Pe. Airton Freire - 02 de dezembro 2012 - Uma Palavra aos domingos.

www.fundacaoterra.org.br - A esperança é um dom e por ser dom é dado. Acontecendo há de ser cultivada. É tua a responsabilidade de preservá-la ou de ocultá-la.

Tu podes com atos desdizer o que a esperança um dia em teu coração fez nascer.

Tu podes também com a palavra sepultar ou cavar alicerces para qual semente em terra fértil a semente ali bons fruto em ti possa dar.

Lembra-te de que a palavra, a pa (lavra), tanto enterra quanto cava. Tanto cultiva quanto pode sepultar.

A esperança vindo acontecer, ela sendo-te dada, espera de ti uma resposta adequada para que ela não te abandone em lugar mais adequado venha querer a se estabelecer.

Aqueles que cultivam a dor, aqueles que fazem em torno dessa dor uma forma de angariar atenção maltratam a esperança naquilo que ela tem de mais nobre, lançar sempre para frente para o depois a necessidade de se fazer no presente superação.

Aí duas coisas podem acontecer, por um lado tu podes lutar para te superar sabendo que um dia isso haverá de acontecer. O tempo aí te seria favorável porque já estarias trabalhando no presente para que certos elementos, certos nós possam ser resolvidos, solucionados.

Uma outra coisa também pelo contrário também pode acontecer, tu podes dizer: fica sempre para um depois coisa que compete a ti neste exato momento fazer. Dizendo: "tendo tempo isso fica para lá", ora, "o lá" é um elemento referencial. Somente trabalhando o teu presente chegarás lá. Mas se nada fizeres neste momento, sepultado "o depois" já estará.

Pe. Airton Freire - 02 de dezembro 2012 - Uma Palavra aos domingos

Curta a página da Fundação Terra no Facebook:
www.facebook.com/FundacaoTerra