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Cardeal: A Igreja alemã se entrega a "ideias exóticas"

"As pessoas exigem que Cristo se conforme conosco", disse o cardeal de Sarajevo Vinko Puljić, de 75 anos, ao site MariaEinsPunktNull.de (16 de maio), referindo-se ao declínio da Igreja alemã.

Puljić nasceu como o décimo segundo de treze filhos. Sua mãe morreu quando ele tinha três anos. Aos 45, Puljić foi nomeado arcebispo e, aos 49, cardeal.

Tem um ditado na Bósnia, explicou ele, que diz: "Se você não age como pensa, começa a pensar como age". Uma Igreja que sobreviveu ao comunismo, como a Igreja da ex-Iugoslávia, "não tem ideias exóticas" como o Caminho Sinodal Alemão, que exige sacerdotisas ou a abolição do celibato, enfatiza Puljić.

Segundo ele, essas exigências "ofendem e surpreendem" os fiéis de sua diocese. Ao contrário da Alemanha, as paróquias da Bósnia não morreram.

“Não podemos entender uma Igreja na qual 'sacrifício' se tornou uma palavra estrangeira e há um Cristo sem cruz”, continua Puljić: “Pode haver discussões sobre todas as questões, mas com base no Evangelho e não com base na secularização e relativismo".

Fotografia: Vinko Puljić, © Mazur, CC BY-NC-SA, #newsJbqxuxbtjp