Parágrafos 103 e 111: Esqueçam o restante do documento do Sínodo
Os únicos parágrafos importantes são o 103 e o 111. Ambos receberam a menor taxa de aprovação.
• 103: fala sobre "diaconisas". Não chega a pedir por elas, mas afirma que as consultas na Amazônia e no Sínodo mostraram que era necessário um "diaconato permanente" para as mulheres. O parágrafo pede para compartilhar isso com a Comissão sobre as "diaconisas", estabelecida pelo Papa Francisco em 2016.
• 111: fala sobre a criação de sacerdotes casados. O parágrafo é cheio de palavreado para criar fumaça. Finge que o celibato é "um presente de Deus", para pedir sua abolição.
Isso é feito com o truque "diversidade legítima", que "não prejudica a comunhão e a unidade da Igreja", mas nunca é aceito como argumento para promover coisas católicas.
O parágrafo 111 pede o estabelecimento de "critérios e provisões" para ordenar ao sacerdócio "homens adequados e reconhecidos da comunidade, que tiveram um diaconato permanente e frutífero para celebrar os sacramentos nas áreas mais remotas da região amazônica". Geralmente, o termo "presidir" é preferido do que "celebrar".
Ele admite que alguns delegados desejariam "uma abordagem universal ao tema".
O celibato remonta a Cristo, que chama seus apóstolos para longe de suas famílias. Mas o documento menciona Cristo apenas 19 vezes, de maneira decorativa, enquanto o termo ecologia/ecológico aparece 44 vezes, e a palavra da moda "novo" até mesmo 69 vezes.
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