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O Vaticano permite a [imoral] esterilização direta

O Vaticano "permitiu" a remoção do útero (histerectomia) quando ele está irreversivelmente em um estado em que uma eventual gravidez levaria a um "aborto espontâneo".

Um documento de 3 de janeiro, da Congregação para a Doutrina da Fé, afirma que, em tais casos, a histerectomia não é uma esterilização. Mas isso deixa a pergunta de por que tal histerectomia deveria ser realizada.

Abortos espontâneos não implicam um risco para a vida ou saúde da mãe.

"Catholic Sat", que é obstetra, ressalta no Twitter que o documento diz respeito a mães que podem conceber, mas não conseguem levar a gravidez até o fim. Elas não são estéreis, mas se tornam estéreis devido à histerectomia.

Portanto, o objetivo do procedimento "permitido" pelo Vaticano, é prevenir a gravidez. Essa é uma esterilização direta, que não pode ser moralmente aceitável.

Ainda pior: escrevendo sobre "situações em que a procriação não é mais possível", a Congregação implica a negação de que a vida começa na concepção.

Fotografia: Luis Ladaria, © Mazur/catholicnews.org.uk, CC BY-SA, #newsKimjkkhcty
JoséVitorOliveira
Mas o aborto espontâneo me parece mais grave que a esterilização , já que mesmo não oferecendo perigo para a mãe, vai obrigar gerar um feto que vai necessariamente morrer.