Mais uma heresia de fim de tarde

Em meio aos devaneios de costume, mais uma sutil heresia

Na tarde da sexta-feira, 05/11/2031, durante a inauguração da Sala de Exposição da Biblioteca Apostólica Vaticana, Francisco nos presenteia com mais uma de suas pérolas do conhecimento modernista. Sem temer ser desmascarado, ele chega reinterpretar totalmente o sentido do Evangelho.

Acreditando estar falando baseado nos evangelhos, Bergoglio diz que não devemos deixar de pensar e falar da beleza. E aduterando a Sagrada escritura como de sempre, Francisco afirma que não só de pão vive o coração do homem: “Necessita também de cultura, daquilo que toca a alma, que reaproxima o ser humano à sua profunda dignidade”.

O humanismo que Francisco menciona não tem nada haver com o evangelho de Cristo que é claro e teocêntrico. A verdade é que Bergoglio está totalmente centrado na sua funesta encíclica “Fratelli tutti “ como podemos entender com o desenvolvimento de seu raciocínio:

“Aprecio esta aposta de realizar um diálogo. A vida é a arte do encontro. As culturas adoecem quando se tornam autorreferenciais, quando perdem a curiosidade e a abertura ao outro. Quando excluem ao invés de integrar.”

Sem querer explicar em que parte da História deveríamos ter baixado a guarda e se integrado mais com pagãos e hereges, Francisco questiona qual seria a vantagem de ser guardiães das fronteiras ao invés de guardiães dos nossos irmãos.

É muito curioso que insistentemente use o termo “Igreja em saída”para expressar a Babel que é seu pontificado.
Não há nenhuma dúvida que se inspirou nos escritos de Marx para propor tal revolução na Igreja.
Quando Bergoglio diz que "as culturas adoecem quando se tornam autorreferenciais",
abertamente ele despreza as palavras de Jesus que nos diz o contrario: “Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo”(cf. Mt 5,13).
No minímo sabemos que Bergoglio visa destruir a memória de grandes personagens históricos que ajudaram a construir o que conhecemos hoje por civilização ocidental. Personagens como Carlos Martel que impediu o avanço mouro sobre a Europa em 732D.C. pelo governante de Córdova . Mas como o revisionismo histórico ditado pelo marxismo cultural está sempre sujeito a mudanças, devemos esperar que movimentos radicais de esquerda não vandalize estátuas de Carlos Martel ou dos cruzados, como já fazem com as igrejas centenárias da França. No entanto, visar atacar diretamente os valores essenciais do cristianismo que o próprio senhor nos ensinou é algo bem mais sério e não pode ser deixado passar como se nada tivesse acontecendo. Uma verdade que não pode ser modificada é que Cristo nos legou uma vida baseada no Evangelho, nova e diferente que possa trazer luz ao mundo, portanto, ser referência ao contrário da neurose de Francisco que não diferencia católicos com muçulmanos,budistas e judeus.
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