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LIVRO: O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - CAPÍTULO XIV OS SUCESSORES DE LUTERO. O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - ( PDF ) Áudio Português INTRODUÇÃO CAPÍTULO I O DESAPARECIMENTO DA IGREJA 1. Qual …Mais
LIVRO: O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - CAPÍTULO XIV OS SUCESSORES DE LUTERO.

O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO - ( PDF )
Áudio Português
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I O DESAPARECIMENTO DA IGREJA
1. Qual o mentiroso? 2. Asserção ridícula; 3. A santidade continua; 4. A mentira protestante; 5. Os protestos dos protestantes; 6. A obra de Jesus Cristo; 7. Conclusão.

CAPÍTULO II UM RETRATO AUTÊNTICO
1.Primeiros anos de Lutero; 2. A Vocação de Lutero; 3. Estudos Incompletos de Lutero; 4.Viagem a Roma; 5. Os dois grandes erros de Lutero; 6. Conclusão.

CAPÍTULO III A QUEDA DE LUTERO
1. O estado de alma e a conversão de Lutero; 2. Os escrúpulos de Lutero; 3. Conclusão.

CAPÍTULO IV A ENTRADA EM CENA
1. A questão das indulgências; 2. A declaração de Guerra; 3. Primeira reação da Igreja; 4. Lutero e o Papa; 5. A discussão de Leipzig; 6. Furores de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO V A CONDENAÇÃO DE LUTERO
1. O desesperado; 2. Novas doutrinas heréticas; 3. A Bula de Condenação; 4. Os insultos de Lutero; 5. A excomunhão de Lutero; 6. Perante o Conselho de Worms; 8. Conclusão.

CAPÍTULO VI LUTERO EM WARTBURGO
1. A pretensa missão de Lutero; 2. Aparições do Diabo; 3. Tentações impuras; 4. A liberdade evangélica; 5. Saída de Wartburgo; 6. Fingimento hipócrita; 7. Conclusão.

CAPÍTULO VII SANGUE E LAMA
1. A guerra dos campônios; 2. Lutero e o povo; 3. Lutero autoridade; 4. Adversários do Reformador; 5. O feminismo de Lutero; 6. Raptores e raptadas; 7. Catarina de Bora; 8. O “casamento” de Lutero; 9. O “casamento” de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO VIII OS ALICERCES DAS SEITAS PROTESTANTES
1. Os primeiro projetos; 2. Constituição do protestantismo; 3. Propaganda e Violência; 4. Adversários do reformador; 5. O monge e os fanáticos; 8. Os falsos amigos de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO IX OS AUXILIARES DE LUTERO
1. O fogoso Zwínglio; 2. O iconoclasta Carlostadt; 3. O infame Calvino; 4. O sanguinário Henrique VIII; 5. Outros colaboradores; 6. Conclusão.

CAPÍTULO X ÚLTIMAS LUTAS DO REFORMADOR
1. Na fortaleza de Coburgo; 2. O ódio ao Papado; 3. Bigamia de Felipe de Hesse; 4. Louco ou possesso. 5. Conclusão.

CAPÍTULO XI ÚLTIMOS DIAS E MORTE DE LUTERO
1. O homem terrível; 2. Desgostos e remorsos; 3. Última viagem; 4. A morte misteriosa; 5. Outras opiniões; 6. O enterro de Lutero; 7. Conclusão.

CAPÍTULO XII A CONTRA REFORMA
1. O Concílio de Trento; 2. A sagrada Escritura e a tradição; 3. pecado Original; 4. A Justificação; 5. Os sacramentos em geral; 6. A eucaristia; 7.Penitência e Extrema Unção; 8. Ordem a Matrimônio; 9. Purgatório e indulgências; 10. O culto dos santos; 11. Decretos disciplinares; 12. Conclusão.

CAPÍTULO XIII OS SANTOS E A SANTIDADE
1. Os Papas; 2. As ordens religiosas; 3. Os santos dessa época; 4. Os sábios da época; 5. Conclusão.

CAPÍTULO XIV OS SUCESSORES DE LUTERO
1. Os Batistas; 2. Os presbiterianos; 3. Os metodistas; 4. Os quakers ou tremedores; 5. A fragmentação protestante; 6. Seitas, seitas, seitas; 7. Seitas excêntricas; 8. Conclusão

CAPÍTULO XV O PROTESTANTISMO
1.Julgados por si mesmos; 2. A sentença de morte; 3. Um morto ainda vivo; 4. O simulacro de religião; 5. A mixórdia protestante; 6. A moral protestante; 7. Conclusão.

CAPÍTULO XVI UMA VISTA GERAL
1. Grandes e grandes; 2. Lutero; 3. O grande erro; 4. A interpretação individual; 5. Retratações de Lutero; 6. Fatos significativos; 7. Juízo de um anglicano; 8. Conclusão

OS SUCESSORES DE LUTERO
Já vimos pormenorizadamente a reforma de Lutero e a contra-reforma da Igreja Católica.
Esta ação simultânea, gigantesca, não podia limitar-se à época; devia influir nos séculos posteriores.
Como sinal distintivo desta luta, podemos dizer que é a realização da grande profecia proferida no berço da humanidade: porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua posteridade a posteridade dela. Ela pisar-te-á a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar.
Até a época de Lutero tinha havido heresias, não há dúvida, porém heresias parciais, que foram se dissipando diante de um estudo mais apurado da verdade em discussão. A grande heresia, a heresia universal, que procura, sempre e em tudo, dizer o contrário da Igreja, é o protestantismo.
Os dois campos separaram-se, bem definidos.
De um lado Satanás com seus adeptos, em atitudes de protesto; de outro lado a Virgem Santíssima com o exército dos escolhidos.
A posteridade de Lutero continuou e continua; enquanto a posteridade da Igreja, da Virgem Santíssima continua, igualmente, esmagando a cabeça da serpente, representada pelos protestantes, assíduos em armar contínuos assaltos ao calcanhar dos católicos.
Terminou, sem dúvida, a luta religiosa, brutal, sanguinária, de Lutero, porém o seu ódio continua na ação de sua posteridade, incapaz de viver sem atacar a Igreja Católica.
Os católicos, por sua vez, devem responder às objeções, repelir os ataques e restabelecer a verdade deturpada.
A luta continua e perdurará sempre, até a misericórdia divina abrir os olhos aos nossos irmãos dissidentes, fazendo-os compreender o seu erro e a sua heresia.
No presente capítulo vamos seguir um instante o desenrolar do protestantismo, as mudanças, o seu esfacelamento em centenas de seitas diferentes.
Não é preciso seguir a origem de todas as seitas, pois só as principais são uma 888 (veja NE no parágrafo acima) sem falar das milhares de pequenas seitas secundárias.
Escolhamos entre elas as 4 seguintes, amostra e modelo das outras, e analisemo-las mais minuciosamente.
1. Os batistas, fundados em 1534 por Leyde.
2. Os presbiterianos, nascidos em 1555, por obra de Knox.
3. Os quakers, fundados em 1650, por Fox.
4. Os metodistas, fundados em 1738, por Wesley.

1. OS BATISTAS
A seita batista das 888 é, talvez, a mais pretensiosa, rancorosa e fanática.
Estes sectários não querem ser netinhos de Lutero, e, para renegar a sua origem, fabricaram-se uma genealogia que remontaria até S. João Batista.
É grotesco, mas o absurdo, na linguagem da reforma, se denomina ciência e progresso.
Com uma seriedade que faz rir, estes protestantes dizem ter a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo sido infiel à sua missão, falsificado a doutrina de seu fundador, tornando-se desse modo, inépta para conduzir as almas ao céu; uma parte, entretanto, ficou fiel, separou-se do restante, e foi assim atravessando os séculos até chegar a nós, sob o título de “batistas”.
Escalando, porém, todo o curso da sua história, chega-se a uma tristíssima figura de polígamo chamado JOÃO DE LEYDE, um doido, amancebado com 17 mulheres.
Este homem exaltado é o único e verdadeiro fundador desta seita.
S. João Batista figura no credo batista, como Pilatos figura no nosso; o nome do precursor é para eles um meio de se atribuírem uma origem remota e de esconder melhor a vida torpe e escandalosa de seu genuíno pai.
* * *
O princípio de discórdia foi o batismo das crianças.
Já no princípio da reforma Lutero condenava os chamados profetas de Zwickau, cujo chefe e fundador era o famoso TOMÁS MUNZER, como vimos, um dos participantes na revolta dos campônios, preso na batalha de Frakenhausen, e aí decapitado.
Os sectários de Münzer fizeram depois da cidade de MÜNSTER o centro de sua ação, e foram chamados de ANABATISTAS, um dos quais chamado JOÃO BOCKHOLD, mudou depois o seu nome em JOÃO DE LEYDE; este fanático revolucionou a cidade em 1534 e, na frente de um verdadeiro exército de exploradores, expulsou o bispo, - estabeleceu a comunidade de bens e a poligamia, entregando-se a mil extravagâncias de pseudo êxtases, de profecias e visões.
* * *
Em 1536 um pároco católico de WITTMARSUM, MENON SIMÃO, seduzido pela reforma, apostatou e abraçou as idéias de João de Leyde.
Menon quis suavizar um pouco a doutrina dos sanguinários ANABATISTAS; para distinguir a sua reforma das seitas congêneres, deu-lhe o nome de BATISTAS.
MENON morreu pobre, deixando na miséria a sua infeliz amásia com 10 filhos.
Os batistas estiveram, pois, a sua origem de João de Leyde e de Menon, sacerdote apóstata, de maus costumes, que os separou dos anabatistas.
A doutrina dos batistas reformados respirava ódio implacável ao poder civil.
Batizavam somente os adultos, com uma imersão completa, e estavam aferrados à teologia calvinista da predestinação, salvação e santificação do sábado em vez do domingo.
João Leyde, tendo chegado a dominar com seus adeptos a cidade de Münster, proclamou-se REI ABSOLUTO DE SIÃO, casou-se com 17 mulheres, deu o exemplo da mais hedionda orgia e mandou executar, sem julgamento, todos aqueles qu3e se opuseram à sua vontade.
A reação não se fazer. Os católicos, indignados contra o monstro, cercaram a cidade. Esta se encontrava sem víveres. O carrasco Leyde mandou retalhar os cadáveres dos mortos e distribuir as suas carnes para alimentar os vivos.
O cerco da cidade apertou-se cada vez mais, e, tendo sido tomada a praça, João de Leyde foi supliciado pela indignação popular.
Os anabatistas, repelidos em toda a parte pelos seus crimes de violência e imoralidades, foram se espalhando e enfraquecendo, dando origem a várias seitas novas.
Em 1.600 um anabatista fundou na Holanda a nova seita dos MERGULHADORES (DOMPELAARS).
Estes conservaram as mesmas idéias a respeito do batismo das crianças e obrigaram os adultos a um segundo batismo pela imersão.
Da Holanda as idéias anabatistas passaram à Inglaterra, penetraram na seita dos puritanos, e formaram uma nova ramificação: OS CONGREGACIONALISTAS.
Nesta nova seita, cada grupo devia reger-se a si mesmo; só os anciãos tinham direito de ensinar e apenas os rebatizados podiam ser admitidos.
Entre estes houve nova subdivisão: uns admitiam o batismo por INFUSÃO e outros por IMERSÃO; os primeiros chamaram-se: os primeiros GENERAIS-BATISTAS; os segundos eram ANABATISTAS.
Em 1640, HENRY JESLEY, pastor puritano, mandou um delegado para a Holanda, para ali receber dos mergulhadores o batismo de imersão, e depois, implantar a mesma prática na Inglaterra, onde introduziram a nova seita dos BATISTAS, cujos adeptos foram os puritanos que se insurgiram contra as determinações reais em matéria religiosa.
A seita ficou sem importância até 1688, data em …