Editorial: “Igreja em saída” ou “Igreja de saída”?

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Oremos pelo clero.
Deixai, ó Jesus, que em vosso Coração Eucarístico, depositemos as mais ardentes preces pelo nosso clero. Multiplicai as vocações sacerdotais em nossa pátria; atraí ao vosso altar os filhos do nosso Brasil; chamai-os com instância ao vosso ministério!
Conservai na perfeita fidelidade ao vosso serviço aqueles a quem já chamastes; afervorai-os, purificai-os, santificai-os, não permitindo que se afastem do espírito de vossa Igreja.
Não consintais, ó Jesus nós Vos suplicamos, que debaixo do céu brasileiro sejam, por mãos indignas, profanados os vossos mistérios de amor. Com instância vos pedimos: deixai que a misericórdia de vosso Coração vença a vossa justiça divina por aqueles que se recusaram à honra da vocação sacerdotal, ou desertaram das fileiras sagradas.
Por vossa Mãe, Maria Santíssima, Rainha dos Sacerdotes, atendei, Jesus, a esta nossa insistente oração. Ó Maria, ao vosso coração confiamos o nosso clero: guiai-o, guardai-o, protegei-o, salvai-o!
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Editorial: “Igreja em saída” ou “Igreja de saída”?
Por FratresInUnum.com – 5 de setembro de 2017

Desde que foi eleito, Papa Francisco se propôs a dar uma guinada radical nas direções pastorais da Igreja, um “giro copernicano” que se poderia muito bem resumir naquele que tem sido o horizonte mesmo da missão jesuítica a partir do Pe. Pedro Arrupe: não mais salvar as almas, mas salvar o planeta, salvar o mundo, numa verdadeira inversão – da transcendência para a imanência.
À esquerda, Jornada pela Vida na Praça de São Pedro, em 2007. À direita, a Jornada de 2017.

Essa nova dinâmica pastoral foi bem sintetizada por Francisco naquela expressão paradigmática que passou a ser reverberada por toda a hierarquia: agora nós somos uma “Igreja em saída”.
Mas, perguntamo-nos, saída para onde?
O Papa reinante quer levar a cabo as suas reformas, mas, para isso, conta com um clero apático. E esta apatia foi gerada – nada mais, nada menos que – pelas mesmas reformas que ele deseja implementar.
Não fossem essas ideologias progressistas, os padres católicos estariam, como há tempos, ocupados com a salvação das almas. Mas, se não há mundo a ser salvo e, ao contrário, há uma Igreja que precisa se adaptar à moral vigente no ocidente em franca decadência, não há mais sentido em consagrar a própria vida para fazer o mesmo que qualquer ONG pode fazer.
Olhando para a realidade do clero, o que vemos? Padres estressadíssimos por causa de uma agenda diocesana repleta de reuniões inúteis, nervosos por causa das pressões dos bispos sempre atentos às exorbitantes taxas econômicas com as quais enriquecem as suas cúrias e ciosos de sua própria autoridade episcopal, pressionados pelas elites de urubus que compõem o laicato apegado aos seus cargos em paróquias e pastorais, doentes, que acabam desenvolvendo problemas psiquiátricos como a depressão, obesos ou mesmo vítimas de outros vícios, motivados pela ansiedade não tratada, chegando, em números nunca divulgados, aos extremos do enlouquecimento e do suicídio…
De fato, estamos em saída para onde? Para o cemitério? Para as clínicas psiquiátricas?…
Quem serão os missionários que levarão adiante a caricatura de misericórdia às periferias do mundo? Esses professores dos institutos de teologia, que defendem a “opção preferencial pelos pobres”, mas cuja única opção preferencial é retirar seu ordenado no fim do mês para gastá-lo em restaurantes luxuosos, em férias no exterior ou em diversões, digamos, pouco ortodoxas? Esses padres modernistas não se sacrificam, não se imolam, não aguentam sequer ouvir confissões… Como suportarão saírem de seu conforto para irem aos últimos dos últimos?
Essa “igreja pobre e para os pobres” de Francisco é apenas um slogan e permanecerá assim para sempre. Os pioneiros da Teologia da Libertação, pelo menos, eram pastores formados segundo uma mentalidade antiga, tinham uma paternidade entranhada na alma. Eram incrédulos, mas atraíam os outros e se doavam. Eram incrédulos sinceros. Já os progressistas atuais são a pior vergonha do progressismo. Os que defendem Francisco são a expressão mais acabada do fracasso de um modelo de Igreja que não deu certo e não dará.
Querem dar os sacramentos para quem os despreza. A “Igreja em saída”, em seus discursos e em sua atuação, em sua autoaniquilação e esfacelamento, é o oposto de uma “Igreja em entrada”.
Acordem, senhores. Este delírio é perigoso! Alguém tem notícias de um surto de conversões na Europa ou em algum outro lugar do mundo? Suas Igrejas estão mais cheias e com fieis mais fervorosos desde que entronizaram este papa?
“Padre, o Sr. pode me atender?”. “Não, querido. Estou de saída”. Quem nunca ouviu essa desculpa?… E é assim que a Igreja de Francisco, de “Igreja em saída” se tornou e sempre será uma “Igreja de saída”.

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10 Comentários to “Editorial: “Igreja em saída” ou “Igreja de saída”?”

Rogério Amaral Silva
5 setembro, 2017 às 3:16 pm
Ferreti, seu texto me fez lembrar a crônica publicada na “Montfort” “Dois Sermões, duas Missas, duas Igrejas”, disponível em www.montfort.org.br/…/doissermoes
É tão dramático, quanto o que você escreveu aqui. Recomendo a leitura a todos.
Responder

Alex
5 setembro, 2017 às 3:26 pm
Esse editorial descreve com perfeição a situação do clero hoje em dia!!! A situação referida de os padres terem de participar de reuniões inúteis (eu concordo plenamente com essa afirmação) se deve ao fato de as paróquias estarem cada vez mais nas mãos de leigos, principalmente mulheres, que deveriam estar cuidando de seus filhos, maridos e netos, mas não! estão lá (nas paróquias) mais para atender às suas necessidades psicológicas do que para servir a Deus e ao próximo.
Como consequência dessas reuniões inúteis, como foi observado, os padres ficam estressadíssimos. Mas isso é um lado da moeda. Há também o outro lado da moeda. Eu sei de padres que levam uma vida nada estressante, fazendo apenas o mínimo necessário, se regulando no seu relacionamento com os fieis como se fosse uma relação profissional, no pior sentido capitalista do termo, evitando qualquer tipo maior de compromisso com os fieis que prejudique ou atrapalhe a vida descansada e burguesa que eles levam.
Outro problema dos padres de hoje é que eles, praticamente, só se preocupam com a administração financeira da paróquia. Tudo o mais que não diz respeito ao dinheiro que entra na paróquia e a parte burocrática da paróquia, fica para 2º plano, se, por acaso, lhes der vontade.
Falando dos bispos, é incrível como a qualidade da seleção dos candidatos ao episcopado baixou terrivelmente. Vê-se que o critério principal na escolha dos bispos hoje é a experiência pastoral que eles tiveram quando padres, cargos de superiores que ocuparam e, no 3º quesito, mas, não muito importante, os estudos que tiverem. Numa situação dessas, vê-se que os bispos à semelhança dos padres se preocupam quase que somente com a administração financeira e burocrática das suas dioceses; e, quando, lidam com questões pastorais, o fazem com um viés ideológico, principalmente da TL.
Responder

Alex
5 setembro, 2017 às 3:46 pm
Hoje em dia a Igreja perdeu completamente o seu prestígio social. Ninguém mais dá importância para o que diz a Igreja. Em grande parte isso se deve a decadência do clero. E há também um outro fator, o fator do aumento do ódio à fé cristã. Consequentemente aqueles que quiserem permanecer fieis à fé cristã, serão excluídos da sociedade e até mesmo perseguidos. Sobre, por exemplo, alguns padres já estão pregando, não sendo difícil encontrar algumas pregações na internet sobre o assunto. Mas, gostaria de citar, uma certa profecia do cardeal Ratzinger que fala que os cristãos serão uma minoria no futuro, que cada vez mais se torna presente.
“Da crise atual, uma Igreja emergirá amanhã que terá perdido muito. Será uma Igreja pequena e terá de começar do início. Já não será capaz de encher muitos edifícios construídos nos seus tempos áureos. Ao contrário do que aconteceu até hoje, ela apresentar-se-á muito mais como uma comunidade de voluntários. Como pequena comunidade, ela exigirá muito mais a iniciativa de cada um dos seus membros e certamente reconhecerá novas formas de ministério e criará cristãos com uma formação sólida que serão chamados à presidência da comunidade. O normal cuidado das almas estará a cargo de pequenas comunidades em grupos sociais com alguma afinidade. Isto será atingido com esforço e exigirá muito empenho. Tornará a Igreja pobre e numa Igreja dos pobres e humildes. Tudo isto exigirá tempo. Será um processo lento e doloroso.” (Cardeal Ratzinger)
Responder

Carlos
5 setembro, 2017 às 4:27 pm
Indo ao encontro desse belíssimo editorial, recomendo o artigo “El suicidio del catolicismo”, que saiu hoje em Infocatólica: infocatolica.com/…/1709050437-el-s…
Valeria a pena a tradução…
Responder

PW
5 setembro, 2017 às 5:03 pm
Excelente editorial. É um resumo do que vemos aqui e acolá.
De fato, os gestores da org (filo-rotariana, panteísta, marxista & protestante), isto é, a geração de padres e bispos na casa dos oitenta e mais anos pegaram uma Igreja organizada e funcionando – a que PioXII legou – e entregaram isso que está aí: a casa da mãe joana risonha pra todos, mas banguela.
E a culpa não é só desses esclerosados crônicos que não têm nada a dizer em suas entrevistas, exceto baboseiras e jargões vazios anos ´70; a culpa é também desses arremedos de ortodoxia que foram os pagens de Dom Roberto Marinho, ferrenhos e implacáveis perseguidores da Missa em que (e para que) foram ordenados, bem como todos os burocratas sem alma, sem vida, sem cor, sem teologia e muitas vezes sem vergonha que esses tais pagens deformaram mediante a instilação do seu modernismo, do seu oportunismo carreirista, do seu corporativismo clerical e da sua arrogância fátua de “serem obedientes aos papas” (que devastavam a Igreja).
Agora, comam – ó todas vós, conservantes! – comam a farofa e a galinha dessa encruzilhada de lugar nenhum, pois foi para aqui que as senhôras arrastaram a Igreja! Fartem-se, todas, pois quem acende vela pro diabo tem que jantar com ele.
Responder

Jean Rafael Giese
5 setembro, 2017 às 5:54 pm
Igreja em saída que se converteu em saída pela tangente para ficar no rodapé da História do início da segunda década do século XXI. E em contra partida, a FSSPX vai muito bem obrigado!
Responder

Rafael
5 setembro, 2017 às 6:42 pm
Excelente artigo, que tomo para confrontá-lo com a realidade que vejo em minha Diocese, localizada na Grande São Paulo. As Santas Missas, no mais das vezes irritantemente chamadas de “Celebração Eucarística”, ou “Eucaristia” apenas, estão cheias em todos os horários, tanto no domingo, quanto na Missa em dia útil. Há muitos jovens na vida diocesana e na paróquias, notadamente em grupos da RCC – os jovens frequentam a Santa Missa, alguns até com bastante decoro para sua idade, com moças optando mais por vestidos ou saias compridas para atender ao Ofício Religioso. Sempre se vê algumas mulheres com véus.
As homilias, tirando um ou outro padre que é exceção, são mornas, com o cuidado de não dizer coisas que soem muito apologéticas,e nem pesar na condenação de pecados, vícios ou heresias (impensável usar o termo “heresia” na prédica). No presbitério, aquele batalhão de coroinhas e acólitos, a maioria do sexo feminino. Pelo que sei, a maioria é muito atenta e cumpridora de suas escalas de serviço na Santa Missa, tanto nas Igrejas Matrizes quanto nas comunidades.
Outra coisa que reparo é a ênfase que se dá à Liturgia da Palavra, porque os padres daqui sempre fazem vênia ao se aproximar da Sagrada Escritura, e ao se afastar dela, terminada da homilia. E ele sempre está acompanhado de luciferários, que seguram seus castiçais ladeando o ambão. Porém, na hora da comunhão, a maioria o faz de pé e na mão (noto sempre essa inversão: ênfase na Sagrada Escritura e o descaso para com Jesus Sacramentado,o que é sinal claro de protestantização da Sagrada Liturgia, ainda que branda). Ao mesmo tempo, há uma multidão de Irmãos e Irmãs do Santíssimo aqui (acho que entreguei minha Diocese agora rs). O Terço dos Homens é bem difundido aqui na Diocese, muitos participantes, o que dá alegria: leigos que separam uma hora de seus domingos, sem contar a Santa Missa, para estar na Igreja.
Não dá para dizer que não há vida na Santa Igreja Católica. Há muita participação. O que está acontecendo no Vaticano na Jornada pela Vida, e a diferença gritante entre os participantes de 2007 e os de 2017, não se constata por aqui. Não dá para comparar o Brasil com Roma, ou melhor, com a Itália. Católico brasileiro gosta da Igreja, vai à Santa Missa, está nas atividades de sua paróquia. Dom Odilo, em homilia proferida em Aparecida neste ano, afirmou que não há motivo para tristeza, pois a situação da Igreja não é tão ruim quanto alguns querem acreditar… Se olharmos para o número, realmente, não há razão para a tristeza. Se Dom Odilo olhar para minha Diocese e para o número de vocacionados e seminaristas, abrirá um sorrisão.
Mas uma querida amiga fez a seguinte observação, que achei bastante interessante: as pessoas têm ido a Igreja como para um evento social qualquer. Domingo de manhã, a pessoa está na Santa Missa, e de tarde na casa dos compadres e comadres comendo churrasco, assistindo o futebol e ouvindo sertanejo universitário na maior altura. Os dois compromissos estariam no mesmo patamar, e teriam o mesmo valor. Ninguém se importaria, realmente, de que está diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, na Sagrada Hóstia, diante do Criador de todo o Universo. Ninguém acreditaria profundamente que precisa ser salvo e que é miserável pecador. Em favor disso ela evocou o número de pessoas que fazem a preparação antes da Santa Missa, em silêncio, assim como aquelas que fazem Ação de Graças ante o Sacrário antes de voltar para casa. Pelo que observo, muito poucas. A maioria, antes da Santa Missa, quer colocar a conversa em dia e, acabado o Sacrifício do Cordeiro, sai correndo, às vezes até se avolumando impropriamente atrás da Procissão de Saída, que ainda não percorreu toda a nave (a isso um conhecido disse que se deveria mudar o Missal, e em vez de “Ide em paz e que o Senhor vos abençoe”, deveria ser modernamente: “Ide em paz, e que o Senhor vos alcance!”…)
Enfim, há o aspecto bom, e há o aspecto ruim, que é a tortura de tentar ser bom católico nos dias de hoje. As pessoas não são piedosas, não tem Temor de Deus na Santa Missa. E se não são assim na Santa Missa, não o serão fora da Igreja – dá para concluir diferentemente disso, tendo em vista a situação em que estamos? Ou vamos culpar só os ricos da elite, esses que se afastaram mesmo da verdadeira fé e vivem no indiferentismo religioso muitas vezes? O clero é que está no epicentro dessa questão, porque naquilo que o padre é brando e amigável com a modernidade, seus paroquianos e as famílias deles também o serão. Nem clero e nem paroquianos falam em socialismo como um problema, em maçonaria como problema, em planos de conspiração dos globalistas etc. etc. Não se fala isso. Nem se tem essa linguagem. É tudo em abstrato e generalista: “a corrupção”, “os defraudadores do dinheiro público”, “os arrivistas”, “a sede de poder”, “o vil metal”, “certos políticos”, “certos programas da TV” – isso não desperta ninguém, é lenga-lenga.
A consequência disso eu soube (minha paróquia) que dois dos membros da “elite de urubus do laicato apegado a cargos”, dois notórios “narizes empinados”, um deles petista roxo, saiu em missão popular em dado domingo. A dupla chegou na casa de um espírita, que não os poupou. Ouviram de tudo contra a Igreja Católica e, acuados, não abriram a boca. Entraram mudos e saíram elogiando o espírita, pois concluíram que seria implicância e falta de caridade retrucar, de vez que o pagão “sabia tanto de Jesus quanto eles” e, afinal, seguiria tão bem a Jesus quanto eles…
Complicado… há o aspecto bom, e há o aspecto ruim, que é a tortura de tentar ser bom católico nos dias de hoje. Mantenhamo-nos firmes e, como Afonso Rattisbone no artigo do Pe. Élcio (que Nosso Senhor o sustente neste momento), nos agarremos à Virgem Mãezinha para não escorregarmos da Rocha de Jesus Cristo.
Responder

PW
5 setembro, 2017 às 7:40 pm
Prezado Rafael: todas as coisas boas que vc apontou decorrem do fato de que certas pessoas mantêm ou se esforçam para manter aquilo que a Igreja sempre fez; as coisas deploráveis decorrem todas da esculhambação doutrinal e do carnaval litúrgico favorecidos pelo esquálido e frouxo “rito” montiniano (fabricado em laboratório).
Espero também que os referidos seminaristas não sejam desses que usam calça branca justa de sertanejo ou voem como borboletas em nuvens de purpurina. Ninguém os aguenta mai – só os bispos (que os “acolhem”, favorecem e, por vezes, vão buscar na delegacia).
Para melhor entender a razão da Missa “de sempre”, veja isso:

Alex
5 setembro, 2017 às 11:02 pm
Prezado Rafael, o fato de uma diocese ou paróquia terem as suas atividades em alta, com a participação de muitos fieis não significa necessariamente que as coisas estejam indo bem. Para nós católicos, nós devemos olhar não tanto os números, embora eles tenham o seu significado e importância, mas o sentido profundo com o qual as coisas são feitas. Nós sabemos que, com o Concílio Vaticano II, se formou nas paróquias e dioceses um tipo de estrutura humanista, as coisas funcionam não tanto por razões teológicas profundas, mas por motivos humanistas, humanitários, sociológicos, etc. Em relação à participação dos fieis na missa em sua diocese, sem querer julgar as motivações interiores dos mesmos, também devemos ter cuidado com os números, pois, olhando para a realidade da Igreja no Brasil, na grande maioria das paróquia e dioceses do nosso país, a missa tem sido celebrada mais como um evento social do que como um sacramento, como uma ato de religião, como algo sagrado. Por exemplo, faça uma pesquisa na internet sobre vídeos de celebrações de missa e você poderá constatar isso. No mais, estamos passando por transformações sociais, políticas e religiosas muito rápidas e radicais. Não sabemos se as atuais estruturas eclesiásticas perdurarão no futuro.

Isaías
5 setembro, 2017 às 7:09 pm
As previsões dos Carbonarios pelos anos 1824 aprox. intensificariam daí em diante num ímpeto particular de infiltrarem seus cupinchas dentro da Igreja – hoje desses possuimos tantos – eis aí um conteúdo que pareceria estar absorvido em geral pelo clero atual, inerte, passivo, em nome da “obediencia”, desde baixo até em cima, com raros questionadores – como os 4 das dubia – a saber:
“Na rota que indicamos a nossos irmãos, há grandes obstáculos que teremos de vencer, e muitas dificuldades a superar. … Procurai o Papa de que acabamos de pintar o retrato… e que o clero marche sob vosso estandarte, acreditando ir sempre atrás das bandeiras das Chaves apostólicas. Se quereis fazer desaparecer o último vestígio dos tiranos e opressores, lançai vossas redes como Simon Bar Jonas; lançai-as não no fundo do mar, mas no fundo das sacristias, dos seminários, e dos conventos; e se não demorais, vos prometemos uma pesca mais milagrosa que a deles. O pescador de peixes se converteu em pescador de homens, vós os rodeareis de amigos junto à Cátedra Apostólica…
E se verificarmos os antecedentes do cardeal Bergoglio, se concretizado o que tanto se propaga que sua eleição seria acordada entre partes inimigas da fé católica pois seria dos “seus”; se sim, pelo *abaixo dentre mais, além de se ajoelhar aos pés dos filhotes de Lutero, seriam bons indicativos, sem contarem os regozijos dos inimigos da Igreja à sua eleição, desinteressados em se converterem, dos protestantes, modernistas, das esquerdas em geral, PCs, da famigerada TL etc!
Dessa forma, os novos sacerdotes em geral seriam formados numa nova Igreja aberta ao mundo, à diversidade, tolerante com os pecadores arraigados em seus pecados, a sincréticos, a glbtistas, que não mais faz proselitismo entre pagãos, flagrantemente retrátil em conquistar almas, mas dialogante e satisfeita com o status quo de cada um em sua religião, sem dúvidas, essa mentalidade teria incrementado a apatia geral desde o clero ao povo. A “Igreja em saída”, seria da Tradição para o modernismo?
Existem varias reações nas redes desde o artigo anterior de publicação da entrevista a Dominique Wolton!
*www.youtube.com/watch
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Esta é a paz da Igreja.
"E sim, peçamos a paz, tal como é compreendida e desejada pelos filhos de Deus; uma paz digna deste nome, que a Sagrada Escritura de modo algum separa da Verdade, da Justiça e da Graça; esta é a paz da Igreja: o tranquilo cumprimento da lei cristã, o pacífico desenvolvimento das obras da Fé e Caridade, a afirmação pública da verdade e dos preceitos do Evangelho, a conformidade das leis e instituições humanas com a doutrina e o ensinamento moral de Jesus Cristo, a contínua resistência ao Príncipe das Trevas e a todos aqueles que propagam as suas perversas máximas" - Dom Giuseppe Melchiorre Sarto, então bispo de Mântua -- futuro São Pio X, alocução de 3 de setembro de 1889.
Santo Ezequiel Moreno
"... muitos dos que se dizem católicos ajudam os «revolucionários» . São esses, sempre «moderados», que estimam a «tranquilidade pública» como o bem supremo. Esses católicos tolerantes, condescendentes, brandos, doces, amáveis ao extremo com os maçons e furiosos inimigos de Jesus Cristo, guardam todo seu mau humor para os que gritam «Viva a Religião!» e a defendem sofrendo contínuas penalidades e expondo suas vidas. Para eles, esses últimos são «exagerados e imprudentes, que tudo comprometem com prejuízo dos interesses da Igreja» ".
Nota da edição:
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Cor Iesu Sacratissimum, miserere nobis!
Que tenho eu, Senhor Jesus, que não me tenhais dado?… Que sei eu que Vós não me tenhais ensinado?… Que valho eu se não estou ao vosso lado? Que mereço eu, se a Vós não estou unido?… Perdoai-me os erros que contra Vós tenho cometido. Pois me criastes sem que o merecesse… E me redimistes sem que Vo-lo pedisse… Muito fizestes ao me criar, muito em me redimir, e não sereis menos generoso em perdoar-me. Pois o muito sangue que derramastes e a acerba morte que padecestes não foram pelos anjos que Vos louvam, senão por mim e demais pecadores que Vos ofendem… Se Vos tenho negado, deixai-me reconhecer-Vos; Se Vos tenho injuriado, deixai-me louvar-Vos; Se Vos tenho ofendido, deixai-me servir-Vos. Porque é mais morte que vida, a que não empregada em vosso santo serviço… - Padre Mateo Crawley-Boevey
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