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George Weigel: Francisco trai o legado de João Paulo II

A antiga Academia Pontifícia para a Vida, agora Academia Pontifícia para a Morte, traiu o seu fundador, João Paulo II, e o seu primeiro presidente, o professor Jérôme Lejeune, afirmou George Weigel, biógrafo de João Paulo II e neo-conservador belicista, numa conferência sobre bioética realizada em Roma a 17 e 18 de maio.

Como exemplo, citou o livro com o título eufemístico "La Gioia della Vita" ("A Alegria da Vida") publicado pela Academia em fevereiro. O livro contém um prólogo do ativista homossexual Vincenzo Paglia, que é também arcebispo do Vaticano e presidente da Academia.

Os autores dos artigos do livro tentam branquear a contraceção, a procriação medicamente assistida e o suicídio por eutanásia.

Weigel descreve os autores do livro como "dissidentes do ensinamento autorizado" da Igreja, e formula o truísmo de que o livro adopta uma "antropologia anti-bíblica e anti-metafísica" que teria sido "completamente estranha, de facto abominável, tanto para Jérôme Lejeune como para João Paulo II".

Ingenuamente, Weigel exprime a esperança de que a desconstrução da Academia Pontifícia para a Morte, "um processo doloroso que se pode observar ao longo da última década, seja travada e depois invertida nos próximos anos".

Imagem: Jérôme Lejeune Foundation, Tradução de IA