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Nova declaração: “Somos verdadeiros amigos de Francisco”

O cardeal Burke e o bispo Schneider publicaram mais um documento de três páginas, como “Esclarecimento sobre o significado da fidelidade ao Sumo Pontífice”.

No texto, eles notam uma confusão doutrinária “quase generalizada” na Igreja a respeito da Comunhão para adúlteros e a aprovação da fornicação homossexual e do paganismo.

Burke e Schneider pedem ao Papa Francisco para que “rejeite inequivocamente os evidentes erros doutrinários” no documento de trabalho do Sínodo Pan-Amazônico e também a abolição do celibato.

Eles qualificam o Documento de Abu Dhabi de Francisco e os erros no documento do Sínodo como “uma traição” a Cristo e à fé católica.

Em seu texto, eles também justificam a necessidade de falarem [se encurralando] referindo-se às suas consciências, à Bíblia e aos Santos, e criticando uma atmosfera de papolatria.

Burke e Schneider sentem falta de “em nossos dias” [leia-se: pontificado de Francisco] a possibilidade de um debate teológico honesto, porque recebem como resposta apenas “argumentos sentimentais” ou “argumentos do poder”.

Os dois ressaltam que suas próprias “expressões respeitosas” são “imediatamente reprimidas” como sendo “contra o Papa” ou mesmo “cismáticas”.

Entretanto, eles insistem ser “verdadeiros amigos do Papa Francisco”, que têm uma “estima sobrenatural” pela pessoa e ofício de Francisco.

Fotografia: Raymond Burke, © Joseph Shaw, CC BY-NC-SA, #newsPatnyooxug