Arcebispo de Paris: Francisco "confundiu um pouco a história"
“Não posso aceitar que meu silêncio seja interpretado como uma admissão de culpa”, disse Aupetit a LeParisien.fr (15 de dezembro). Sobre a mulher com quem ele supostamente estava envolvido em 2012, ele disse:
“Era uma pessoa que, como costuma acontecer quando se é padre ou médico, se apega porque sofre de solidão. Ela me escrevia todos os dias. Eu respondia a uma carta e minha secretária podia lê-la, pois compartilhávamos a mesma caixa de e-mail. Não houve nenhum caso. Certa vez, essa pessoa teve uma dor nas costas. Eu fiz uma massagem nela para aliviá-la. Lembro vocês que sou médico".
Aupetit também disse que, há alguns anos, ele relatou o assunto aos seus superiores: "Não há realmente nada de novo neste caso".
LeParisien.fr lembra que Francisco falou de "carícias" e "massagens" dadas a uma secretária. A resposta de Aupetit; "Acho que ele confundiu um pouco a história. Minha pobre secretária não teve nada a ver com isso. Conheço bem o marido e a família dela. Batizei os netos dela".
Aupetit diz que teria tido força para continuar, caso Francisco não tivesse aceitado sua renúncia, e responde afirmativamente quando questionado se pensa que é “vítima de um complô".
Fotografia: Michel Aupetit, © wikicommons, CC BY-SA, #newsFovgyjcczs
