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Política de misericórdia zero de Francisco se transforma em justiça de pena de morte

O sacerdote argentino Eduardo Lorenzo, de 59 anos, acusado de abusos homossexuais de adolescentes, cometeu suicídio em 16 de dezembro.

No início daquele dia, um juiz ordenou sua prisão, mas a decisão foi adiada com um recurso.

A polícia chegou à sede de Caritas La Plata às 22:00, onde Lorenzo estava morto no chão de seu quarto, com uma arma ao seu lado.

Capelão no Serviço Penitenciário de Buenos Aires, Lorenzo havia sido acusado por cinco homens de incidentes que supostamente aconteceram décadas atrás.

Uma experiência psicológica recente atestou que Lorenzo teria uma "estrutura psicopática perversa da personalidade", "características de manipulação", "alto egocentrismo e egocentrismo", "pouca autocrítica" e "auto-observação impregnada de características narcísicas". No entanto, tais características são frequentemente vistas, especialmente entre os clérigos superiores.

A primeira denúncia contra Lorenzo foi levantada em 2008, porém a promotoria não encontrou elementos suficientes para dar continuidade ao caso.

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