisava de reparos menores.

"Tivemos umidade no porão e as janelas precisavam ser mudadas, e no terraço precisava de uma reforma e pintura por causa da neve do ano passado", explicou ela.

"Mas o prédio é muito pequeno, por isso eles tiveram que esperar que nós o deixássemos para começar a trabalhar nele."

Refletindo sobre sua experiência de vida no convento do Vaticano, a freira da Visitação disse que ela e suas irmãs religiosas sentiam que "estavam no coração da Igreja".

"Foi uma experiência que é muito difícil de colocar em palavras", afirmou.

Sua missão era rezar pelo Papa, pelas suas viagens, e acompanhá-lo em oração diariamente.

A freira espanhola lembrou que o Papa Bento XVI, muitas vezes agradeceu-lhes por suas orações e cuidava regularmente de informar-se pelo seu bem-estar.

Ele queria originalmente freiras francesas para viver no mosteiro, explicou ela, mas devido ao pequeno número de vocações na França, ele decidiu que seria melhor buscá-las na Espanha.

O mosteiro foi fundado em 1994 pelo beato João Paulo II como um lugar dedicado exclusivamente à oração pelo Papa, pelo seu ministério e pelos cardeais.

A ordem da Visitação de Santa Maria foi escolhida entre muitos outros grupos religiosos para viver no mosteiro desde o dia 7 de outubro de 2009 até 7 de outubro de 2012.

Sua estadia foi estendida por 15 dias e elas deixaram o mosteiro em 22 de outubro, logo após a festa do Beato Papa João Paulo II.

As sete irmãs habitavam em conventos da Espanha, sendo uma de nacionalidade colombiana e outra de Guiné Equatorial.
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Como se chamará o Papa?: Joseph Ratzinger manterá o título de Bento XVI explica porta-voz Vaticano
VATICANO, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, explicou que logo depois de sua renúncia ao pontificado que será efetiva a partir do dia 28 de fevereiro às 8:00 p.m., hora de Roma, Joseph Ratzinger ainda poderá ser chamado "Bento XVI" porque "isso não muda e evidentemente não pode mudar".

Em conferência de imprensa na manhã de hoje e consultado sobre como se chamará o Papa uma vez que deixe de sê-lo, o sacerdote explicou que "não há claridade" mesmo sobre o fato se ele será "Bispo Emérito de Roma".

Sobre a questão do nome que escolheu após sua eleição como sucessor de São Pedro, o porta-voz do Vaticano, disse: "penso que se pode dizer que Bento XVI é um título ao qual não pode renunciar: é seu nome como Papa, que levou para toda a Igreja e por todo mundo oficialmente por oito anos (…) Isto não muda e evidentemente não pode mudar".

O porta-voz do Vaticano se referiu também ao clima de distensão, serenidade e alegria do Papa Bento XVI na Missa de Quarta-feira de Cinzas na Basílica de São Pedro, a última celebração litúrgica pública presidida pelo Santo Padre.

"A maestria, a lucidez e a serenidade de seu discurso nos tocou muito, também a mim, ontem à noite, tocou-me muito seu sorriso, enquanto saía da celebração. Acredito que todos o notamos".

"O sorriso com que o Papa concluiu a celebração, logo depois desse extraordinário aplauso… Ainda quando se diz que este tempo (a Quaresma) não é um tempo para aplausos na Igreja. No entanto parecia que esse aplauso não ia terminar nunca!"

Sobre o que acontecerá no dia 28 de fevereiro, o Padre Lombardi explicou que Mons. Georg Gaenswein, que segue sendo Prefeito da Casa Pontifícia e as "memores domini", consagradas que se ocupam do serviço cotidiano do Papa, acompanharão o Papa a Castel Gandolfo e logo ao Vaticano.

As "memores domini" são quatro leigas consagradas do movimento Comunhão e Libertação que ajudam na Casa Pontifícia.

O Padre Lombardi indicou ademais que "os cardeais que cheguem ao Vaticano" só serão hospedados na Casa Santa Marta a partir do 1º de março, e confirmou que o conclave começará entre o dia 15 e 20 do mês: "a data exata será comunicada durante a sede vacante".

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Renúncia do Papa Bento XVI não se opõe à decisão do Beato João Paulo II, assegura teólogo
LIMA, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Padre Donato Jiménez Sanz, docente da Faculdade de Teologia Pontifícia e Civil de Lima no Peru assinalou que tanto a decisão do Beato Papa João Paulo II, de não renunciar ao pontificado até a sua morte, e a do Papa Bento XVI, sejam “aparentemente opostas”, ambas foram tomadas “com a mesma retidão de consciência, uma só Fé, em um mesmo Senhor e um mesmo Espírito”.

Em um artigo remetido ao grupo ACI em espanhol com o título “Os Dois”, o Pe. Jiménez indicou que, tal como o expressou o Papa Bento XVI em sua renúncia ao ministério petrino, o Santo Padre “o pensou repetidas vezes ante o Senhor, e com total sinceridade, ante o Santíssimo”.

“Que coisas não terá dito na profundidade de sua oração! Como terá sido a extensão e intensidade de sua oração!”, disse.

O sacerdote teólogo indicou que o Santo Padre “muito provavelmente se pôs na necessidade e atitude dos pobres do Evangelho quando pediam, clamavam e suplicavam ao Senhor Jesus que passava”.

“O Papa terá consultado, sem dúvida, com algum de seus mais próximos conselheiros e, é obvio, também com seus médicos”, assinalou.

Para o Pe. Jiménez, o Papa Bento XVI “teve a lucidez, a humildade, a fortaleza, o Dom de Fortaleza, e a plena retidão de consciência, de dizer ao Senhor e a toda a Igreja no mundo, que suas forças se debilitaram notavelmente e que não pode já levar a carga e responsabilidade de tão grande ministério petrino. Obrigado, Santo Padre!”.

O Pe. Jiménez recordou que “com a mesma plena retidão de consciência” com a que atuou Bento XVI “vimos e ouvimos o agora beato João Paulo II, assumir e reassumir, aceitar e carregar até o último fôlego a pesada cruz desse mesmo ministério petrino”.

“De João Paulo II, tínhamos conhecido sua juventude, a vitalidade, o nervo, a energia de sua voz, a firmeza como os Montes de sua Fé, o arrasto das gentes de todos os níveis e gamas sociais e culturais, de línguas, cores e povos. Foi um grito universal: ‘João Paulo II, te ama todo o mundo’”, indicou.

O teólogo recordou “o fascinante puxão de jovens por todo o planeta que o seguiram admirados de sua palavra, que os acendia em um ardor novo, aos quais não calou nada, e de quem ouviram as palavras mais belas, as sentenças mais verdadeiras e os projetos ou planos mais personalizantes e humanizadores”.

“Também fomos vendo decair”, indicou, como consequência “do inqualificável crime do Mal contra sua pessoa, e da incansável atividade de seu incrível apostolado paulino ad gentes, sem deixar de mostrar o exercício de seu ministério petrino ad greges”.

O Beato Papa João Paulo II, disse o sacerdote, “quis nos ensinar da impotência e a perda de forças e saúde, como se leva a enfermidade, o valor incomensurável e infinito da enfermidade, o ofício e benefício redentor que em cristão e para o mundo tem o sofrimento e a enfermidade… até a morte”.

“Os jovens não se equivocaram: não deixavam de clamar com força inequívoca: Santo súbito!”, assinalou.

Bento XVI elevou o seu antecessor polonês no papado aos altares em maio de 2011.

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A Igreja defende importância do trabalhador rural, afirma o Papa Bento
VATICANO, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI dirigiu ontem, 14, uma mensagem aos participantes na sessão do Conselho de governadores do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), que este ano celebra seu 36º aniversário.

O Santo Padre elogia a metodologia seguida pelo FIDA, "que antepõe o desenvolvimento contínuo à mera assistência, une a dimensão do grupo à individual, até prever formas de doações e empréstimos sem juros, escolhendo frequentemente como primeiros destinatários os mais pobres entre os pobres’".

Esta ação mostra que uma lógica inspirada no princípio da gratuidade e a cultura do dom pode "encontrar espaço na atividade econômica ordinária".

"O critério adotado pelo Fundo, de fato, une a eliminação da pobreza não só à luta contra a fome e à garantia da segurança alimentar, mas também à criação de oportunidades de trabalho e de estruturas institucionais e de tomada de decisões. É bem sabido que quando estes fatores não estão presentes, restringe-se a participação dos trabalhadores rurais nas decisões que os afetam e, em consequência, se acentua neles a crença de que estão limitados em suas capacidades e dignidade pessoal."

O Papa assinala que "neste âmbito pode-se apreciar duas diretrizes específicas levadas adiante pela Organização. A primeira é a constante atenção à África, onde, apoiando projetos de ‘crédito rural’, o Fundo tem como objetivo dotar de recursos financeiros exíguos, porém essenciais, os pequenos agricultores, e torná-los protagonistas da fase de tomada de decisões e gestão."

"A segunda diretriz é apoiar às comunidades indígenas, que põem uma especial atenção na preservação da biodiversidade, reconhecidas como bens preciosos que o Criador põe à disposição de toda a família humana. A proteção da identidade desses povos deve continuar, reconhecendo o papel insubstituível no conhecimento dos saberes tradicionais".

Bento XVI disse logo que "a Igreja Católica em seu ensinamento e em suas obras sempre sustentou a centralidade do trabalhador da terra, chamando à ação concreta através da ação política e econômica que a afeta. É uma posição que está em sintonia com o que está realizando o Fundo para qualificar aos agricultores, como indivíduos ou grupos pequenos, fazendo-os protagonistas do desenvolvimento de suas comunidades e países".

"A atenção à pessoa, na dimensão individual e social, será mais eficaz se for realizada através das formas de associações, cooperativas e pequenas empresas familiares que sejam capazes de produzir ganhos suficientes para garantir um nível de vida digno."

O Santo Padre se refere logo ao próximo Ano Internacional que as Nações Unidas decidiram dedicar à família rural, por causa de um conceito profundamente enraizado e saudável do desenvolvimento agrícola e da luta contra a pobreza, centrada nesta célula fundamental da sociedade.

"O FIDA, por experiência, sabe que o coração da ordem social é a família, cuja vida está regulada, inclusive antes das leis de um Estado ou pelas normas internacionais, pelos princípios morais incluídos no patrimônio natural dos valores que são imediatamente reconhecíveis também no mundo rural".

Estes princípios, conclui Bento XVI, "inspiram a conduta do indivíduo, a relação entre os cônjuges e entre as gerações e o sentido de compartilhar. Negar ou ignorar esta realidade equivale a perfurar os alicerces, não só a família, mas também de toda a comunidade rural, com consequências cuja gravidade não é difícil predizer".
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AMÉRICA

Cantor que presenciou a renúncia de Bento XVI afirma: Ele o fez pelo bem da Igreja
LIMA, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Augusto Garay González é um barítono peruano que chegou a Roma (Itália) em 1989 com apenas 150 dólares no bolso. Logo depois de trabalhar como operário e depois de estudar no Pontifício Instituto de Música Sacra, ingressou em 1999 ao Coro da Capela Sistina. No dia 11 de fevereiro de 2013 foi testemunha, junto a outros membros deste agrupamento e dos cardeais reunidos em Consistório, da surpreendente e histórica renúncia do Papa Bento XVI ao pontificado.

Em uma entrevista concedida ao jornalista Juan Julio Arévalo do diário peruano El Comercio, o barítono recordou como era o ambiente naquele dia: “tínhamos terminado de recitar a hora intermédia com o Papa na sala do sínodo. Normalmente, o Pontífice faz a última oração e canta a bênção final. Com o Salve Regina terminava a função, mas de repente vimos que o Papa se sentou e seu secretário lhe alcançou o discurso…”.

Depois de comentar que “nós os cantores temos certa familiaridade com o latim”, Garay explicou que “escutei palavras chaves que se referiam à idade. O diretor do coro, monsenhor Palombella, deu-se conta e explicou a todos. (…) A cara de estupor, de desconcerto e os rostos de tristeza dos prelados se expandiu por toda a sala”.

“Ainda bem que depois do anúncio não tínhamos que cantar. Saímos todos em silêncio e compungidos. Não dissemos nada. Não havia nada que dizer. Impressionou-me muito o rosto do Papa. Notava-se quão custosa tinha sido essa decisão para ele. É um fato insólito porque o Papa não morreu, apenas renunciou ao trono do Pedro”.

O barítono que deixou o Peru, porque nos anos 80 a situação do país era crítica com a hiperinflação e o terrorismo, afirma que ter sido testemunha do pontificado de Bento XVI “foi um grande privilégio porque me permitiu presenciar suas homilias, nas que se notava sua reflexão pessoal e seu grande voo intelectual”.

“Nós vimos o Papa abatido ultimamente. Os escândalos da pedofilia, os insultos dos que foi objeto em suas excursões foram uma fadiga muito grande. Quando escutei a notícia (da renúncia), no fundo pensei na tranquilidade que este ancião estudioso poderá sentir. Poderá passar seus últimos anos sem o rigor do protocolo. Disse-me a mim mesmo: é bom pelo Papa, agora poderá estar mais tranquilo”.

Garay assinala que o ambiente do Vaticano é “de tristeza, mas há muita gente que pensa que o Papa deu um grande exemplo, sobre tudo aos políticos que se atam à cadeira de governo”.

Comparando o que tem feito Bento XVI com João Paulo II, o cantor peruano assegura que “é outra mentalidade”.

“Não é melhor ou pior. Ratzinger é um homem sóbrio e renunciou pelo bem da Igreja. Certamente virá um Papa jovem. Calcula-se que para o domingo do Ramos teremos um novo Papa”, assinalou.
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Igreja na Colômbia sobre diálogos com as FARC: Não temos nada a fazer em Havana
BOGOTÁ, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Respondendo a um convite que a guerrilha narcoterrorista das FARC fez aos Bispos do país para participar dos diálogos em Cuba, o Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia, Cardeal Rubén Salazar, disse que "não temos nada que a fazer em Havana. A Igreja Católica cumpre sua missão fundamentalmente aqui na Colômbia e nós aqui respondemos por tudo o que significa gerar um clima de paz".

Em declarações à imprensa na manhã de ontem, 14 de fevereiro, o Cardeal explicou que "não temos nenhum papel na mesa de negociação" e insistiu em que "de todas as formas, (…) estamos sempre dispostos a fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para ajudar a gerar um clima de paz".

Do mesmo modo, defendeu que não deve ser a guerrilha quem os convide e assegurou que a Igreja é "muito consciente" de qual deve ser sua tarefa e "portanto onde e como" deve participar.

Conforme informa a agência EFE, em uma carta dirigida ao presidente da Conferência Episcopal e assinada pelo chefe negociador das FARC, Luciano Marín, conhecido como "Iván Márquez", a guerrilha convidou ontem os bispos colombianos para conversar sobre "a guerra e a paz" em Havana.

"Muito comedidamente, estendemos aos bispos, de Havana, nosso convite para conversar sobre a guerra e a paz, e as ideias que pudessem nos levar a uma solução menos cruenta a este longo conflito social e armado que confronta os colombianos", diz a carta.

O Cardeal Salazar assegurou que ele, como presidente da Conferência Episcopal, não recebeu "nenhum convite formal" da guerrilha e assim, em sua opinião, "essa notícia não tem nenhum caráter oficial".

O Cardeal se referiu também à libertação de dois peruanos e três colombianos anunciadas ontem pelo Exército de Liberação Nacional (ELN), ainda a serem confirmadas pelas autoridades colombianas.

"Alegra-me que o ELN tenha declarado que já as libertou mas também tem a obrigação de dar-lhes as condições para chegar aonde foram tomadas e facilitar-lhes o regresso", concluiu o também Arcebispo de Bogotá.

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Bispos da Nicarágua convidam a 40 horas de oração pelo Papa
MANÁGUA, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Logo que o Papa Bento XVI anunciou sua renúncia ao ministério petrino, os Bispos da Nicarágua convidaram os católicos do país e do mundo a unir-se em 40 horas de oração “por quem será seu sucessor de acordo à vontade do Espírito Santo”.

O presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN), Dom Sócrates René Sándigo, disse que "estamos fazendo um convite ao povo de Deus, e em concreto ao povo católico da Nicarágua, para que nos unamos nessa cadeia de oração, de tal maneira que o voto, a força do Espírito Santo, manifeste-se como o foi normalmente nessa eleição do Supremo Pontífice que governará nossa Igreja".

Em suas declarações dadas em uma coletiva de imprensa neste 12 de fevereiro, o Bispo assinalou que “Bento XVI deixa a cabeça da Igreja com um grande sentido de honestidade consigo mesmo”.

"Penso que poucas pessoas têm esta valentia, esta capacidade de consultar sua consciência e tomar semelhante determinação, sabendo de que vai ficar para a história como um Papa que com humildade, com valentia reconhece que já suas forças físicas não u acompanham", expressou Dom Sándigo.

O Prelado recordou que três meses atrás ele esteve perto do Papa, e notou "o esforço sobre-humano" que faz apesar do cansaço para manter de pé seu serviço a Cristo. Além disso, ressaltou que os Bispos de seu país qualificaram a decisão de Bento XVI como um gesto de humildade, liberdade interior e de valentia.

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CONTROVÉRSIA

França: Assembleia Nacional aprovou o "matrimônio" gay e adoção de menores
PARIS, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Assembleia Nacional francesa, o equivalente à câmara de deputados, aprovou nesta terça-feira a lei que autoriza o matrimônio civil entre pessoas do mesmo sexo e permite que os casais de homossexuais possam adotar crianças, mediada que agora deverá ser ratificada pelo Senado para tornar-se efetivamente.

A lei, que foi uma das promessas de campanha do presidente francês, o socialista François Hollande, foi referendada em primeira leitura por 329 votos a favor, 229 contra e 10 abstenções, superando os 280 votos necessários para sua aprovação na câmara francesa.

O debate da nova lei, que gerou manifestações a favor e em contra, no Senado está previsto que o debate comece a partir do próximo 2 de abril.

Como se recorda, além da crítica dos bispos, o então projeto de lei foi rechaçado por mais de 1 milhão de pessoas que saíram às ruas de Paris na denominada "Marcha para Todos" em defesa do autêntico matrimônio entre um homem e uma mulher.

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Cuba: Berta Soler é presa junto com outras trinta Damas de branco
HAVANA, 15 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Cerca de trinta damas de branco junto à sua líder Berta Soler, foram detidas na madrugada desta quinta-feira pela polícia política do Governo cubano, logo que na quarta-feira fossem constantemente assediadas por ter comemorado em sua sede o dia do aniversário de nascimento de sua fundadora Laura Pollán, falecida no dia 14 de outubro do 2011.

O site das Damas de Branco no Facebook informou que junto às mulheres foi detido o ex-prisionero de consciência do grupo dos 75, Angel Moya. O fato ocorreu no terminal de ônibus quando se preparavam para retornar às suas províncias de origem.

As Damas de Branco, conhecidas por sua luta pacífica pelos direitos humanos em Cuba, já tinham sofrido nos últimos dias perseguições e detenções para evitar a homenagem à líder Laura Pollán.

"A polícia política as esteve ameaçando e dizendo que tinham que ir embora dali, que não as queriam em grupo", denunciou em sua conta de twitter José Daniel Ferrer, Coordenador da União Patriótica de Cuba.

Por sua parte, a agência Hablemos Press informou que na quarta-feira, 13, várias destas mulheres "foram arrastadas, golpeadas e abandonadas nos subúrbios da capital, e outras nas províncias de Artemisa e Mayabeque".

Até o fechamento desta nota era desconhecido o paradeiro das pessoas detidas. ACI Prensa, a agência do grupo ACI para o mundo de fala hispana, tentou comunicar-se com as Damas de Branco por via telefônica mas, conforme informou a operadora, quando marcava-se o número de Berta Soler uma gravação respondia que este telefone "não pode receber chamadas neste momento".

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VIDA E FAMÍLIA

Jack Nicholson e Andrea Bocelli unidos pela vida e contra o aborto
WASHINGTON DC, 14 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Jack Nicholson, famoso ator de Hollywood, foi concebido quando sua mãe era ainda adolescente e, várias vezes ofereceram a ela a possibilidade de abortá-lo, mas ela decidiu tê-lo.
Em declarações à imprensa americana, Nicholson assegurou que não concorda com o aborto e que não poderia assumir outra postura porque seria "hipócrita", já que se sua mãe tivesse aceitado o aborto, "estaria morto, não existiria".
Nascido em 1936, Nicholson cresceu acreditando que sua avó era sua mãe, e considerava como sua irmã a quem na realidade era a sua mãe. O ator descobriu a verdade somente em 1974.
Nicholson assegurou que "sou contrário ao meu distrito eleitoral no tema do aborto, porque estou positivamente em contra. Não tenho direito a qualquer outro ponto de vista. Minha única emoção é gratidão, literalmente, por minha vida".
Em um vídeo difundido no YouTube, o tenor italiano Andrea Bocelli revelou a história do seu nascimento e elogiou a sua mãe por não abortá-lo depois de saber que nasceria com uma deficiência.
No vídeo, titulado "Andrea Bocelli conta uma ‘pequena história’ sobre o aborto", o tenor contou que sua mãe grávida foi hospitalizada por "um simples ataque de apendicite", mas os médicos, ao terminar os tratamentos, sugeriram-lhe abortar porque "o bebê nasceria com alguma deficiência".
"Esta valente jovem esposa decidiu não abortar, e o menino nasceu. Essa mulher era minha mãe, e eu era o menino. Talvez estivesse parcializado, mas posso dizer que a decisão foi correta", assegurou Bocelli, que padece glaucoma congênito e perdeu a vista aos 12 anos, por um golpe na cabeça jogando futebol.
Jim Caviezel, ator católico que interpretou Jesus no filme A Paixão de Cristo, assegurou ao Catholic Digest, em 2009 que "não amo tanto a minha carreira para dizer ‘vou ficar calado sobre isto’", referindo-se ao aborto.
"Estou defendendo a cada bebê que não nasceu", assinalou.
O músico adolescente Justin Bieber também manifestou seu rechaço ao aborto. Em uma entrevista à revista Rolling Stone, Bieber assegurou que "realmente não acredito no aborto", pois "é matar a um bebê".
A mãe de Justin Bieber, Pattie Malette, também se envolveu recentemente na causa pró-vida ao produzir o curta-metragem "Crescendo" contra o aborto e a favor da vida.
Pattie teve uma adolescência difícil, envolvida no mundo das drogas e do álcool, aos 17 anos tentou suicidar-se, antes de converter-se ao cristianismo.
Com seu curta-metragem, disse, "busco alentar às jovens mulheres de todo o mundo, como eu, para que saibam que têm um lugar aonde ir, pessoas que podem cuidar delas e um lar seguro onde viver se ficarem grávidas e acharem que não há lugar aonde acudir".
O veterano ator católico Martin Sheen também expressou repetidamente sua oposição ao aborto. Em uma entrevista em 2011, Sheen admitiu também que sua esposa, Janet, foi concebida por um estupro, por isso, assinalou, se sua mãe a tivesse abortado ou atirado em um rio, como chegou a pensar, ele não a teria conhecido.
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