Cardeal de Francisco quer ser "abençoado por mulheres" (vídeo)

O cardeal Álvaro Ramazzini (74 anos), de Huehuetenango - Guatemala, presidiu a Eucaristia de 25 de novembro pelo “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher”, feriado da ONU, e pelo quarto dia de uma Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe.

Ao final do serviço, ele teve a ideia de inverter os papéis. Ele ordenou que as mulheres presentes subissem à mesa de refeição e os bispos co-residentes e o padre descessem ao público. Então ele disse às mulheres para “concederem a bênção”. Todos obedeciam ao prelado de Francisco como ovelhas.

Ramazzini queria que a performance “expressasse a igualdade que existe entre homens e mulheres batizados” - como se dar uma bênção fosse um sinal de desigualdade. Ele ainda explicou seu show como um reconhecimento do “valor de nossas irmãs mulheres” - como se uma bênção agregasse “valor” a uma bênção e não a um abençoado.

Por fim, ele explicou a “bênção” como expressão de um compromisso “com a eliminação de toda violência contra as mulheres” - enquanto exercia violência contra as mulheres, empurrando-as para um papel que não era o delas.

No entanto, pode muito bem ser que o poder de bênção dessas mulheres abusadas fosse mais forte do que o de um prelado de Francisco diluído e conformista.

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