Afastamento de Gänswein é sinal de fraqueza de Francisco

A coabitação harmoniosa entre Francisco e Bento se foi "para sempre" após a demissão do arcebispo Gänswein, que em Santa Marta era chamado de "o terceiro papa", escreve Massimo Franco (Corriere.it, 8 de fevereiro).

Para Franco, a remoção de Gänswein é um sinal de que Francisco ficou mais fraco e inseguro e está preocupado com um crescente número de críticas.

Portanto, ele precisa reforçar que somente ele é o papa, especialmente ante Bento, que é "influente quase contra sua vontade", diz Franco.

Ele enfatiza que mesmo o secretário de Estado do Vaticano, Parolin, ressaltou enfaticamente, após a remoção de Gänswein, que "o Papa é quem tem autoridade", acrescentando que "quem não tem tal autoridade não é mais Papa".

Tais afirmações são, para Franco, um sinal de que o pontificado de Francisco entrou em uma fase mais difícil.

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