Em 9 de julho, o gabinete de imprensa do Vaticano divulgou um extenso Instrumentum Laboris de 50 páginas para o Ex-Sínodo dos Bispos de outubro.
Foi compilado por um grupo de vinte "peritos" e "teólogos" sinodais escolhidos a dedo. De forma notável, as chamadas questões quentes são evitadas.
A questão homossexual não é abordada diretamente. O texto fala apenas do acolhimento de pessoas que "se sentem rejeitadas", excluídas ou à margem da Igreja e "que lutam pelo seu pleno reconhecimento" [por exemplo, os católicos].
Os participantes são avisados de que não haverá debate em outubro sobre a ordenação [inválida] de diaconisas.
No entanto, o texto inventa "um apelo para que homens e mulheres leigos com formação adequada contribuam para a proclamação da Palavra de Deus, incluindo na celebração da Eucaristia", abusos que foram introduzidos em muitos países já há décadas.
Menciona os regulamentos da Igreja que permitem aos leigos batizar ou assistir a casamentos em circunstâncias excepcionais …Mais