Assisti inúmeras vezes a gravação completa dessa belíssima Missa que me inspirou, inclusive, e me ajudou a iniciar uma reformulação no repertório do pequeno coral que coordeno. Não se trata de saudosismo, nostalgia ou tradicionalismo irracional, mas de constatação, mesmo, do quanto perdemos em termos de qualidade, beleza, sacralidade e santidade da verdadeira liturgia católica. Vale a pena tentar resgatar o máximo que pudermos de tudo isso, mesmo porque o próprio Concílio Vaticano II em verdade não revogou e muito menos aboliu a base da fórmula litúrgica de sempre, mas apenas tentou simplificar - sem se obter o resultado esperado - algumas de suas partes, o que não impede que possamos preferir e procurar restaurar o modo antigo, especialmente após a liberação da Missa Tridentina pelo amado Papa Bento VI. Eu, particularmente, muito embora tenha crescido já dentro ambiente pós conciliar e da Missa nova, sinto-me um desolado sobrevivente nesta era apostática, pelo que posso, hoje, entender melhor o verdadeiro significado e a finalidade da Santa Missa, razão pela qual prefiro, sem sombra de dúvida, a Missa Tridentina à Missa nova, lamentando muito não poder assisti-la aqui.

Missa de Sempre.

Missa de Sempre