Viganò rejeita citação de Ratzinger sobre o Vaticano II
Ela diz: "Defender a verdadeira tradição da Igreja hoje significa defender o Concílio. Devemos permanecer fiéis ao hoje da Igreja, não ao ontem ou ao amanhã. Este hoje da Igreja são os documentos do Vaticano II" (The Ratzinger Report, 1985).
Durante sua vida, Ratzinger mudou de opinião tantas vezes, que é improvável que diga o mesmo hoje. Com efeito, Viganò sublinha que a afirmação contradiz a famosa Hermenêutica da Continuidade de Bento XVI: "Se não há Igreja de ontem, a que se refere a continuidade da suposta hermenêutica conciliar?" - pergunta ele (RemnantNewspaper.com, 15 de agosto).
Viganò corretamente observa que o presente da Igreja está intimamente ligado ao seu passado. Portanto, não existe uma “Igreja só de hoje”, porque “o que Cristo ensinou ontem, repetimos hoje e amanhã os seus vigários o professarão”.
O arcebispo também nota que o termo "hoje da Igreja" é cunhado "para apagar o passado" e aponta para a contradição de que o catolicismo é demolido em nome do Concílio Vaticano II, enquanto a submissão obsequiosa e o apoio incondicional são necessárias para inovações do Concílio.
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