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Caso estranho: falsas acusações levam padre ao suicídio

Os anglicanos ingleses expressaram “profundo arrependimento e pesar” pelas falsas alegações de abuso infantil contra o padre Alan Griffin, +76, que se enforcou em novembro de 2020 em sua casa.

De acordo com o legista, Griffin não conseguiu lidar com uma investigação sobre sua conduta, cujos detalhes e fonte nunca lhes foram informados.

Ex-pároco anglicano, Griffin havia se convertido à Igreja em 2012 e se tornado padre católico do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham quando, em 2019, a diocese anglicana de Londres iniciou uma investigação contra ele, embora não tivesse recebido reclamações, e encaminhou as reclamações para a Igreja Católica.

Eles incluíram alegações de que Griffin abusou de menores e copulou enquanto era HIV+ e se considerava um risco de infecção.

O relatório do legista confirma que “Griffin era um padre gay HIV positivo (carga viral indetectável)” que tentou suicídio em 2010 ao saber de seu status sorológico.

No entanto, ela criticou os procedimentos da Igreja contra Griffin, dizendo que "há o risco de que futuras mortes ocorram a menos que medidas sejam tomadas". Como uma medida incomum, o legista colocou a Igreja da Inglaterra sob o dever de responder ao relatório para evitar mortes futuras. Uma cópia do relatório foi enviada a um "parceiro do padre Griffin".

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