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André Fillipe
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Em que motivos deve, pois, fundar-se a nossa devoção ao Papa? Primeiramente antes de tudo, no fato de ser ele o Vigário de Jesus Cristo. O seu ministério tem por fim o próprio cumprimento dos desígnios …Mais
Em que motivos deve, pois, fundar-se a nossa devoção ao Papa?

Primeiramente antes de tudo, no fato de ser ele o Vigário de Jesus Cristo. O seu ministério tem por fim o próprio cumprimento dos desígnios que trouxeram à terra a presença visível de Nosso Senhor. A jurisdição estende-se sob nós como a do próprio Salvador.

A imensa grandeza do múnus pontifical é outro motivo da nossa devoção ao Papa. Quem pode encarar sem tremer uma tão magnânima responsabilidade? Milhões de consciências dependem dele, milhares de causas aguardam a sua decisão. Os interesses que ele deve regular são de uma importância superior a todos os outros, visto serem os interesses eternos das almas. Um só dia do governo da Igreja encerra mais consequências graves do que um ano do governo dos impérios mais poderosos da terra. E como o Sumo Pontífice tem necessidade de apoiar-se em Deus durante esses longos dias!