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O cardeal Robert Sarah entrará para a política?

Em um artigo amplamente difundido na África, Thierno Souleymane Barry, professor de direito em Conacry, Guiné, propôs o cardeal Robert Sarah, um guineense, como “mediador ideal para um diálogo político”.

A Guiné é aproximadamente 85% muçulmana. Para Barry, esse diálogo precisa "do cavalo certo". Ele observa que os prelados desempenharam um papel essencial na consolidação da democracia e dos direitos humanos em seus países.

Ele cita o cardeal Kisangani Monsengwo (+2021), Congo, o cardeal Cotonou Isidore de Souza (+1999), Benin e Desmond Tutu, na África do Sul, e lembra que Sarah, enquanto na Guiné, defendeu os direitos humanos, apoiou o povo e insistiu sobre o estado de direito e, portanto, possui a "unção da unanimidade".

Em outubro de 2020, o presidente da Guiné, Alpha Condé, ganhou um terceiro mandato, apesar de um limite de dois mandatos. A oposição alegou fraude. Protestos violentos eclodiram em todo o país.

Fotografia: Robert Sarah, © Mazur, CC BY-NC-SA, #newsQmzqrxintq