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Clericalismo em ação: Núncio agride mulher

O arcebispo Bruno Musaró, de 74 anos, Núncio Apostólico na Costa Rica, comportou-se como um colegial durante uma celebração eucarística para Bento XVI na Catedral de San José em 4 de janeiro.

Ele empurrou uma mulher que havia se ajoelhado para receber a Comunhão. O italiano Musarò a forçou a se levantar e depois a agrediu, afastando suas palmas das mãos.

Ele repetiu seu ataque com uma segunda mulher e se recusou a permitir que vários outros fiéis recebessem a Comunhão.

Acrescentando insulto à injúria, em 11 de janeiro o estudante fez com que sua secretária redigisse uma declaração afirmando que "em nenhum momento" ele pretendia "ofender alguém", mas que "agradece a devoção e o zelo em receber a Comunhão" [sic].

Supondo que seu público seja tolo, ele disse que foi motivado pela "reforma litúrgica" do Vaticano II, que "encoraja a ideia de um povo peregrino em uma jornada para encontrar o Senhor". Então, por que Musarò não andava enquanto distribuía a Comunhão?

Redemptionis Sacramentum 91 de 2004 proíbe negar a Comunhão a um fiel que deseja recebê-la de joelhos. Mas o Vaticano tem uma longa tradição de dizer uma coisa e fazer o contrário. Isso se chama desonestidade.

Fotografia: San José TV, #newsDgrennqcjg

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Rafael Arruda Nobre compartilhou isso
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