ELTON DE OLIVEIRA SOARES
309

Sem ambiguidades, Francisco nunca foi tão direto como agora no Cazaquistão ao dizer que quer uma igreja sem dogmas e sem moral

A equação de Francisco é subtrair a moral da Igreja para reduzir a zero seus dogmas

Pode parecer estranho vermos pessoas como o cardeal Raymond Burke dizer que devem fazer “oposição ao papa”, uma vez que, isso pode soar como um cisma aberto. Porém, existe boas razões para os bons católicos escutarem o que o cardeal fala. Muito provavelmente, Burke já sabe que um legítimo papa nunca poderia ir contra o Sagrado Magistério como Francisco o faz. Um exemplo é a nova viagem de Francisco para Ásia, onde vemos um líder da Igreja católica desafiar em discurso os valores da moral católica, nos fazendo entender que há uma necessidade urgente de se opor a Francisco.
No terceiro dia de sua viagem para o Cazaquistão(15/09/2009), na catedral de Nur-Sultan, Francisco fala em “uma Igreja mais habitada pela alegria do Ressuscitado”. De fato, o Evangelho de Cristo nos traz alegria, mas com certeza não é a mesma alegria que Bergoglio se refere.
Insistindo muito no multiculturalismo, sem se dar conta, Francisco acaba revelando o seu plano de demolição da Igreja ao dizer:

as comunidades cristãs, em particular o Seminário, sejam ‘escolas de sinceridade’: não ambientes rígidos e formais, mas ginásios de treino para a verdade, a abertura e a partilha...A abertura, a alegria e a partilha são os sinais da Igreja primitiva; mas são também os sinais da Igreja do futuro. Sonhemos e, com a graça de Deus, construamos uma Igreja mais habitada pela alegria do Ressuscitado, que rejeite medos e lamentos, que não se deixe endurecer por dogmatismos e moralismos”

Nessas palavras, Francisco claramente acaba de demolir o que restava da doutrina católica dentro do Vaticano, afirmando a necessidade de rejeitar dogmatismos e moralismo. Perceba-se que, com essa rejeição aos dogmas, Francisco nos dá uma ideia bastante precisa do que pretende: rejeição ao medo(medo de ir para o inferno, onde entendemos que é um estado de autoexclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados, cf. Catecismo 1033 ).O único cisma que está acontecendo vem do próprio Francisco que, com palavras bem claras, está rompendo com o Santo Magistério da Igreja e com o próprio Cristo. Um papa legítimo nunca falaria tal coisa.

Devemos sim resistir aos ensinamentos de Francisco, evitando qualquer tipo de comentário que os seus leais servos podem usar para nos atacar.

O Papa: uma Igreja sem medos e lamentos, livre de moralismos - Vatican News

Quem são os cardeais rebeldes que acusam o papa Francisco de heresia - BBC News Brasil
#papafrancisco
#cardealburke
#Vaticano
#cazaquistão
#ásia
#CATECISMO
Domínio público