O bispo de Xangai estava tirando sarro de Francisco?
Em abril passado, o regime chinês instalou Shen Bin unilateralmente em Xangai, a sede episcopal mais importante da China. Em julho, Francisco cedeu e o "nomeou" para o cargo.
Shen disse literalmente:
"A diocese de Xangai deve ser tão moderna e dinâmica quanto a cidade de Xangai. Não podemos nos ater sempre às velhas regras, pensar de forma rígida, ficar presos em nossos costumes e viver na segurança de nossas próprias fantasias. Devemos nos manter atualizados e acompanhar os tempos, ao mesmo tempo em que aderimos aos princípios da fé e das boas tradições da Igreja".
Isso "exige que tenhamos a coragem de fazer mudanças, de sair de nossa zona de conforto, de ampliar nossos horizontes e de sermos proativos". Especificamente: "Em Xangai, a vida e o desenvolvimento da Igreja exigem que sejamos criativos e imaginativos, porque o Evangelho é sempre novo, e vinho novo deve ser derramado em odres novos".
A declaração soa como uma sátira de Francisco.
Após essas afirmações grandiosas, Shen reconheceu um declínio acentuado nas vocações sacerdotais na China.
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