A França vai consagrar o crime do aborto como um "direito constitucional" numa sessão conjunta do parlamento na próxima semana, depois de o Senado ter votado a favor desta abominação na quarta-feira à noite. O regime tornará a objeção de consciência um "crime".
A maioria necessária no parlamento é uma mera formalidade. O Presidente Emmanuel Macron proclamará a nova Constituição a 8 de março.
A Conferência Episcopal Francesa declarou, a 29 de fevereiro, que o aborto é um atentado à vida no seu início e não pode ser visto na perspetiva dos direitos das mulheres. Ninguém os ouve, porque a sua oposição ao assassínio de crianças tem sido morna e sem convicção ao longo dos anos.
"Onde está o 'temos de salvar vidas' que foi o refrão oficial [hipócrita] durante a crise da Covid?", pergunta D. François Touvet, bispo de Fréjus-Toulon.
O antigo arcebispo de Paris, Michel Aupetit, que é médico, escreveu no Twitter: "O aborto na Constituição. A cláusula da consciência dos prestadores de cuidados é …Mais