Farsa sobre abusos: "Os bispos estão preocupados apenas com a boa aparência"
A publicação mais recente dos bispos dos EUA concluiu que 54% (!) das alegações recebidas entre julho de 2018 e junho de 2019 não eram credíveis. O resto ainda não está decidido.
Padres falsamente acusados foram recentemente aos tribunais em San Diego, St. Louis, Nova Orleans, Omaha, Nebraska e Youngstown, Ohio. Mais estão a caminho.
O padre de Detroit Eduard Perrone (foto) ganhou um acordo de US$ 125.000 contra um detetive que fabricou uma denúncia de estupro.
O agora inocentado padre de Buffalo Roy Herberger abriu um processo de difamação em 2020 contra um homem que o acusou falsamente depois que a diocese de Buffalo ofereceu dinheiro para “vítimas de abuso”.
Christopher Kolomjec, advogado de defesa, disse que os bispos não protegem os direitos dos padres: “A Igreja está apenas preocupada em ter uma boa aparência”.
Peter Tilem, advogado de defesa de White Plains, foi inundado com ligações desde que novas leis tornaram mais fácil acusar. Ele recusou pelo menos dez “clientes de abuso sexual” cujos casos pareciam “duvidosos”.
"Os tribunais estão inundados de casos, é difícil separar oportunistas de vítimas reais", disse ele, "não há barreira que impeça alguém de dizer que alguém fez algo contra si há 40 anos".
"Na Igreja dos Estados Unidos, existe uma presunção de culpa", acrescentou Robert Flummerfel, advogado de Las Vegas: "Como a Igreja está sob pressão para ser dura com os abusadores, muitos padres sentem que estão sendo jogados sob o ônibus".
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