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Cardeal pregador do retiro da cúria romana: "silêncio interior" ante "ruídos" após a renúncia …

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18 de fevereiro de 2013

Retiro da Cúria Vaticana
Cardeal pregador do retiro da cúria romana: "silêncio interior" ante "ruídos" após a renúncia do Papa
VATICANO, 18 Fev. 13 (ACI/Europa Press) .- O Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, o Cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ressaltou a importância do "silêncio interior", alentando a liberar-se dos ruídos que "multiplicam-se, sobretudo nestes dias", durante a primeira pregação dos exercícios espirituais que o Papa Bento XVI e os seus colaboradores da Cúria Romana estão fazendo nesta semana.
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MANCHETES DO DIA

VATICANO
Cardeal Ravasi alenta ao "silêncio interior" ante "ruídos" após a renúncia do Papa
AMÉRICA
Sacerdote: Depois de ser abusada, minha mãe não abortou, perdoei e confessei o meu pai
MUNDO
Cardeal Sarah visitará refugiados da Síria na Jordânia atendidos pela Cáritas
Decisão de renunciar é benéfica para a Igreja, diz irmão do Papa Bento
Católico em Dia
Evangelho:

Santo ou Festa:

São Simeão (Bispo e Mártir)
Um pensamento:
"Deus em cada momento me sustenta. Tudo o que vejo me fala de seu poderio infinito e de seu amor. Unindo-me a seu Ser divino me santifico, me aperfeio, me divinizo".
Santa Teresa dos Andes

VATICANO

Cardeal Ravasi alenta ao "silêncio interior" ante "ruídos" após a renúncia do Papa
VATICANO, 18 Fev. 13 (ACI/Europa Press) .- O Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, o Cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ressaltou a importância do "silêncio interior", alentando a liberar-se dos ruídos que "multiplicam-se, sobretudo nestes dias", durante a primeira pregação dos exercícios espirituais que o Papa Bento XVI e os seus colaboradores da Cúria Romana estão fazendo nesta semana.
O Cardeal Ravasi é o pregador dos exercícios de Quaresma deste ano, que se celebram na capela do Palácio Apostólico, dedicada à Virgem com a exposição eucarística e as segundas vésperas do primeiro domingo de Quaresma, e vão aprofundar sobre o tema "O rosto de Deus e o rosto do homem na oração".
"Estes momentos de exercícios são como liberar a alma do pó das coisas materiais, também da lama do pecado, da areia do banal, das urtigas dos falatórios que, sobretudo, nestes dias, ocupam sem cessar nossos ouvidos", advertiu.
Além disso, o Cardeal Ravasi indicou que "rezar é respirar, porque a oração é como o ar para a vida" e apontou que rezar "é pensar, é conhecer Deus, como fazia Maria que custodiava os eventos em seu coração".
Igualmente, assinalou que é também "lutar com Deus, sobretudo quando estamos na aridez, na escuridão da vida, quando elevamos ao céu o clamor desesperado, que pode parecer blasfemo". Por último, assinalou que "rezar é amar, poder abraçar a Deus e a oração é algo assim como o olhar silencioso entre dois apaixonados".
Nesta linha, o Cardeal Ravasi, citando a Pascal, remarcou que "na fé, assim como no amor, os silêncios são mais eloquentes que as palavras". "Dois apaixonados, quando acabam todo o repertório de lugares comuns de seu amor, se estiverem verdadeiramente apaixonados, olham-se aos olhos e calam", explicou.
Os exercícios espirituais acontecerão até a manhã do próximo sábado 23 de fevereiro, como é habitual, por isso a próxima quarta-feira não haverá audiência nem nenhuma outra atividade.
Depois do término dos exercícios espirituais, no mesmo sábado 23, o Papa Bento XVI receberá ao final da manhã em audiência privada ao presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano.
Do mesmo modo, no domingo 24 de fevereiro o Pontífice rezará o último Ângelus com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro e na quarta-feira 27 de fevereiro fará sua última audiência geral, que se realizará na Praça de São Pedro. Este evento será o último público do pontificado de Bento XVI.
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AMÉRICA

Sacerdote: Depois de ser abusada, minha mãe não abortou, perdoei e confessei o meu pai
REDAÇÃO CENTRAL, 18 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Eu poderia estar em uma lata de lixo, mas me deram a vida", afirma o sacerdote Luis Alfredo León Armijos, de Loja (Equador) quem aos seus 41 anos compartilha sua história. O seu nascimento foi fruto de um estupro quando sua mãe tinha apenas 13 anos. O presbítero também conta como conheceu e perdoou o seu pai a quem confessou e que agora leva uma vida de fé.
Em diálogo telefônico com o grupo ACI em 6 de fevereiro, o sacerdote diocesano e pároco da Paróquia São José em Loja, relatou que sua mãe, María Eugenia Armijos Romero, quando ainda era menor, cuidava e limpava uma casa em Loja para ajudar os seus pais e seus sete irmãos: "o dono da casa aproveitando que estava sozinho, abusou dela deixando-a grávida".
Apesar do rechaço de sua família que "não queria que o bebê nascesse e por isso batiam na sua barriga e davam-lhe algumas bebidas para que abortasse", María sempre defendeu a vida de seu filho e ao ver-se sozinha e sem apoio "orou e sentiu em seu coração que o Senhor lhe dizia: defende essa criança que está em ti", contou o Pe. León.
María fugiu de Loja para a cidade de Cuenca onde sobreviveu por seus próprios meios. No domingo 10 de outubro de 1961 às 10:00 a.m., em um parto cheio de complicações por sua pequena idade e fraca contextura, nasceu Luis Alfredo com alguns problemas respiratórios que o amor de mãe também ajudou a sanar.
Depois de um tempo e com a ajuda paterna, María voltou para Loja para começar "uma vida como mãe solteira. Meu pai aceitou reconhecer-me e encarregar-se de mim, mas isso não quer dizer que as coisas estavam bem entre eles", relatou o Pe. León.
O presbítero recorda que seu "pai visitava sempre a casa e cumpria suas obrigações para conosco. Eles (seus pais) tiveram mais 3 filhos, e minha relação com ele era distante, mas boa. Eu tinha muito respeito por ele, infundia autoridade, foi muito forte comigo, me levava para trabalhar".
Quando o Pe. León tinha 16 anos o convidaram à Renovação Carismática onde "tive meu primeiro encontro com Cristo, aprendi de seu amor maravilhoso", e começou a pregar e dar catequese "em todo lugar que Deus me colocava" como nos ônibus e nas casas de recuperação de menores.
Aos 18 anos sentiu o chamado à vocação sacerdotal e ingressou no Seminário de Loja sobrepondo-se à oposição do seu pai. "Ele me dizia: você não pode ser sacerdote porque você deve saber bem quem você é".
Com uma permissão especial do Bispo por sua pouca idade, foi ordenado aos 23 anos: "foi toda uma bênção para minha vida", recorda.
Dois anos depois ingressou no Caminho Neocatecumenal e sua mãe lhe contou, depois de terminar a relação com seu pai, como foi que veio ao mundo. Isso marcou o ponto de início para um caminho de reconciliação de ambos. O sacerdote ajudou a sua mãe a entender que não podia odiar o seu pai e que Deus a convidava a amar sua própria história.
O sacerdote relatou ao grupo ACI que com esta experiência ele compreendeu que sempre tinha pregado aos outros sobre o amor de Cristo em suas vidas e agora entendia que "Deus me permitia ser sacerdote não para julgar, mas para perdoar, para ser instrumento de sua misericórdia, e eu tinha julgado muito o meu pai por tudo".
Anos mais tarde recebeu uma ligação do seu pai "ia fazer uma operação e estava com medo, e me disse: quero que me confesse". Depois de 30 anos sem comungar, "meu pai retornou à comunhão, à Eucaristia".
"Eu lhe dizia: pai, você merece o céu, uma vida eterna, assim como a Igreja também está me fazendo ver o céu, e nesse momento os olhos do meu pai se encheram de lágrimas".
Quando o Pe. León prega para mães gestantes que passam por dificuldades lhes recorda que assim como Jeremias, Deus forma no ventre a vida de um filho, e que não o vejam como "um filho que traz sofrimento, que traz dor, eu lhes digo que um filho traz a salvação, traz bênçãos".
"Como Jesus Cristo que foi insultado, açoitado, já desde menino foi causa de cruz e de dor, em seus filhos recebam a bênção de Jesus" adicionou.
O presbítero aconselha aos filhos que conheçam bem "a própria história. Aprendam a ver as coisas desde o amor de Deus. Podemos inteirar-nos de nossa história e odiar a própria vida, julgar a Deus como aconteceu comigo, mas descobri que o amor de Deus tinha estado aí me cuidando em toda a vida".
"Jovem, se o pai da terra errou e te falhou, Deus Pai nunca nos falhou. Se for filho e mãe solteira deve ver em sua vida como Deus Pai te cuidou", exorta.
"Eu poderia estar em uma lata de lixo, mas me deram à vida, eu digo é uma gratuidade, tudo o que tenho, a vida em si mesmo é um dom delicioso que Deus dá", concluiu.
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MUNDO

Cardeal Sarah visitará refugiados da Síria na Jordânia atendidos pela Cáritas
VATICANO, 18 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cardeal Robert Sarah e Dom Giampetro Dal Toso, Presidente e Secretário do Pontifício Conselho Cor Unum, respectivamente, viajarão nesta terça-feira 19 de fevereiro para a Jordânia, onde visitarão os refugiados da Síria nesse país, e alentarão o infatigável trabalho da Cáritas na região ante o conflito que já cobrou a vida de milhares de pessoas.
Em um comunicado divulgado hoje pelo Escritório de Imprensa da Santa Sé, informa-se que o Cardeal Sarah e Dom Dal Toso visitarão a Jordânia para participar do foro regional do Caritas do Oriente Médio – a África do Norte – Corno de África.
O evento, assinala o texto, "será uma importante ocasião para revisar a ajuda humanitária outorgada por organismos de caridade católicos, em particular Cáritas, aos prófugos e vítimas do violento conflito na Síria".
A situação nesse país é atualmente insustentável, indicam. Alguns falam de 1 milhão de refugiados, outros de 2,5 milhões de afetados, quase 100 mil mortos diretamente por causa da violência.
"O rígido inverno é outra causa que está contribuindo muito a este triste balanço dos sofrimentos de um povo, golpeado em seu rosto social mais débil e vulnerável".
Durante esta viagem, o Cardeal e Dom Dal Toso visitarão diversas localidades onde se acolhe pessoas que fugiram do conflito da Síria. O Cardeal se reunirá também com o rei da Jordânia, Abdullah II Ibn Al Hussein.
Em novembro do ano passado o Cardeal Sarah já tinha visitado o Oriente Médio. Viajou ao Líbano para fiscalizar o trabalho da Cáritas e, além de fazer um chamado à paz na Síria, entregou um milhão de dólares de parte do Papa Bento XVI para colaborar com os afetados pelo conflito.
Naquela oportunidade o Cardeal se reuniu com 20 agências caritativas católicas que trabalham no Líbano, Síria, Jordânia, Turquia e Iraque.
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Decisão de renunciar é benéfica para a Igreja, diz irmão do Papa Bento
MADRI, 18 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O irmão mais velho do Papa Bento XVI, Mons. Georg Ratzinger, assinalou que a decisão que tomou de renunciar ao pontificado, "é benéfica para a Igreja", considerando que com a idade (quase 86 anos) "as forças vão diminuindo".
Assim o indicou Mons. Ratzinger, de 89 anos de idade, em entrevista Telefônica concedida ao jornal espanhol ABC, a quem indicou que quando Bento XVI lhe contou sua decisão de renunciar lhe disse que "ia renunciar ao cargo e que a razão é a progressão da idade. Ele já não tem as forças. Está em um processo natural de envelhecimento, no qual também estou eu".
Sobre sua renúncia, o conotado músico disse sobre o Papa que "meu irmão deseja mais calma para sua velhice. É que com a idade, as forças vão se perdendo. É uma decisão benéfica para a Igreja. Além disso, teve que enfrentar tarefas difíceis e ele fez tudo o que podia fazer. É uma decisão que simplesmente se deu. É o curso da vida e ninguém se livra disso".
Ao ser perguntado sobre como acha que será recordado o Santo Padre, Mons. Ratzinger disse que espera que seja "recordado como um Papa que se empenhou com todas suas forças por aprofundar e ampliar a fé da Igreja. E que foi um exemplo de uma vida crente orientada pela fé".
Mons. Georg Ratzinger pediu também aos espanhóis que "agradeçam a Deus por ter-nos concedido nos últimos anos a um bom Papa e peçam que nos dê outra vez a um bom dirigente para a Igreja".
Em uma conferência de imprensa improvisada pouco depois do anúncio da renúncia do Papa, seu irmão disse sobre Bento XVI que uma vez que esteja no mosteiro do Vaticano "não vai ser um aposentado de tempo completo. Não ficará esperando que o dia acabe".
Mons. Georg Ratzinger disse que espera que "no futuro tenhamos mais tempo um para o outro". É provável que tenha um lugar no novo domicílio: "é provável que me deem uma habitação própria". Por outra parte, descartou que em curto prazo o Papa vá viajar a Alemanha.
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