O mistério da freira com a mala (Vídeo)
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Às 7h12, um cobrador num triciclo elétrico recolheu a mala. Mas quando notou o cheiro a decomposição que vinha do seu interior, decidiu deixá-la a alguns metros de distância.
Mais tarde, por volta das 10h06, uma outra pessoa não identificada chegou ao local, manipulou a mala, retirou um grande saco de plástico que se encontrava no seu interior, deixou-o lá e acabou por sair.
Só às 12h34 é que o porteiro do prédio em frente à mala se apercebeu de que havia um corpo no saco.
A mala continha os restos mortais de Erica Alejandra Fernández Mora, que morreu de cancro em abril de 2023, com 58 anos.
Lorenza Patricia contou à polícia que as duas viviam em comunidade como leigas consagradas desde 2008 e que tinham um "pacto de silêncio": se uma delas morresse, a outra cuidaria dela até ao fim dos seus dias, mesmo que isso implicasse viver com o corpo.
Assim, Lorenza guardou os restos mortais de Erica na mala, na sua cave.
O "pacto de silêncio" chegou ao fim em abril deste ano, quando a filha de Lorenza chegou à casa da Calle Los Jardines para tomar conta dela. Embora Lorenza já não esteja completamente lúcida, decidiu retirar o corpo da sua casa. Foi apanhada pela câmara de vigilância e detida.
A manchete dos media oligárquicos, habitualmente mentirosos, deu a volta ao mundo: "Freira deixa cadáver de freira na rua".
No entanto, a Arquidiocese de Santiago afirmou que nenhuma das duas mulheres estava inscrita no registo de ordens religiosas do país.
Tradução de IA
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