A experiência de Francisco ; Uma revolução eclesial que tem até glutonaria na catedral de São Paulo

A experiência de Francisco ; Uma revolução eclesial que tem até comilança (Brunch gourmet) na catedral de São Paulo
Por Soares


Em mensagem de video enviada segunda-feira (30/01/23), Francisco insiste em sua visão de uma igreja renovada. Sua antiga obsessão em colocar o homem à frente de Cristo nunca pareceu tão forte como agora, onde chega a dizer:
"as paróquias não são um clube para poucos, algo que dá uma certa pertença social".
Então, como já era evidente em outras ocasiões, Bergoglio não quer que os fieis se sintam pertencer ao Corpo Místico de Cristo; sendo errado vivermos socialmente no Aprisco do Senhor ao seu ver.
Para o argentino, a fraternidade com os não crentes deve ser mais forte do que a "exclusão", abrindo às portas da igreja para os descrentes:
"deveríamos colocar uma placa na porta das paróquias dizendo 'Entrada livre'".
É curioso que em toda a história da Igreja nunca se observou a exclusão de alguém por origem ou classe como Francisco sugere. Ao contrário, o mundo cristão sempre teve consciência de sua missão evangelizadora para englobar todos os povos na comunidade cristã; como o foi na era das Grandes navegações, período de grande movimentação missionária entre o Velho e o Novo Mundo.
Apenas sempre existiu a necessidade do período de catecumenato para o indivíduo entrar na vida cristã. Não parece sensato permitir a entrada de indivíduos que vão além da simples curiosidade, ocupão os bancos da igreja só para desviar a atenção dos demais fieis com comentários impróprios e vestes inadequadas. Então será a exclusão destes elementos que Francisco fala? O jesuíta parece mesmo distinguir a noção de povo com paroquianos, fazendo termos uma resposta afirmativa para a nossa pergunta. Para melhor entendermos o seu pensamento, vejamos que em suas próprias palavras, ele anseia por um "apelo à revisão e renovação das paróquias(...)", pois
"(...)ainda não deu frutos suficientes para aproximá-las ainda mais do povo".
Renovação essa que já está acontecendo há alguns anos em muitos lugares do mundo, que, dividindo o espaço da igreja com atividades culturais e, outras até consideradas um tanto que mundanas, claramente mostram à todos que a sacralidade ali foi rompida; o ser humano que agora está no centro da vida da igreja e não mais Cristo.
Rompimento esse que pasmos vemos acontecer no Brasil , onde a cada mês, um renomado chef é convidado para comandar um brunch( refeição no modelo britânico)na catedral metropolitana da Sé em São Paulo. Risos e comemorações destoam com os fieis católicos que, logo ali no lado, procuram adorar o Santíssimo.

É esta a proximidade com o povo que Francisco quer? Como ele disse que ainda não deu os frutos suficientes, podemos esperar que o antropocentrismo na Igreja ainda vai ser mais radical do que aquele que já se vê.
Que tempos são estes da igreja bergoliana?

Catedral da Sé, em São Paulo, oferece brunch com visita a áreas exclusivas

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